Eu juro!
Sempre gostei de Zé Ramalho, desde a infância quando minhas tias choravam com seus muitos amores recalcados.
Cresci amando o Zé. Pude por diversas vezes, como hoje e sempre, comprar quantos e quais CDs desejasse. Não sei explicar por qual razão não o fiz.
Certa vez na casa de um amigo, em ritmo de festa, tocou o Zé (Chão de Giz), depois, (Garoto de Aluguel) , continuei sempre amando essas canções.
É como se eu pudesse, mas no intimo, quisesse ganhar. De forma simples, escondendo todo meu lado emocional. Certo modo, expressa meu lado trágico de sonhar, de sofrer.
Não estou falando de um olhar psicológico, isso me impacienta, é um instrumento que tenho que só transpassa. Acho que desde a adolescência eu saíra do estado psicológico.
Quero viver, deveras muitos fatos. A simplicidade, a felicidade.
Minha aventura maior, nunca se realizara em mim. Só o meu destino pessoal era o que eu conhecia. E o que eu queria.
Fiquei tão feliz em ganhar a musica. Fiquei me questionando como existe pessoas que se prestam a fazer outros felizes. Talvez nem tenha a dimensão de como me deixou feliz, de como o sol teve mais beleza nessa tarde. De quantas lágrimas de alegria derramei ao ouvir a musica. Existe sim, choro e felicidade. Dentro da minha espécie estarei sendo perfeitamente humana.
E não me julgues, o ser humano como um todo, não é normal. Ser humano é ter sentimentos. Os sentimentos são muitos, a vida toda, a todo momento. E esse sentimentos são, muitas vezes, inevitavelmente contraditórios. A contradição faz parte da vida.
E não tentes me entender, que de fato, sou um mistério. Me lerás nas entrelinhas, mas só conseguira me ter, na simplicidade.
Quero muito te agradecer pelo presente, com um abraço de mãe, de filha, de amiga, de distancia, mas como ele, sempre, criador de um novo e novo amor.