quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Pássaro sem voo

Uma coisa sou eu, outra é o que escrevo. Eu faço de maneira tao relaxada, tao livremente do que você pensara, tanto quanto me for conveniente.
O tempo não chegou pra mim, alguns nascem postumamente. 
Ainda irei criar uma instituição que ensine disciplina de interpretação  e sera ensinado como compreender o ensino e a vida. Sera uma contradição total a mim mesma esperar ouvidos e mãos para as minhas verdades de hoje em dia: o fato de hoje não me compreenderem, o fato de não saberem o que fazer de mim é apenas compreensível  porque todos que tentam me compreender , me parece querer parecer a coisa mais correta desse mundo. Eu não quero ser confundida e disso faz parte o fato de eu não confundir a mim mesma...Pura babaquice própria de mim, dessa vontade de permanecer na solidão  E mais uma vez não saber explicar porque me sinto tao feliz no silencio, e nesse sentimento de distancia.
Tenho escrito alguns contos, cronicas pois pretendo lançar um livro. Nao sera um livro de sucesso. Nao menosprezando a satisfação que a inocência me proporcionou por tantos vezes ao dizer NAO aos meus escritos. É que muitas pessoas me dizem que meus escritos sao pesados e confusos, que na maioria das vezes ao ler, parece que eu pretendi dizer mais apenas pensei. Demasiadamente pesada. Oras, escrevo sobre fatos que vivienciei, é verdade pura, alem do bem e do mal.
Quero apenas que me veem pela coragem com que eu me empenhava em escreve-lo com a fome em acabar com todos os sentimentos decentes que nos livros mais badalados vem sem a vulgaridade verdadeira, sem as expressoes dos conteúdos, todos quase sempre, voltados para a venda certa do mercado.
É um livro que só fala de vivencias que se encontram alem das possibilidades de uma experiencia frequente, ou ate mesmo rara. E esta é minha experiencia media, e caso quiserem a originalidade da minha experiencia, sera os que acreditou ter entendido alguma coisa de mim. O minimo que espero, sera umas seis frases entendidas, terei no intimo satisfeito meu interior e exterior. E quem não entender nada de mim, negou inclusive, o fato de considerar minha importância. Nao se sinta insatisfeito, o fez pelo mercado capitalista.
Só não quero perturbar o descanso noturno de ninguém  Tenho entre meus amigos as mais diversas cobaias  nas quais testo as mais diferentes, instrutivamente diferente, reações aos meus escritos.
Nao se preocupe pois, não cito suas experiencias, somente as minhas onde venho de alturas que pássaros algum jamais voo, conheço abismos nos quais pé algum um dia se perdeu. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Infarto


Ao amanhecer,
Depois dos cumprimentos matinais de filhos em escola,
Deixo o carro na garagem e vou ate a padaria do bairro,
Antes, passo na banca com o sr. Jose, dou-lhe bom dia e sigo,
Na padaria, nunca fomos de papear, visto que seu Douglas é um senhor dos seus 55/59 anos
E nunca fez referencia, a saber, quem sou, ou quer queira, eu saber quem ele é.
Apenas, o bom dia de todos os dias e prepara um delicioso café, pãozinho de queijo e broa, como se fosse para o grande amor da vida dele.
Certamente isso é o de melhor que observo nele e, de certo o melhor que ele pode oferecer aos seus clientes, fazer com gosto e amor.
Hoje, foi tão diferente. Decidi seguir de carro todo o trajeto que costumeiramente faço a pé.Passei na banca seu Jose não estava, segui, ao chegar na padaria, não havia ninguém. Chego sempre muito cedo, antes das 7:00, o comercio no interior, só abre às 9:00, supermercado, padarias após as 7:00, então, chamei:
-Bom dia!! Oiii, Olá...Seu Douglas, o senhor esta ai?
Naquele momento pensei: Assalto? Saio, ou entro?
De maneira geral, me veio a angustia, que é um sentimento sem objeto. É uma sensação de vazio interior. Um aperto no peito!
Decidi por entrar, e lá estava ele, caído, entre a passagem interna de sua casa e o salão da padaria, com os olhos revirando, com a mão no peito, e com grunhidos de um voltar primitivo.
Um homem de 1,80m uns 90kg para um misero corpo de 1,67m e 56kg, quanta covardia e injustiça entre peso e estatura!
Foi minha única maneira em ajuda-lo, tirei  meu sutien, passei por baixo da cava das axilas, entre os braços, torci e puxei, e puxei bem devagar ate o salão da padaria, e fui puxando ate a porta. Onde sabia que anjos poderiam surgir com suas mãos e ajuda-lo com veemência.
Um carro parou e disse: O que ele tem?
Só lembro de dizer: abra a porta do carro e me ajude a carrega-lo!
-O homem disse: Você é filha dele? Respondi: SIM! Por favor, feche a padaria e chame o vizinho!
E ao coloca-lo em meu carro, fui direto ao hospital. Não tive tempo de pensar em outra coisa  a não ser dizer: Seu Douglas, preciso do senhor vivo, seu pao de queijo é delicioso e seu pãozinho moreno crocante não existe igual!
Enfim, entregue à mãos da equipe medica, fui perguntada meu grau de parentesco.
-AUDÁCIOSA. Respondi.
Hã? –pergunta a enfermeira.
-AUDÁCIOSA. E sai.
Avalio-me como uma mulher inteligente e não aventureira, pela quantidade de incertezas que sou capaz de suportar. Para mim, suportar não significa sucumbir, mas resistir às incertezas e continuar.
Soube pelos vizinhos que queriam saber quem o socorreu...Ficou uma semana na UTI e mais 4 dias na enfermaria, se recuperou e esta em casa. Resultado, um infarto.
Ai minha mae pergunta: Poxa, você socorreu o HOMEM da padaria, nem ele nem a família veio te agradecer?
Renovação pelo outro, mãe.
Eu não concordo que as pessoas devam te agradecer por algo bom que você a tenha feito. Não implica dizer: sou educado, portanto, fulano, muito obrigada e blá, blá...
Esse nível de insatisfação que acompanha o pós favor, o pós, te fiz isso, aquilo... somente pessoas que buscam os mecanismos de RECONHECER, que significa, reconhecer a si mesmo, consegue se reconhecer naquilo que faz, se percebe, não se sente infeliz.
Aparece sempre usando uma moeda de troca.
 Fez e pronto.
 Existe um fosso entre o essencial e o fundamental, que levam as pessoas a ficarem profundamente incomodadas, são as listas do: “como”, por que, mas eu fiz isso, eu ajudei fulano...e por ai vai. Busque satisfazer a obra. Não satisfazer egos sociais.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mesmo na Sarjeta é possível ver o amor

A mais importante de todas. É descobrir quem somos e nossas prioridades.

Escolhi a partir de ontem, isso vai ser minha lei. Se descobrir e decidir viver pra mim. Porque se eu morrer, morrerei apenas pra mim.

Passei muito tempo na sarjeta, mas sempre olhando para as estrelas...Tentei ser natural e o pior fracasso é descobrir que é o mais dificil das poses.

Para as pessoas, o que vale é exatamente a vida que nao levamos.
Quero minha vida nova, exatamente como ela caminha, o simples, o contemplativo e o coraçao cheio de amor.

Meu carinho,

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O inferno de Auschwitz

Os atos alheios nunca deve justificar os nossos. As dificuldades da vida não devem nos endurecer ou ate nos transformar em pessoas cruéis, ainda que no final seja uma opção pessoal...

Lendo sobre a historia dos judeus e blá.blá...Alguns judeus chegavam à exaustão que cometiam crimes contra seus parceiros de cativeiros, uns se embruteciam e enforcavam crianças e quem mais à frente estivessem, outros se compadeciam alem de sua própria dor e ajudava os demais...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tudo, nada, para sempre, nunca

Hoje encontrei um grande vazio. No banheiro, ainda seu vestígio ..Toquei naquela toalha, senti seu cheiro, por instantes seu corpo me abraçava por trás e um leve beijo na ponta da orelha, senti.
O amor pela própria imagem, a consideração pelos outros e nossa autoconfiança saudável  onde faz com que todas as provas sejam insuficientes para nos incriminar, preferindo as circunstancias à outros a me julgar.
Entretanto, atravessar a rua e ouvir suas ultimas palavras sobre o "amor e liberdade", e o único e primeiro beijo me deixa um póstumo que me diz claramente: ate em nosso ultimo instante, soubemos estar a altura do grande papel que nos foi atribuído nesse encontro, narrado por essa idiota. Pois, alguns vivem de forma intensa, as vezes, trágicas, enquanto outros, vivem de forma suave e plena.
Mesmo ainda sendo incompleta e imperfeita, você tem tudo a receber de mim. 
Lembra sobre a "culpa"? O pensamento só é livre quando não carrega o peso do lugar e das visões pré estabelecidas.
Estive bem perto da realidade, do possível, do AMAR com bastante humor e sem excessos...
Quando perguntado: Desde quando você passou a me amar?
- Quando me escreveu aquilo...
Eu passei a te amar desde que vi em seus olhos que se nasce para fazer o bem e ao faze-lo, foi o suficiente para preencher minha vida. Demais coisas podem me ser roubadas, mas a verdade nunca, eis...TE AMO, 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

...Me explicando...

Né tio Carlos?????? http://animuspensante.blogspot.com.br/

O Gato

Eu sempre amei animais, mesmo os mais terríveis. Fico indignada quando vejo pessoas que adquirem bichos e depois se lamentam quando os mesmos não cumprem as regras de convivência impostas pela nossa sociedade *humana...Como são sádicos e autoritários, determinam as leis e as transgressões que assim, se submetem às instabilidades da variedade de tantos -eus- Uma sociedade narcotizada pelo habito do mau disfarce, ou má consciencia.
Quem é quem para punir?
O que é crime? Se cada um é um?
O que a pena faz? Bater em animal? Dois gêneros...Se é que me entende...
Resta encarar de frente a situação social doente de ver humanos com caras de felizes passeando com raças caras e mostrando sua fragilidade diante de um monte de merda!
Daozin - http://adaobraga.wordpress.com/...Esse agora é um gato!!! Especial.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Solidão da Liberdade


Eu, por um milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do silencio noturno em pessoa. Fiquei esperando ele voltar, esperei, esperei e adormeci. Coisas do sono mal combinado. Acordei e deu uma imensa vontade de chegar ate o pátio da minha cobertura. O frio estava a 14 graus, chuva fina e muito sereno. Quase imediatamente compreendi que o *sereno* era um vigia noturno,uma especie de anjo da guarda interiorano e municipal. Tentei aguentar a coragem de permanecer ao frio, tremi, tremi...A solidão ou é matéria composta da liberdade ou a coletividade democrática do não entendimento. Minha degradação ao frio não tinha limites, reuni minhas forças e movimentei o corpo numa esperança de não sair dali e vencer o frio...Queria sentir o vento, aquele vento que sou. Entender entre a solidão e a liberdade e me prender sozinha possuindo um amor-próprio mas, querendo vence-lo a qualquer custo. Nunca imaginei ser tao amada. Meu gato veio ate mim e, enroscou seu pêlo molhando-se aos poucos como num suplicio de dó em minha tentativa em vencer a solidão. 
Eu confio na minha covardia futura. Eu vou amar no mesmo ritual com que já nasci. Pelo menos *ele não estava sozinho como ontem eu estava. E ontem eu pelo menos rezei para sair viva de dentro de mim mesma. E toda vez que eu vivi a verdade foi através de uma impressão de sonho inelutável, inexpressivo e que não se conhece sua verdadeira objeção. Mas como te falar, se há um silêncio quando acerto? E você estava tão próximo de mim e ao mesmo tempo tao longe...Amar, amor...explica Velha Julie!!! Explica...


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Minhas mãos cheia de palavras

Se eu encontrasse uma nave extraterrestre iria longo dizer: "Poxa caras, vocês demoraram pra vir me levar de volta pra casa." Está ficando dificílimo de viver num mundo onde o ego está tomando conta".  
Eu diria: Coloca gás nessa geringonça e vamos roubar uma moto pra acompanhar um cara que eu admiro e convidar ele pra vir comigo...rsrsrs...É, hoje fique me perguntando como posso amar, sentir falta, imaginar se está tudo bem, se comeu, se ta num dia bom et cetera...Se apenas nos vimos uma unica vez? Com o toque apenas das mãos.Ele me faz crescer, ele me melhora. E me preocupo porque se um dia ele morrer, eu vou ficar menos, vou ficar menor. Gosto quando ele discorda, me desafia a pensar de outro modo. Não gosto de gente que concorda com tudo! Sempre pensei que excelência não é o status que você atinge na profissão, no cargo que ocupa, excelência é o horizonte, é as fotos postadas da satisfação, a satisfação que entorpece, adormece, que deixa num estado de tranquilidade. E alcança-se a excelência quando somos capaz de conviver, dentro da igualdade, com a diferença na atividade de cada um, ou seja, se cuidar e não se achar invulnerável. Ele me deixa assim, em estado de sinergia. Essa sinergia significa: "força junto" mesmo que seja uma distancia a diferença que nos une. A alma também deve vir vestida de estado ultrapassado para se entender. Eu não sou Tu, mas mim é Tu. Por isso, jamais poderei te sentir direto, porque és mim no meu silêncio. Ele me traz um prazer, de modo que é uma alegria inexpressiva mas, é um prazer delicado demais para essa grossa camada de humanidade que sou. Agora, como falarei de algo de um amor que não tem o que se sente? Me parece algo empoeirado, inocente e infantil esse meu pecado. Um barulho de folhas ao vento. Né, "velha Julie"?

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A volta de volta que volta


O amor da minha vida existe. E eu só vivi ate hoje para acreditar que ele existia.
No dia do meu aniversário recebi uma homenagem do blog do http://adaobraga.wordpress.com no texto:http://adaobraga.wordpress.com/2012/08/02/eventos-do-dia-02-de-agosto/. E fiquei surpresa com o "julgar" de um comentário no qual dizia que eu deveria estar em depressão. Bem, depressão todos apresentam, assim diz os estudos científicos, mas não era bem isso que havia acontecido comigo. Estou me dedicando a coisas que se fazem novas e, é preciso muita coragem para transformar a vida em segundos, como a vida nos transforma a todo momento, em segundos. Sou segundos e estou bem, bem viva e sentindo  uma  paz de equilíbrio. Já ouviu falar em "paz de equilíbrio"? Estava recolhida de mim mesma em um local distante, muito distante. Provando de novas experiencias, vivendo em comunidade oposto da minha, em língua diferente, costumes e comportamentos diferentes, comida exótica e doída ate chegar a boca. Espero ter sido para aquelas pessoas o bem que a mim fizeram.
Desejo um mar de coisas boas a essas duas pessoas que lembraram de mim no dia do meu aniversário. O primeiro me é muito amado e querido, não é só pelas histórias, ele se tornou minha história. A segunda pessoa, a que eu me refiro como a comentarista do texto, não a conheço mas, pelo fato de se doar a comentar sobre mim no meu aniversário, se torna a minha mais nova amiga virtual. Um beijo Luma!!
Estão, voltei! E estou com muita saudade da Fátima e do Tio Carlos...Beijos


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vida e Morte de uma vida.



Eu amo viver mas já quero morrer, este mundo não me cabe...Eu não quero uma morte violenta, quero uma morte intensa...Não quero este céu inexistente, estas pessoas religiosas, não queria ouvir o que não acredito, não quero nem meu melhor amigo. Nem mais o procuro e, também não o assisto. O alheio esta sempre, sempre entrando, me invadindo...e quando me recolho tem uma sombra me procurando. Como numa frase de Fernando Pessoa: O homem é um cadáver adiado...Desfaço e falo, que o Homem é um cadáver adiado que procriam. Eu odeio a natureza humana, e amo a natureza intima do humano. Tudo isso também é falso, não quer dizer nada, como um lustre centenário caindo quer dizer tudo. Volto à minha fase secreta e impiedosa. Pensar em uma flor e cheirá-la, deixar que seu perfume me leve nas ilusões e depois, arranca-la e coloca-la num livro ate disseca-la completamente. Passando-se anos e, encontra-la sem saber o motivo de por quê ter sido colocada ali, na prensa das palavras e no livro da loucura.
Não, amigo. Nada de sessão Schopenhaueriana da dor e do sofrimento
Reparou como minha família é grande? Eu é que sou pequena.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

As imaginações que assustam

 Pensei em uma festa de fim de ano em que eu reunia todas as pessoas que eu tive ou que nao as tenho mais. Pessoas que vivi, pessoas que me viveram. Fiz um coquetel de carinho, gratidao e raiva. Tomaria tudo e ofereceria aos convidados um percentual da minha saliva, tudo numa entretroca. E a imaginaçao continuava a ferir, coloquei nesta festa, todas as empregadas que ja tive na vida. Pelo menos as que eu lembro. Para elas, dei uma cadeira para que sentassem. Para as que esqueci, manteria a ausencia com a cadeira vazia, assim como estao dentro de mim. Meus convidados masculinos alguns de ternos de marcas outros sem marcas nem ternos, mas em sintonia com os demais, se nao fossem suas bocas mudas e seus corpos presos em si mesmo. Mudos, como os invisiveis que passam por eles, assumidamente ditos  normais, em seus dia a dia. Nao esqueci os PNE, me sao tao necessarios cita-los, nao por misericordia, mas por todo respeito. E todos estavam na mesma festa, repito: mudos, engessados. Somente presenciando o momento com seus olhos, unicos permitidos a navegar em proprio globo. As damas estavam sentadas com as duas maos sobre as coxas, num ato delicadissimo, com os olhos arregaladissimos tambem pois foram mais rapidas que seus cavalheiros a perceber meu veneno. Os cavalheiros em extase prisional sem entender o momento seguinte. Eu dançava, sorria, penetrava o olhar. Somente eu pudera mover, sentir o vento e a liberdade. Eu sou o veneno com que se nasce e roí a vida. Eu possuia o desejo real aos meus convidados. Mudos, engessados, enlouquecidos pela prisao humana. Na mais escura ignorancia.Com fomes e risos que eu olhava para aquelas pequenas mortes alimentando a minha vida inevitável. Eu percebia nos olhares dos meus afetos imoveis, que era somente eu que eles tinham naquele momento. Pelo menos uma vez, ou pela ultima vez, todos deveriam me amar, sem ter nada, sem ser nada. E tudo deveria ser pelo estado dos corpos naquele momento. Tinham apenas a mim. Obrigados a iniciar-se amando o ruim, a feia, a impura, a louca.
O presente final da festa, era dado a sensaçao que se tem os passarinhos quando fechados na concha das maos humanas. O passarinho se debate todo, perde-se as penas, os olhos quase sangram. E nós humanos temos a opçao de liberta-los ou prendermos em uma gaiola.
Presente a todos que estiveram nesta festa: Que sintam o desespero abafado de estarem preso em si mesmo. Aprendendo assim, como se ama ou, como se fazer amar os diferentes.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Decisores da Exploração

Se eu fosse Deus e se eu existisse entrava naquela bolha de ar que se formava com a chuva. Aquele pingo dàgua que caira sobre a arvore escorrendo pela folha e a expulsava para o asfalto, chegando ao chão formava a bolha que descia lentamente bailando como se aquele momento pertencesse somente a natureza. Ela dançava como os jogos de pin boll das maquinas dos parques de diversão, a bolha batia num pequeníssimo degrau do asfalto, e rodava, rodava e eu a seguia, imaginando sua leveza. Pura inveja!  No plano capitalista que adotamos, a morte da pessoa so interessa os filósofos. A morte da mente não do corpo é preenchida pela saturação, apodrece, explode.
E lá se vão passando os pequenos cidadãos, tímidos sem se importar com a alagação, com suas humildes mochilas molhadas, enquanto os filhos dos novos ricos (neocapitalismo) assistem a tudo secos, com seus seguranças e suas S.U.V lançamentos. Pelo retrovisor assisto as inundações, trânsito bloqueado, gente desesperada presa dentro dos carros parados, gente enlouquecendo pela dificuldade de tocar o dia a dia. Gente que sente no corpo e na alma os efeitos de viver sob uma cúpula negra que determina sua alienaçao. Parece uma guerra, mas é só o capitalismo: bombando, enriquecendo alguns e empobrecendo o resto. Enquanto a cidade se torna infernal, se oferece aos que podem pagar o lenitivo de viver num condomínio imitando a Europa, ou nos mega apartamentos  bem acima do chão, de onde se finge escapar da realidade urbana, econômica que deixa a língua arder de tanta ilusão. Polenguinhos, danoninhos, 50,00 na mao de crianças de 8/9 anos na cantina da escola, mas parecendo: pouca farinha? Meu pirão primeiro...
Contrapondo a professora que diz não entender meus usos materiais, onde ela se dedica horas a fio trabalhando para vestir-se elegantemente, comprar um Apto na Torre Del España num bairro nobre, eu simplesmente apareço maltrapilha, na frente dos BACANAS dos outros pais. Ela me afirma que isso tem a ver com: A pessoa é o que aparenta! Hahaha...Lamento, coisa do capitalismo também.
Cara professora, nas histórias de fadas, a torre era o lugar onde se encarceravam as princesas!
Meu marido parou de reclamar do meu modo de ser, mas parou tambem de me convidar para suas festas de oba oba com seus colegas de trabalho, diretores, gerentes etc. Tomara que ele tenha percebido que isso me desagrada. Sou a mesma velha, teimosa, do clube dos que não aceita passividade dos sujeitos alienados. Tinha antes ir ao cabeleireiro para maquiagem, unhas, cabelos...Que alivio, que desespero do proletariado que dependia de mim... Não participo dos salões neoclássicos, preservados, lindíssimos que se fazem as grandes festas. A cidade não me vê. Nada se provou ate agora sobre as teorias econômicas, socialistas, comunistas, capitalistas. Tudo é um degrau e a cidade se adapta a teoria capitalista. Deus não precisaria ser socialista. Nem comunista. Bastaria agir em nome de um valor que está presente em todas as perspectivas sagradas, religiosas ou simplesmente humanistas: em nome da delicadeza. Bastaria considerar que as cidades não existem para impressionar e oprimir as pessoas, mas para ampliar a esfera da liberdade, das possibilidades e daquilo que se costuma chamar de urbanidade. Sinto falta de encontrar o gato que espia pelo vidro de uma janela. Acho a bolha da chuva,no asfalto, correndo para algum lugar ate explodir e vão se formando outra, porque nesse mundinho que criaram pra nós e nos levamos a frente, todos estamos alienados. Meu amor, você tem o privilegio de  não me ver pelada por ai porque a lucidez ainda me contempla sem ir ate o corte absoluto.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Senso de identidade

REFLETIR PARA EVOLUIR
Primeiro levaram os negros,

Mas não me importei com isso

Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários,

Mas não me importei com isso

Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis,

Mas não me importei com isso

Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados,

Mas, como tenho o meu emprego,

Também não me importei

Agora estão me levando,

Mas já é tarde.

Como eu não me importei com ninguém,

Ninguém se importa comigo.
Berthold Brecht

sábado, 29 de outubro de 2011

A máscara do cumplice dos amantes


 Daria tudo para ver a sua cara ao encontrar esse email entre os vários que o marido dela, nossa vizinha, envia para você. Não me interprete mal; não estou escrevendo para provocar, nem criar caso. Quero apenas ser a primeira a te dar uma noticia do seu interesse.
A menos que o seu amante já esteja ai com você para estragar a surpresa e te contar com medo da sua postura desprezível de mulher BARRACO. É, isso mesmo, ele não tem cara de ser como você, criar situações que remeta para uma desordem de classe social e moral aqui no condomínio. Esse papel é seu, a festa dos trausentes, deselegantes é somente sua. Alias, não muito distante do feito, a vi fazer xixi na rua, bêbada na madrugada, aqui no condomínio, entre vários olhares que ocultamente a observava, inclusive, junto com ele. Enquanto sua filha Victoria ainda dormia com o seu marido, que muito elegantemente, sempre fingiu não ver a farsante dissimulada que dorme, come e é sustentada ainda por ele. E não faça carinha de nojo ao ler isso, porque eu e você sabemos que você não é tão inteligente assim.
Chega de se comportar assim. Como se tivesse lutando pelo posto da rainha da bateria. De Miss maravilha do mundo. Basta de ataques às pessoas que comentam sua historia. Chega dessa competitividade de zona bairro inferior- de onde você veio- eu sou a melhor, eu sou mais nova, eu sou a mais gostosa do pedaço. Ninguém ta ligando a mínima se você malha, luta tae kadoo, corre cinco quilômetros ou se aplicou Botox nessa sua testa sem expressão. Ou se você é assim porque não passa de uma gananciosa que quer ser mais perfeita do que a MULHER DELE. Esse teu afã psicopata de vencer todas as paradas só te deixa ridícula. E me faz querer usar um termo que odeio: coisa de mulher VAGABUNDA
Hoje, é aniversário de casamento de seu amante e não quero nem saber o que ele vai contar ao seu ouvido. Seja la o que for, aposto que acreditara na minha versão da historia. Afinal, sou eu, sem a menor sombra de duvida, bem mais confiável que ele. Sinto falar assim do homem que você ama, mas nós duas sabemos (embora você talvez não queira admitir) que se trata de um canalha. Não tão diferente de você, não é mesmo?
Achei que hoje ele abriria o jogo com sua esposa e contaria a verdade a ela, mas ele mais uma vez, desconversa tudo, conta somente que você é uma alma passageira e como da ultima vez, aconteceu e passou, não será você a ganhar o coração dele, pede inclusive que ela tenha paciência e que logo ele se livra de você. Acho tão ridículo esse discurso dele que ate me dou a pena pensar em você. Não como uma Madre Teresa de Calcutá, mas como mais uma Alma  desprezível que ele somente se diverte à custas da sua infinita futilidade. Mas enfim, o que ele a presenteou nessa data, sem sombra de duvida, não condiz com o que ele demonstra fazendo entre vocês dois, acredite! Ele é um gentleman com ela, carinhoso e fino no trato com ela. Chega a ser um grande marido. Ontem, sentados a mesa, confraternizando entre vários amigos presentes, inclusive eu e meu marido, fiz uma releitura da vida a dois, usando minha própria vida conjugal, quantas historias, quantos sentimentos,tantas mascaras de gregos.
Se ele não ama mesmo a esposa, como ele e você me diz, o que amarra ele ao pés dela? AQUELA criança? Duvido que ainda exista homem ou mulher que pense assim, mas sem duvida seria a resposta que ele te dá. Você acha mesmo que ele é tão fiel a você? Acredita que não fará com você o que faz com a mulher dele? Acredita mesmo? Que ele se faça tão cúmplice seu que não consiga parar de olhar a vizinha mais morena, mas gostosa e dê carona quando você não vê? Tenho certeza que não estará acreditando no que digo, não me importo, o posto de cadeira cativa é meu, verei com olhos a infidelidade dele com você.
Fico pensando o que você tem de diferente dela, fora poucos anos a menos e um corpo um pouco mais firme à custa de musculação, não achei nenhuma vantagem evidente. Na ocasião, lógico que se eu fosse um homem, teria um gosto diferente do dele, odeio pernas finas e bunda chapada, no caso, você é assim. Diferente de você, a OUTRA, é uma profissional bem-sucedida e que tem muito a oferecer a um homem. Inclusive na cama. Alias, isso, que não é da minha ossada, mas faço a pergunta a mim mesma, o que você faz de tão especial? Na verdade, fico temerosa com o que nossa vizinha imagina de você, que com sua postura irretocável, nunca a vi se assemelhando a você no quesito BARRACO. Ou estou enganada?
Compreendo que não se trata do que você tem por algumas horas e ela não, mas sim do que ELA tem e você não. ELA tem uma casa, um marido e uma família, uma imagem de porto seguro. E você o que tem? Uma filha que você não cuida, que faz suas mazelas na presença dela e ainda pede que ela não comente com o pai dela, seu marido, ainda. Você acha que sendo dissimulada ela não esta percebendo? Um marido que finge ser cego por ter certeza que a vida lhe é mais vivida com a festa PÃO E CIRCO que você mostra e, ou talvez, por você não ser tão excitante assim e ele ter preguiça ou vergonha em enfrentar uma situação tão, tão deselegante como essa. E pior ainda, dentro de um condomínio que todos se conhecem.
MARMITINHA diária dele, e ELA a subsistência total dele. Acabei chegando a conclusão que o seu AMANTE engana as DUAS, você e a mulher dele. Nunca pretendeu escolher.  E por quê???? ELE tem o melhor das duas. Por ELE, vai arrastar a situação indefinidamente. Pior, se for pressionado, vai ficar com ELA, já acostumou ao conhecido e você é o desconhecido dele. Por ironia, ele é o único que não tem escolha, porque quando essa mulher fechar a porta e coloca-lo pra fora, ele vai bater aí, quem sabe,pedir ao seu marido a cama de hospedes, e capaz do seu marido aceita-lo por ainda duvidar se é verdade ou não a situação que todos comentam aqui no condomínio. Não sei qual das opções me daria mais prazer em ver. Enfim, o problema vai ser mesmo seu, e os vizinhos vibrarão ao ver sua derrota, isso mesmo, sua. Porque depois, você será a bola da vez na vida dele. Quando aparecer uma mais firme, mais nova e mais inteligente que você!!
Outro dia conversando sobre você (isso não quer dizer que não tenho o que fazer) mas a proposta de todos nossos vizinhos é comentar mesmo o que é ruim para a convivência de todos, chegamos, todos, no mesmo consenso: vocês dois são lixos que ainda não foram reciclados, e não queremos desvalorizar nosso ambiente com vocês dois, principalmente com você, onde sempre se mostrou ser pessoa sociável, profissional, alegre e moralista. Afff, imagina o lado negro em ação, não é mesmo? Você colocou o condomínio na justiça e agora se vendo na situação perdida hem? Perdeu a força foi?
Chega de azucrinar os outros com essa sua boca genital lambuzada de gloss, cuspindo baixarias, simulando uma modernidade que você não tem. Nunca mais caia no ridículo de fazer sexo casual com nenhum tipo de homem, principalmente os casados, porque todo mundo já sabe que você finge tudo. Seja honesta uma vez na vida: Confesse. Que você não é nada wild quanto se vende. Confesse o mais aceitável da vida, que fez escova progressiva. Que tem milhões de celulite e estrias. E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser. Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajeste. Se continuar assim, seu marido vai te deixar e nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, ate te conquistar, e destruir essa tua silhueta feita com muita malhaçao , com uma gestação de 15 quilos, no mínimo para tentar conseguir uma pensão alimentícia. É triste, muito triste, imaginar que você faz com os outros o que outros um dia fará com você, e quem sabe tudo, tudo que esta fazendo contra as pessoas que você envergonha com sua ganancia, volte um dia para você, diga-se de passagem, que poderá chegar inclusive as maldades, na sua melhor idade, coisa lamentável porque lá, a vida já se passou pra emendar um novo começo. Lamento informar,  que ninguém sente inveja de você. Por isso, chega de dizer por ai, que todas as vizinhas tem olho grande em você!. Relaxa, ninguém esta afim de ser você. Tente, portanto, ser você com mais leveza. E lembre-se: esse negocio de dizer que não se pode confiar em mulheres só comprova que você é uma pessoa maliciosa. Sendo que isso está longe de ser porque você é fêmea. Desejo que você NÃO encontre uma “Bruna surfistinha” quando estiver com mais idade, um corpo menos firme, um casamento um pouco na rotina, e seu rosto já sem expressão com o sorriso amarelo.
Sinceramente, eu não me orgulho de estar te dizendo isso, pelo contrario, me envergonho, mas precisei dizer para nunca mais me sentir inadequada, errada e sobretudo cúmplice por você ser minha vizinha do lado esquerdo e o casal do lado direito.
E pra ficar claro sobre o que penso sobre você, ouvia sempre se desculpar com todos falando da esposa dele como uma louca, depois de muito pensar, percebi que você é uma louca, pois você sempre nega a todos do condomínio sua participação na trama, acusando ela de louca. E um belo dia, ELE ao me cumprimentar. Seu perfume me alertou! Seu cheiro estava entranhado na roupa dele, não tive dificuldade pra descobrir com quem eu convivia, uma mentirosa, dissimulada, cínica e de ultima categoria. Me fez acreditar em você, como uma pessoa correta. E essa sensação de desprezo por você, não ira mudar. Certa ao menos que nunca mais vou sentir seu detestável cheiro, ate porque, me limito a ficar próximo de vocês e isso se estende ao lado direito dos vizinhos também. Olhe ao seu redor, o que enxergam em você...
É triste Luciana, mas você terá que abrir mão da mascara de rímel que cobre a sua verdade.


Fonte da foto: http://sambadeterno.wordpress.com

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A cabeça do gorila e o humano sem cerebro

Nesta madrugada voltando de Brasília sentou-se ao meu lado um rapaz de uns 28 anos, segurança do Governador aqui do Estado que prefiro nem comentar o nome. E o dito governador sentou ao meu lado, mas os dois estavam inconformados com minha meia presença no assento do meio e resolveram pedir ao comissario que me reposicionasse em outra poltrona. Quer merda! Foram infelizes porque eu tenho assento prioridade, haha. Gentilmente o comissario perguntou se eu poderia trocar de assento. Eu disse que não, que gostaria de ouvir a voz do governador e perguntar como anda a saúde na gestão dele.

CAOS INSTALADO!

O Governador nem thum pro meu comentário, o seu segurança é sensitivo e sentiu pelo governador...Começou a dizer que eu não tinha noção com quem estava falando e começamos a discutir, foi hilário, atrasou o voo em 25 minutos. Adorei!

O negocio estribou quando eu chamei ele de gorila. EU disse: Você esta querendo me intimidar por causa do seu porte de gorila, é?

CARACAA!!! O CARA SE SENTIU OFENDIDISSIMO, ACHOU PRECONCEITO RACIAL.

TU JURA, JACARÉ?

Ai a discussão ficou feia. Ele me disse que eu estava com preconceito racial por conta da cor da pele dele.

Não gosto de me justificar mas para acabar com o mal entendido, eu disse:

Por que que eu posso chamar um gay de viado, um gordo de baleia, ruivo de salsicha, que nada mais é que um monte de resto de porco e boi misturado. Enquanto o seu segurança se ofendeu porque o chamei de gorila, falei pelo tamanho, que é semelhante. Preconceito ta é na cabeça de vocês!

Se for por isso, posso afirmar que Charles Darwin foi o maior racista da historia da humanidade, porque ele disse que todos viemos do macaco. Mas sinceramente, não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Não é o nome da cor? No registro da escola da minha filha tem lá: cor: preto, pardo, amarelo,branco, para assinalar. No registro dela, ta: de cor branca e ela é morenissima. Se querem igualdade, deveriam assumir o "termo" preto, porque esse é o nome da cor. Já pensou eu xingar a minha espécie assim: Ei seu, branco, amarelo, vermelho, negro? Pra mim, o Darth Vader é negro, já a Jeniffer Lopes e Rhianna não.
Eu acho esses otarios que usam o "politicamente correto" tão imbecis e superficial como aspartame que tenho absoluta certeza que serei censurada se um dia eu disser: E ai seu preto, pode ficar sentado ao meu lado com seu tamanho de gorila!
Mas tenho certeza que seu eu usar o termo e postura correta: "Desculpe meu querido irmão afro-descendente, é que sua estrutura corporal é demasiada e estou me sentido com ajuste sentada ao seu lado. Mas, eu arrumo outro lugar pra eu sentar.
Então, não usando nem preto, nem gorila que são palavras tão terríveis, não teria tanta confusão.
Agora, acredite, isso não é racismo. Racismo é quando transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus ofendidos.
Aprendi na escola que os italianos nunca escravizaram os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus e eles se vingaram de mim, porque fui cliente das casas Bahia durante 24 meses quando eu morava no Rio,pagando juros altíssimos, alias, eles não vendem produtos, vendem dinheiro.

Agora todo mundo ri de piada de gay e gordo, mas se entrar o preto, fudeu! Gay pode, porque seus ancestrais nunca foram escravizados? Os romanos davam o furico deles a torto e a direito, era considerado cultura. E se o gay na infância tenha sofrido com abusos de alguém mais velho e com chicote? Sabe, eu acho que o termo humano, se perdeu em divisões. Tudo dividido, tudo simétrico, para uma coisa que é tão igual, porque humanos só existe nós, que somos pretos, brancos, pardos, amarelos, vermelhos etc. Todos sabemos que os negros sofreram demais no Brasil. Foram chicoteados, torturados. Foi algo muito desumano, foi tão desumano que somente um ser humano seria capaz de fazer igual. Os brancos, que somos nós, caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio dos brancos, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos. 
Mais ninguém fala dos ÍNDIOS né? O maior holocausto do mundo ocorreu aqui, em nossas terras. Conta a historia que mais de 9 milhões de índios foram dizimados na colonização Portuguesa. 
Só para finalizar, sei muito bem que os judeus  sofreram, os negros foram escravizados e índios dizimados ao pó, mas não me ofendo quando chamam nós AMAZONENSES de índios, quando falam que no AMAZONAS só tem índios. Porque sei que na sua casa tem muitos artesanato feito por NÓS, índios do AMAZONAS e, graças a NÓS ÍNDIOS você pode estar lendo esse post no seu lep top feito por nós.
O PRECONCEITO ESTA  NA FALTA DE ENTENDIMENTO DA RAZÃO.