terça-feira, 31 de maio de 2011

Na Bike da madrugada

Em cada esquina, uma esquina esquisita. Os olhos desejantes, os olhos dos mau.

A bicicleta tem valor, o que esta sobre ela, vale o amor de alguns. E te pedia Senhor que alguns estivessem cegos, para que eu continuasse a ir reto no caminho.

Então não me foi possível nenhum passo a mais.

Fui puxada pelo braço, outro no cabelo, e uma mão áspera e pesada em meu short.

O medo priva a mente do raciocínio. E lembrei da corrida de aventura que participei onde percorri 150 km em 17 horas, correndo, nadando, pedalando e praticando rapel. Os monstros que corriam atrás de mim, não me davam medo como estes cadáveres vivos.

Mas os anjos sorriam, eles te elogiam também. Na carne há a esperança,nas palavras cobertas de uma infinita tranquilidade, cobertas de carinho. Como se o normal estivesse instalado na vida que se vivera ate ontem.

De certa forma culpada pelo acontecimento. Como posso me sentir culpada pela vida social de homens? 

Como  posso cada vez mais mergulhar na existência do que não se explica?

Não amarrarás minhas pernas torneadas, olharei todo o mapa da cidade, como se examina a anatomia do corpo masculino.

Hoje mesmo tomarei o sentido contrario, serei novamente a poeira e a folha levantada pelo vento, a poeira ao vento.

E no vento da madrugada, serei novamente invisível, um pouco de nada e o controle do medo.

Que espantará os olhos mau, onde ele dirá: Pode ir gata, você é gente boa!

Cidade do meu andar. Andar de madrugada,com olhos de felinos, não a caçar, mas a admirar a vida que grita mais que uma matilha de hienas, chorando, para que ruas e avenidas possam ter mais segurança.

Eu vi as mãos da morte, e elas tem anéis. Ásperas como um esfoliante de rosto, olhos negros como o rio

E meus cabelos longos que entrelaçavam de flores feito em trança, pelo calor e transpiração do momento.

Ah como tenho prazer pedalar na madrugada, como sou invisível para vocês, que só conseguem me enxergar pela manha, como uma louca. 

Posso afirmar que todos vocês são desfolhados em não conhecer o que realmente sou. Mas, aquelas almas perversas, sentiram um pouco da minha energia boa.

E seus olhos naquele instante, deixaram de ser corvis de treva. E todos os três foram devorados pelas palavras, palavras de um medo de combate.

Os mesmos que me torturaram, foram os mesmo que me acompanharam ate a segurança.

Cheguei em casa com uma experiência a mais e com um sabor diferente daquilo que não se via.

01:47 horas - 15 minutos de uma vida que nada jamais continua, tudo recomeça de novo, hoje as 20:00.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Diga: Eu amo você!

O mais triste é que foi um beijo simples. Se virou de costa e foi andando. A gente nunca sabe quando vai partir. Como eu só conheço essa vida, não tenho me preocupado com a salvação que insistem que eu conheça em vida, como será o lado de la. Prefiro (nesse momento) esperar chegar do lado de lá e conhecer, pensar que se pode ter novas experenciaçoes de nova vida ou de nova morte, sem essa pressão de cárcere que me ofertam. Eis se eu partir será a morte.
Só não quero ter a dor de te perder ao fechar meus olhos, ao cair da lágrima, ardente e salgada, que deixa manchas no rosto, gélido, pálido e observado.
Não gosto quando recebo criticas de consolo, eu literalmente, escrevo o que sinto. Não espero o entendimento dos que lê. Não "estou" decadente, livremente falando da morte. Ela é um processo fundamental, devia ser entendida como conjunto de vida e de pensamento.
Quero ser o que já fui, mas discordo em mim, o que me tornei.Durante muito tempo não encontrava algo que me fizesse quebrar as barreiras entre o que eu sinto e o que escrevo, e continuava vagando entre temas desconhecidos. Mas as palavras tem de ser detonadas de alguma forma. Não podem ser como os canhões que explodem em silencio ou como o silenciador de uma 9mm apontada para um espelho que permanece vazio, sem identificado ou significado.Não faça parte de mim da maneira que outros fizeram, não finja ser "amigo", seja-o, na verdade.Eu permito que a vida se derrame lentamente pelos meus dedos, ter a constante percepção de perda e, felicidade última, que dessa agonia me revela a sensatez no momento da partida.
As pessoas odeiam a morte,como se  fosse o terrível monstro da terra. Porem, caro Watson, algo ou alguém tem de limpar esse mapa direcional de vida que se transpõe entre 70,80 anos em média. O silencio deixa sons, a morte não faz esquecer,pelo contrario, ela nos faz tudo lembrar. Só não entendo, quando se para de amar.
Era um amor que permitia que um morasse dentro do outro, numa entertroca, e nadavam nas poluídas águas da inveja sem perceberem que por trás daquela felicidade absurda, tinha uma torcida do flamengo inteira de inveja. Torcendo entre a beleza e a feiura moral individual em conceituar. Quem merecia quem.
Mas a interpretação é falível e incerta, nunca haverá uma interpretação "perfeita"a cerca dos pensamentos do outro. Pela simples razão de que o interprete é um ser humano limitado, finito, com uma perspectiva especifica, e essa perspectiva, naturalmente, influencia como se vê.
E para que eu não tenha a certeza do que que escrevo,ou seja, a interpretação errônea a respeito. Digo que ate os grandes autores, escritores e os the best cometem erros (não intencionais, claro), se cansam e nem sempre dizem o que pretendiam dizer.

sábado, 14 de maio de 2011

Significado do meu nome que começa com G e nao com J


O que pensam de mim e do meu nome, pouco importa.Nao ligo. 


Penso que meu modelo escolhido pra viver e apreciar o que me foi dado, seja nome, numeros (RG,CPF, PIS, etc),corpo, cor ,pele, cabelos, seja somente uma ponte de madeira no meio da BR319 que me leva pro lado de lá, permitindo  me fazer viver e sentir que a vida é muito linda, que cada segundo que passa é o relogio do teu tempo, que voce é uma ampulheta, basta escolher a cor da areia que nela vai e vem, num balanço finito. Aproveite.
Mesmo quando voce tem um filho doente, com a perna quebrada em tres partes. Isto tudo, mesmo em tres partes se torna pequeno no vasto mundo do campo morfico que vivo, sinto e escolho.


EIS   O TEXTO, que esta disponível na rede tambem.

Muito séria, e com grande honestidade no meio profissional, busca a perfeição em tudo e se aborrece quando as coisas não saem conforme o planejado. Reflete muito antes de agir, e quando toma uma decisão é capaz de mergulhar de cabeça no que está fazendo e esquecer todo o resto à sua volta. Se atrai por assuntos ligados a saúde, e se adaptaria muito bem ao trabalhar nessa área. Sua impaciência, pode leva-lo a um estresse facilmente.Ela passa a impressão de uma pessoa muito inteligente e intuitiva. Em avaliação da infância, é notória sua vocação por atividades intelectuais. Não se atrai por atividades desgastantes e de esforço físico. Como maturidade demonstra ter a vida sob controle. Alguém que valoriza a espiritualidade. Sempre envolvida com seus pensamentos, passa a impressão de solitária. Séria, não aceita intimidades ou brincadeiras inoportunas. Bastente reservada, torna-se dificil ter sua confiança, e guarda seus segredos sempre para si. Não se familiariza com encontros sociais, prefere sempre atividades que exijam concentração. Fala pouco, e evita comentários óbvios, nunca age com a intenção de impressionar, por isso só participa de conversas quando está embasada de sua observação e cuidadosa analise. Preocupa-se com o conteúdo e nunca com a forma. Esta postura tende a isola-la do mundo, pois dificilmente confia na ajuda de alguém, a maneira de ser bem compreendido e aproveitar os aspectos positivos da personalidade,busca solitária pelo controle do próprio egoísmo e  abrir-se mais ao mundo. 
Mostra-se por vezes dispersa, muito detalhista nos processos demonstrando efetivamente sua idoneidade.
Recusa abruptamente as relações de preconceito e sabe expressar muito bem sua relaçao com indivíduos. Diria que, se não estivesse-a entrevistando, que se trata de uma representação de Serge Moscovici, perfeita em relatar as representações sociais.


SERÁ?

Acho que tenho mais a acrescentar. Faltou dizer que amo muito!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Terra, um dia comerás meus olhos

Eu sempre fui uma mulher por trás de uma janela de vidro.
Dei transparencia para que você me penetrasse, no entanto, você só admirou.
Nesse vidro translúcido, me pinto árvore e me sinto uma "quaresmeira" considerada a segunda árvore mais linda do mundo. 
Do reflexo desse vidro, na esquadrilha de madeira, tenho os elementos em sintonia, cuja morte odeia as curvas, ela é reta, não tem cor, de um mau gosto tocante. E um cachorro anônimo, sem saúde resolve nos seguir.
Ditando este momento com alegria pois, acena com seu rabo um sinal de imortal felicidade. Te esnoba, morte, te irrita e, manda. Manda no momento, no momento mais improprio do teu agir. E você morte, é impotente também.
E o vento que vinha de súbito mexia no teu cabelo, mas  a sensação desse prazer não é possível pra você morte. Com seu espanto e imobilidade perante a alegria de um cachorro.
Tem morte para seres inferiores à racionalidade humana? 
Quem é a morte dos animais?
A mesma que nos segue em reta?
Não, não...Tenho certeza que ela tem cor. O colorido se refugia nas cores da minha infância. E a vida é bem curta mesmo, desde a primeira vez que me assassinaram, a linha da minha boca tornou-se reta. Reta lembra o caminho da morte, e a ultima vez que a vi ela estava na porta da cozinha de casa, num sábado, usando a cobra de 60cm para me abater.
Porem, eu a esnobei mais uma vez e pedi que fosse a morte da natureza, não a morte da reta. Aquela que na natureza dá a real nobreza somente aos cavalos que ao morrerem, permanecem com sua nobreza da beleza.
Cachorros, gatos, ratos, baratas, todos morrem sem a beleza. Partem em prol da feiura, suas formas, suas curvas dão espaço para a morte inventada pelos humanos. E os olhos de clemencia, clama por piedade, para que seus restos sejam sepultados com no mínimo da dignidade. No asfalto são tão ignorados que, ao contato de piedade humana, soa loucura, parar o carro, te segurar com uma sacola e te encostar na terra entre gramas e matos do acostamento.
Sou taxada (grandes imbecis) como louca. E os mesmos, não percebem que a loucura real não sou eu, e sim a Morte. Que ceifa com feiura e impiedade. Holocausto.
Quando eu for, verdadeiramente uma poeira ou uma folha levada, jogada em qualquer direçao, serei o nada, que vocês negam que jamais serão.
E talvez meu repouso.Ou não...

voo 447- ainda estão flutuando, protegidos dos mais de 3 bilhoes que vivem sob a terra. Para que não coma seus olhos. Mas os humanos são in-dessistíveis...Uma hora te resgatam e fazem a festa para os 3 bilhoes que te esperam, ainda lá, escada  a baixo.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Castelo de ilusões

Pensando bem,nunca tive um segredo. Um amigo ate me questionou sobre o "nosso" segredo.

Meu segredo segrega o que eu tenho de muito em mim. Amor.


Minha mae me disse a tres semanas atras: Voce é muito romantica.

-Pensativa sobre o dizer de mamae. Sempre fui o averso das ideologias, tipologias que a sociedade aplica.

Sempre fui mais "vida pobre" que a vida que vivo.Como disse o meu poeta favorito:

Minha morte nasceu quando eu  nasci.


Estava resgatando do jardim um bambu orquidea, e voce me perseguiu o pensamento.

Nao sei explicar que amor é esse, mas recordar o que eu vivi entre as horas loucas e tristes, perigosas e sordidas, romanticas e futuristas, me sinto melhor.

Na ausencia dos que me consolam.

Exatamente, os cantos dos passaros, da imortalidade da vida. Eu vou, voce tambem e eles permanecem

Minha alma louca há de sair cantando, entre Amy, Lorena Simpson e seu pedido de desliga por favor.

Se soubesse o que me enfada, reagiria agora mesmo. Isso, sua monotonia de nao viver, de ser um reflexo de alguem.

De depender, depender...E eu, me destraindo em construir meus castelos, bem mais pobres e simples que dos ricos e bem nascidos.

Nao, nao cabe a mim o dever de te guardar comigo e se eu pudesse, te arrancava do pensamento e te proibia de percorrer meus caminhos. Mas a prova maior, nao somos nada e achamos que somos algo.


Somos sim, nem donos de nós, nem do que achamos que somos.

No silencio daquele rio, na areia molhada, nos pés descalsos e nas roupas como testemunhas, selamos o que nunca existiu.

Só os bebados, os amantes e os que morrem de amor, podem fugir por instantes, continuar vivo e falando para o que passou.

Vivo de soltar trilhas do meu ser para que alguém me encontre, uma vez que eu mesma não posso seguir-me, viro as costas para o meu caminho.

Essa consciência faz de mim uma pessoa boa, mas que opta pela maldade como personalidade, não como forma de vida.


Apenas sou o que encontrei de uma busca, no meu íntimo. Impressiono-me, ainda. Sou espectadora real das coisas, sou protagonista da minha própria vida.

Meu egoísmo me deixou longe e agora não me envolvo com um todo, sou eu e só. Faço o que acho certo, mas sou o que vejo de errado, sem lástimas.

Sou o resultado de erros, mentiras, mas minhas atitudes são desprendidas de um pré-conceito, pois não espero dos outros o mesmo resultado de pureza e sinceridade que encontrei numa busca de mim.

Ser má faz parte do que sou nunca do que esperem que eu seja.Porem, o teor da pureza dessa maldade me deixa em duvida do que realmente posso ser.Onde aparece tao expressivamente essa maldade?

Nas trilhas de alguns que seguem por pura inveja e maturaçao do nada, meu caminho com marcas de lascas e pedras do caminho, aquele mesmo caminho que um dia foi de ouro, diamante e luz.