segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

As extravagancias da especie

O que direi sobre os que repousam tranquilamente sobre o próprio purgatório que, esquecendo as indulgencia apontam para a loucura vizinha seu prazer ou seu proveito. Cheios de confiança em seus amuletos, em certas preces mágicas, oriunda de algum devoto impostor. Que juram prometer riquezas, honrarias, prazeres, boa comida, saúde inalterável longa vida, céu em ouros e brilhantes, velhice robusta e enfim, onde tudo é lindo, não existe dor, nem fome, um lugar ao céu ao lado de Jesus Cristo. Quanto a essa ultima vantagem, só querem usufruir o mais tarde que puderem. Pergunte a estes julgadores, se querem tudo isso agora! Querem nada. Somente quando os prazeres deste mundo os abandonar...
Basta que um pecador com excelente oratória os convença de, ao jogar de umas moedinhas os terão a alma purificada. Perjúrios, traições, homicídios, imposturas, ingratidão...As moedinhas os redimiu, e redimiu tão bem que ele acredita poder recomeçar tudo outra vez.
Não quero parecer atacar os que assim se transformaram porque, outra coisa igualmente “LOUCA”, LOUCA?... São os Santos erigidos  como protetores de diferentes lugares. Eu quando criança, usava uma amuleto na roupa, era um quadrado de 5cm x 5cm, em veludo vermelho que minha avó dizia me proteger, Nossa Senhora do Desterro, não podia perder nem abrir. Era todo costurado e tinha um alfinete que deveria prender por dentro da roupa. Eu abri li, era uma oração de proteção. O que não me salvou de uma tentativa de estupro em plena praça da Saudade.
Em cada região tem seu santo padroeiro, com suas virtudes particulares. Um por exemplo, cura a dor de dente, o outro te arruma um marido, outro faz devolver as coisas roubadas, outro preserva o naufrágio e assim por diante...Eu jamais terminaria se quisesse relatar todas as virtudes destes santos padroeiros. Há, ainda tem o caso de alguns que possuem sozinhos, varias virtudes ao mesmo tempo, é o caso da Mãe de Deus, a quem o Povo atribui, mais poder que seu Filho. Hãããã?????
Bem, entre tantos votos, velas etc...Já vistes um só em que algum agradece ter se livrado da LOUCURA, ou ter ficado um pouco mais SÁBIO? Nenhum, nenhum ainda agradeceu aos céus por ter podido livrar-se da LOUCURA. Ela é tão doce e agradável, que os Homens renunciariam a tudo antes de consentirem privar-se dela.
O certo é que a vida de todos os Cristãos esta repleta de extravagancias dessa espécie, que os padres e pastores autorizam e fomentam com prazer, pois conhecem bem o lucro que obtém.

Percorro com tanta rapidez minha insensata loucura que estava esquecendo de mencionar as diferentes classes de loucos, não esquecemos então, aquelas pessoas que, tendo os costumes e as inclinações canalhas, não cessam de enaltecer seus vãos títulos de nobreza. Meu nome é Tradição, eu sou da família tal, sua boca repete sem parar nomes antigos. E apesar de todo seu discurso, são pessoas tão estupidas quanto estatuas r que geralmente valem menos que as imagens que exibem. Mesmo assim, o Amor-próprio lhes faz passar numa vida feliz, e há inclusive gente bastante louca para respeitar como deuses esses animais estúpidos que não merecem sequer o nome de homens. Tem por ultimo, pra finalizar o que digo, as espécies menos agradável que as precedentes, é a das pessoas que se enaltecem e se glorificam com as qualidades e os talentos dos que estão a seu serviço, como se fossem a elas que os ceus tivessem concedido.

sábado, 16 de novembro de 2013

Carregando Paz

Hoje estou como o fazendeiro em sua carroça...Balançando de um lado para o outro enquanto o caminho com buracos no chão sacode sua carroça cheia de capim e alfafa para seus bichos...É um caminho amarelo, cheio de sol e paz, paz...Por todos nós, crianças!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MEU ANIVERSÁRIO É HOJE, QUE DIA LINDO!

 É preciso tentar ser feliz, nem que seja apenas para dar o exemplo.
DAOZIN...AMO-TE! FELIZ ANIVERSÁRIO, SEM VOCÊ NÃO TEM GRAÇA!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Chegue MORTE, mas demore a vir

“Continue tentando escapar da vulnerabilidade essencial diante do imprevisível e da verdade sempre presente de que você vai morrer.”

sexta-feira, 22 de março de 2013

Desentendimento íntimo


Para mim Freud antes de morrer, deixou uma máxima que explica intimamente o ser humano. Perguntando por um de seus discipulos - Mestre, o que é para o senhor ser normal?

-Freud respondeu: Normal é a pessoa que sabe fazer duas coisas, e as faz bem: Trabalhar e Amar. 

Queria muito entender o motivo em que as pessoas não sorriem para outras pessoas desconhecidas. Penso ser um gesto tao minoritário frente a tantos comportamentos mais íntimos...Deve ser por isso que os "suicidas" vão a orgasmos, quando encontram no elevador outro ser humano e estes permanecem em silêncio...

quarta-feira, 20 de março de 2013

Muito barulho por nada :/


D.E.T.E.S.T.O essas pessoas que vivem reclamando de seus empregos e de seus relacionamentos. Por isso que o meu é sempre PAPO RETO!

Se ate o PAPA abandonou o emprego, por que você reclama tanto do seu???

Eu sei, as pessoas são realmente programas complexos rodando sobre hardware do cérebro. Se meu marido possui um monte de circuitos dentro de si, por que isso deveria importar? Ele ainda seria um expert em calculo, saberia calcular as gorjetas, corrigir meu inglês e comprar passagens de avião baratas e seus olhos castanhos claros ainda se iluminariam todas as vezes que eu demonstrasse carinho expressivo por ele.

Dessa vez, quero responder sobre a "piadez" de ter ouvido: Você já passou por uma crise de identidade?

-Respondo: Minha crise de identidade esta passando por uma crise de identidade.

Papo pra quem não tem vivencias, certamente. Reprodução da moda, das superficiais, isso sim!

Identidade é, na verdade, um problema para todos dos tipos de coisas. Por exemplo, o seu corpo é idêntico às moléculas que os compõe? O seu estado mental é idêntico ao estado do seu cérebro? O Deus do Velho Testamento é idêntico ao do Novo Testamento? (meu amigo Jesus Apócrifo sumido dos blog saberia me responder).

Sou a novata em minha nova morada, fui colocada em apresentação formal a minha nova turma de estudos, e a professora queria conhecer a todos e ficava perguntando o nome, o que faz e do que gosta. Vamos...

Quem é você? - me pergunta...Eu sou eu mesma, mas não sou sempre a mesma. (meu bordão)

Nem quero comentar o que virou o comentário, daria um novo post. Comprometo-me a explicar se alguém conseguir entender, já que sou rotulada a loucura. Coitada da loucura, sempre acusada injustamente por nós.

Enfim, uma estatua é idêntica ao barro no qual ela é feita? Bem, a estatua é feita por um artista, o barro de  processos geológicos. Quando a venda, dependendo do artista, é vendida por preços milionários, já o barro  em si não é. De alguma maneira eles não são idênticos!

E pense na versão de si mesmo alguns momentos atras. Há algo verdadeiro de você agora que não é verdade do seu eu anterior, exemplo: Minha consciência do meu problema de identidade. Então, o segundo não é a  mesma pessoa que o primeiro. Na verdade, a cada instante você fica mais velho, mas cada seguinte é de uma idade diferente do que cada você anterior, por isso, não pode ser considerada a mesma pessoa.

Resumindo, se é que consegui me fazer entender (isso tb  não importa mais), a cada instante uma pessoa desaparece e surge outra.

Então, quem é você, exatamente?

Caras, minha humanidade não consiste em sentir junto com a pessoa como ela é, mas sim em suportar o fato de senti-la.


FOTO DO INTERIOR DO MUSEU THÉO BRANDÃO, ONDE ESTIVE EM VISITA DOMINGO PASSADO.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Adônis na alma


Recebi este grande presente, uma revelação surpreendente para mim!
OBRIGADA C.G ..Via Gamboa rsrsrs

Adônis
No registro de nascimento constava como filho de pai desconhecido e sobre sua origem paterna sempre pairou certo mistério.
Já era quase adulto quando descobriu ser fruto de uma espécie de incesto.  Sua mãe, ao perder o pai na adolescência, havia tido uma relação com o padrasto , o novo marido da mãe, sua avó.  
Era filho do homem que até então ele chamava de Avô.                              
Na mesma ocasião ficou sabendo, também, que o médico que o havia trazido ao mundo, amante da mitologia grega e conhecendo sua história, sugeriu à mãe que lhe desse o nome de Adônis.
Uma pessoa reservada, de poucas palavras.   O necessário, somente o necessário diz ele, até hoje.                                                             
Foi assim desde criança, não obstante  sua mãe tivesse feito o possível e o impossível  para que ele se tornasse uma criança “normal”, igual às outras. 
Interpelado, pela mãe e pelos professores, a todos surpreendeu, sempre, com a mesma resposta: “eu prefiro escutar o silêncio”.
A natureza privilegiou Adônis com um corpo atlético, um tipo de beleza serena, quase perfeita, que lhe confere um porte altivo, orgulhoso e uma nobreza natural, que o faz merecedor do nome que tem. Traços esses dos quais se utiliza para camuflar ou disfarçar, mais que uma natureza frágil, uma sensibilidade fora do comum.  Muitas vezes, por sentir a nítida sensação de não caber em nenhum compartimento pré-determinado, não vê outra alternativa a não ser a do isolamento.                                                                                     
Mais do que um estranho no ninho, Adônis sente-se, muitas vezes, um estranho no mundo.
 Com o tempo, revelou-se um expert em silêncios. Conhece todos os tipos: os silêncios de agora, os silêncios de outros tempos, os silêncios de outros lugares, os silêncios dentro do silêncio.
Evita e não aprova qualquer silêncio imposto pelo medo. Por exemplo, o silêncio construído em cima de palavras não ditas, que ele conhece muito bem, porque é muito comum, principalmente, nas relações familiares e que com o passar dos anos, como que se revestindo de camadas sobre camadas de um material transparente, permanece ali, a vista de todos, congelado, cristalizado, para sempre, resultando num tipo de desconforto crônico.
Aprecia muito, o silêncio singular, que pontua a expectativa que precede o início de um espetáculo cênico.  Normalmente, de imediato ao último sinal, apaga-se a luz da platéia; então o som morre, dando lugar ao silêncio absoluto, até o momento em que o palco se ilumina, ao mesmo tempo em que o som renasce em forma de musica ou através da voz humana.                                                                                                                     Ele entende que é justamente nesse pequeno intermezzo, entre o último sinal e o início do espetáculo, quando o silencio então se torna soberano, que se abre o espaço para a magia da comunhão plena e perfeita, entre palco e  platéia.

O silêncio da mata, da montanha, o silêncio dos antigos cemitérios à beira da estrada, o silêncio dos lugares ermos, das taperas, das casas velhas vazias, abandonadas, o silêncio denso do deserto, onde  esteve uma única vez, o silêncio do templos religiosos, das ruínas, esses são os preferidos de Adônis e onde ele costuma recarregar suas baterias.

Além de grande amante dos silêncios , foi desenvolvendo, naturalmente, também, um talento especial para descobrir, em lugares absolutamente isolados e silenciosos, o ambiente ideal para alguns prazeres secretos e solitários.
Como aquele parque de dunas, um pequeno deserto, entre a montanha e o mar, que ele consegue ver da janela do seu quarto, no alto do morro.  É um dos seus lugares prediletos e que no outono, sobretudo nas noites de lua nova, quando o céu é todo estrelado, lhe proporciona, como que em dois atos, momentos de raro prazer. Um dos seus prazeres solitários e secretos.

Normalmente no mês de maio, após as chuvas de março e abril, formam-se entre as dunas, pequenas  mas profundas lagoas, limpas, cristalinas, de água da chuva.

Adônis desce o morro ao entardecer, chegando num horário em que de hábito ninguém mais passa por lá. O sol se pondo atrás das montanhas cobertas pela mata, em oposição ao mar, oferece um espetáculo outonal de luz e cor púrpura de rara beleza, ao qual o espectador assíduo, andando pelas dunas até anoitecer por inteiro, assiste sempre embasbacado, como fosse a primeira vez.

A noite, ao descer lenta, faz o tempo perfeito entre os dois atos.
Então a brisa, como uma escultora invisível, tocando levemente a areia, levanta uma tênue poeira que, tocada pelo azul noturno, torna-se aveludada, fosforescente, quase prata, dando início, assim, ao segundo ato.
De tão silenciosa, a paisagem é quase lunar e as e pequenas lagoas, como num passe de mágica, transformam-se em gigantescos cacos de espelhos, de formas variadas, e salpicados de estrelas , espalhados entre as dunas.                       

Adônis, como de costume, sobe o cômoro mais alto, que forma a lagoa maior , mais profunda e prepara-se para um instante quase de oração, despindo-se , lentamente, inclusive, da condição humana.  
Em seguida e totalmente nu, sentindo um leve arrepio pelo corpo todo e já com a respiração alterada, é  invadido pela sensação do prazer pleno e sensual, que precede o  momento de  gozo e  ao ganhar asas,  lança-se  no espaço, num mergulho-vôo,  quase cego, que de  tão perfeito, ao penetrar e fecundar a água, produz um ruído mínimo, igual ao do peixe voador  ou de uma lança.  
Ao vir à tona, extasiado, tem a nítida sensação de estar se banhando em retalhos de firmamento que, ao desprenderem-se da abóbada celeste, em estado líquido, colaram-se ao chão. 
A temperatura dentro da água é tépida, uterina.
E ele gosta de ficar lá...                                                                                
                                             ... Para sempre!


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Relações passageiras

É, ontem o dia não foi tao brilhante. Pra mim foi, eu acho que não foi pra quem me critica. Não! Jamais serei  ríspida, posso ser aquela clássica "carioca" dos "porras" "caraca"...E se tirarem realmente do sério (coisa rara) sai uns filhos das vacas pra cima. Juro!
Muito me zombam das minhas extravagancias, me rotulam de louca, maluca, doida, perturbada, e adjetivos que mais os agradem. Eu não me importo, estou satisfeita comigo mesma.
Primeiro que eu nado (de nadar) todos os dias, quase que no mesmo horário (5:15 da manha) no mar que desde minha infância, sonhava em conhecer. Um dos mais lindos que vi nesse ainda pequeno trecho de vida.
Dou imenso goles de vinhos e destilados misturado com aquela bebida que dá asas, sabe? Sempre em homenagens aos mais amáveis prazeres que sinto. E sinto que no fundo os amigos, aqueles mesmos que me rotulam, gostam da felicidade que lhes ofereço, do que falo e eles caem às gargalhadas.
Não seria menos ridículo passar a vida numa loucura do que numa vida de FORCA diária?
A grande verdade (minha) é que para os "normais" , eu, louca, nós loucos, somos caracteres desonrados aos olhos destes. Mas explico com alegria. A desonra é um desses males que eu não sinto, expulso logo esse sentimento desagradável de mim, que parte "DELES".
Todos esses insultos destinados aos considerados loucos, pelos ditos normais, só prejudica quem os admitem. Um mal não é um mal para quem não o sente. E assim, saio rindo pelas ruas, vivo de acordo com meu nascimento, educação, natureza e bolso. Não fico de remorsos por conta de uma má consciência.
Não conheço temor, nem ambição, nem tortura, muito menos, vergonha.
Estou sempre feliz pra me aproximar dos brutos, que dia e noite vivem suas inquietudes que dilaceram suas almas descontentes.  
Eles nem desconfiam como posso ser estável em algum momento, mas estou sempre me modificando nos detalhes, e sei disso quando percebo que, os amigos mais riquinhos sempre são os mais infelizes, e desconfio que seja porque eles raramente terão alguém que lhes digam a verdade de verdadeira grandeza.
O dinheiro deles o fazem ter amigos que bajulam eles, estes nunca dizem a sinceridade pertinente de uma amizade. Sempre concordam ou dão sugestões que não seja no diminutivo. Não vá de encontro às concordâncias da sociedade. 
Capite? A vida dos meus amiguinhos riquinhos, é anonima ou impessoal, se comparada aos que a vivem sempre aceitando sua natureza.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O silêncio destrói tudo

Detesto quando alguém usa minhas próprias palavras para dizer que aprendeu algo. Porque nesse instante eu posso ter ensinado o eterno (vir-a-ser em si), aquilo que pode vir a ser o prazer da aniquilação...

-Mãe, o silencio destrói tudo! Eu percebo, e você me ensinou isso!

Pior que o o mais corrosivo acido!
Sempre achei o silencio o profundo pior esgoto fétido ante-palavras. Esse começo é singular sobre todas as medidas. A mulher é indizivelmente mais má que o homem, e também mais esperta; onde a bondade da mulher é uma especie de degeneração... E não adianta deixar recados contrários, porque deveríamos ser Homem e Mulher a mesma criação, não a re-criação, ou se preferir a re-creação intima dos olhos que despem através da pele. 
A própria moral como sintoma de decadência  na qual, a essa altura, alem da lamentável conversa fiada sobre otimismo e pessimismo, eu não chegava com as duas conclusões nascidas da abundancia. Um dizer, sim, sem reservas, ate mesmo para o sofrimento, para a culpa, para tudo que é discutível e estranho para a própria existência. Nada nesse "sim" pode ser subtraído, nada nele pode ser considerado dispensável.
E para compreender isso é preciso ter coragem e a condição para que ela exista: Um excedente de forças, pois, precisamente longe quanto a coragem pode ousar adianta-se, é o que determina a medida das forças com as quais a gente se aproxima da verdade.
O discernimento, o dizer "sim" à realidade é, para o forte, uma necessidade tao grande quanto a covardia e a fuga da realidade- o ideal- é para o fraco. Desde sempre subjugado  sob a inspiração da fraqueza.
O silencio fareja a decomposição.
E tive que reconhecer aquilo que mais se aparenta a mim entre tudo que foi pensado ate aqui.
A lição do eterno retorno...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Pássaro sem voo

Uma coisa sou eu, outra é o que escrevo. Eu faço de maneira tao relaxada, tao livremente do que você pensara, tanto quanto me for conveniente.
O tempo não chegou pra mim, alguns nascem postumamente. 
Ainda irei criar uma instituição que ensine disciplina de interpretação  e sera ensinado como compreender o ensino e a vida. Sera uma contradição total a mim mesma esperar ouvidos e mãos para as minhas verdades de hoje em dia: o fato de hoje não me compreenderem, o fato de não saberem o que fazer de mim é apenas compreensível  porque todos que tentam me compreender , me parece querer parecer a coisa mais correta desse mundo. Eu não quero ser confundida e disso faz parte o fato de eu não confundir a mim mesma...Pura babaquice própria de mim, dessa vontade de permanecer na solidão  E mais uma vez não saber explicar porque me sinto tao feliz no silencio, e nesse sentimento de distancia.
Tenho escrito alguns contos, cronicas pois pretendo lançar um livro. Nao sera um livro de sucesso. Nao menosprezando a satisfação que a inocência me proporcionou por tantos vezes ao dizer NAO aos meus escritos. É que muitas pessoas me dizem que meus escritos sao pesados e confusos, que na maioria das vezes ao ler, parece que eu pretendi dizer mais apenas pensei. Demasiadamente pesada. Oras, escrevo sobre fatos que vivienciei, é verdade pura, alem do bem e do mal.
Quero apenas que me veem pela coragem com que eu me empenhava em escreve-lo com a fome em acabar com todos os sentimentos decentes que nos livros mais badalados vem sem a vulgaridade verdadeira, sem as expressoes dos conteúdos, todos quase sempre, voltados para a venda certa do mercado.
É um livro que só fala de vivencias que se encontram alem das possibilidades de uma experiencia frequente, ou ate mesmo rara. E esta é minha experiencia media, e caso quiserem a originalidade da minha experiencia, sera os que acreditou ter entendido alguma coisa de mim. O minimo que espero, sera umas seis frases entendidas, terei no intimo satisfeito meu interior e exterior. E quem não entender nada de mim, negou inclusive, o fato de considerar minha importância. Nao se sinta insatisfeito, o fez pelo mercado capitalista.
Só não quero perturbar o descanso noturno de ninguém  Tenho entre meus amigos as mais diversas cobaias  nas quais testo as mais diferentes, instrutivamente diferente, reações aos meus escritos.
Nao se preocupe pois, não cito suas experiencias, somente as minhas onde venho de alturas que pássaros algum jamais voo, conheço abismos nos quais pé algum um dia se perdeu.