Estava ouvindo no carro (é sempre no carro) um CD de Jamie Cullum, cantor inglês que é um gatinho, quando uma musica me chamou atenção. Em tradução livre, o refrão dizia: 'Nestes tempos de prazeres superestimados e de tesouros subestimados, fico feliz que você exista'. Na hora, não pensei num amor, num amante ou no marido: o que me veio à cabeça foram os amigos.
Nestes tempos de valores tão distorcidos e efêmeros, é um conforto saber que podemos contar com os amigos para as coisas grandes e pequenas. é o M, ligando para dizer quais os filmes em cartaz que valem a pena ver. É a L, que volta de ferias e trás de Paris aquele patê que sabe que eu adoro. É o V, que manda e-mail para saber se eu já estou bem do ocorrido com meu cachorrinho. É a B que te manda um depôzinho no orkut que anima a sua alma cinza do dia. é o G, que convida para uma noitada regada a vinho e conversa sobre sua viagem a Portugal,China e Rússia. É aquele amigo, o A, que mesmo nunca ter te tocado, consegue chegar a sensível toque de sua alma.
Esses são os amigos que fazem parte da minha vida hoje, mas existe outra categoria: os amigos da adolescência que encontro raramente, pois estes se encontram espalhados pelo Brasil.
Como a minha melhor amiga da escola (colégio Andrews-RJ), que já tem uma filha de 10 anos que eu vi no batizado...Da primeira vez que raspamos as pernas e usamos os biquini de cordinha, do primo dela que deu em cima de mim, das tardes que comíamos leite condensado com chocolate escondido..Ahh, existe magia entre amigos que é única: a cumplicidade pra rir das boas e más lembranças. E esse momento, de gargalhadas e olhos umidos, vai se transformar em outras lembranças.
A felicidade de ter amigos, é que eles vivem com a gente no passado e no presente.
Muitos deles, vivem comigo diariamente, sempre que ligo o computador e os vejo passar.
Eu vivo totalmente, eu vivo para os outros. Mesmo que minha vida passe dentro de uma incomunicabilidade de uma cela. Estar vivo é inatingível pela mais pura sensibilidade.
Nestes tempos de valores tão distorcidos e efêmeros, é um conforto saber que podemos contar com os amigos para as coisas grandes e pequenas. é o M, ligando para dizer quais os filmes em cartaz que valem a pena ver. É a L, que volta de ferias e trás de Paris aquele patê que sabe que eu adoro. É o V, que manda e-mail para saber se eu já estou bem do ocorrido com meu cachorrinho. É a B que te manda um depôzinho no orkut que anima a sua alma cinza do dia. é o G, que convida para uma noitada regada a vinho e conversa sobre sua viagem a Portugal,China e Rússia. É aquele amigo, o A, que mesmo nunca ter te tocado, consegue chegar a sensível toque de sua alma.
Esses são os amigos que fazem parte da minha vida hoje, mas existe outra categoria: os amigos da adolescência que encontro raramente, pois estes se encontram espalhados pelo Brasil.
Como a minha melhor amiga da escola (colégio Andrews-RJ), que já tem uma filha de 10 anos que eu vi no batizado...Da primeira vez que raspamos as pernas e usamos os biquini de cordinha, do primo dela que deu em cima de mim, das tardes que comíamos leite condensado com chocolate escondido..Ahh, existe magia entre amigos que é única: a cumplicidade pra rir das boas e más lembranças. E esse momento, de gargalhadas e olhos umidos, vai se transformar em outras lembranças.
A felicidade de ter amigos, é que eles vivem com a gente no passado e no presente.
Muitos deles, vivem comigo diariamente, sempre que ligo o computador e os vejo passar.
Eu vivo totalmente, eu vivo para os outros. Mesmo que minha vida passe dentro de uma incomunicabilidade de uma cela. Estar vivo é inatingível pela mais pura sensibilidade.