segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vida e Morte de uma vida.



Eu amo viver mas já quero morrer, este mundo não me cabe...Eu não quero uma morte violenta, quero uma morte intensa...Não quero este céu inexistente, estas pessoas religiosas, não queria ouvir o que não acredito, não quero nem meu melhor amigo. Nem mais o procuro e, também não o assisto. O alheio esta sempre, sempre entrando, me invadindo...e quando me recolho tem uma sombra me procurando. Como numa frase de Fernando Pessoa: O homem é um cadáver adiado...Desfaço e falo, que o Homem é um cadáver adiado que procriam. Eu odeio a natureza humana, e amo a natureza intima do humano. Tudo isso também é falso, não quer dizer nada, como um lustre centenário caindo quer dizer tudo. Volto à minha fase secreta e impiedosa. Pensar em uma flor e cheirá-la, deixar que seu perfume me leve nas ilusões e depois, arranca-la e coloca-la num livro ate disseca-la completamente. Passando-se anos e, encontra-la sem saber o motivo de por quê ter sido colocada ali, na prensa das palavras e no livro da loucura.
Não, amigo. Nada de sessão Schopenhaueriana da dor e do sofrimento
Reparou como minha família é grande? Eu é que sou pequena.