sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Relações passageiras

É, ontem o dia não foi tao brilhante. Pra mim foi, eu acho que não foi pra quem me critica. Não! Jamais serei  ríspida, posso ser aquela clássica "carioca" dos "porras" "caraca"...E se tirarem realmente do sério (coisa rara) sai uns filhos das vacas pra cima. Juro!
Muito me zombam das minhas extravagancias, me rotulam de louca, maluca, doida, perturbada, e adjetivos que mais os agradem. Eu não me importo, estou satisfeita comigo mesma.
Primeiro que eu nado (de nadar) todos os dias, quase que no mesmo horário (5:15 da manha) no mar que desde minha infância, sonhava em conhecer. Um dos mais lindos que vi nesse ainda pequeno trecho de vida.
Dou imenso goles de vinhos e destilados misturado com aquela bebida que dá asas, sabe? Sempre em homenagens aos mais amáveis prazeres que sinto. E sinto que no fundo os amigos, aqueles mesmos que me rotulam, gostam da felicidade que lhes ofereço, do que falo e eles caem às gargalhadas.
Não seria menos ridículo passar a vida numa loucura do que numa vida de FORCA diária?
A grande verdade (minha) é que para os "normais" , eu, louca, nós loucos, somos caracteres desonrados aos olhos destes. Mas explico com alegria. A desonra é um desses males que eu não sinto, expulso logo esse sentimento desagradável de mim, que parte "DELES".
Todos esses insultos destinados aos considerados loucos, pelos ditos normais, só prejudica quem os admitem. Um mal não é um mal para quem não o sente. E assim, saio rindo pelas ruas, vivo de acordo com meu nascimento, educação, natureza e bolso. Não fico de remorsos por conta de uma má consciência.
Não conheço temor, nem ambição, nem tortura, muito menos, vergonha.
Estou sempre feliz pra me aproximar dos brutos, que dia e noite vivem suas inquietudes que dilaceram suas almas descontentes.  
Eles nem desconfiam como posso ser estável em algum momento, mas estou sempre me modificando nos detalhes, e sei disso quando percebo que, os amigos mais riquinhos sempre são os mais infelizes, e desconfio que seja porque eles raramente terão alguém que lhes digam a verdade de verdadeira grandeza.
O dinheiro deles o fazem ter amigos que bajulam eles, estes nunca dizem a sinceridade pertinente de uma amizade. Sempre concordam ou dão sugestões que não seja no diminutivo. Não vá de encontro às concordâncias da sociedade. 
Capite? A vida dos meus amiguinhos riquinhos, é anonima ou impessoal, se comparada aos que a vivem sempre aceitando sua natureza.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O silêncio destrói tudo

Detesto quando alguém usa minhas próprias palavras para dizer que aprendeu algo. Porque nesse instante eu posso ter ensinado o eterno (vir-a-ser em si), aquilo que pode vir a ser o prazer da aniquilação...

-Mãe, o silencio destrói tudo! Eu percebo, e você me ensinou isso!

Pior que o o mais corrosivo acido!
Sempre achei o silencio o profundo pior esgoto fétido ante-palavras. Esse começo é singular sobre todas as medidas. A mulher é indizivelmente mais má que o homem, e também mais esperta; onde a bondade da mulher é uma especie de degeneração... E não adianta deixar recados contrários, porque deveríamos ser Homem e Mulher a mesma criação, não a re-criação, ou se preferir a re-creação intima dos olhos que despem através da pele. 
A própria moral como sintoma de decadência  na qual, a essa altura, alem da lamentável conversa fiada sobre otimismo e pessimismo, eu não chegava com as duas conclusões nascidas da abundancia. Um dizer, sim, sem reservas, ate mesmo para o sofrimento, para a culpa, para tudo que é discutível e estranho para a própria existência. Nada nesse "sim" pode ser subtraído, nada nele pode ser considerado dispensável.
E para compreender isso é preciso ter coragem e a condição para que ela exista: Um excedente de forças, pois, precisamente longe quanto a coragem pode ousar adianta-se, é o que determina a medida das forças com as quais a gente se aproxima da verdade.
O discernimento, o dizer "sim" à realidade é, para o forte, uma necessidade tao grande quanto a covardia e a fuga da realidade- o ideal- é para o fraco. Desde sempre subjugado  sob a inspiração da fraqueza.
O silencio fareja a decomposição.
E tive que reconhecer aquilo que mais se aparenta a mim entre tudo que foi pensado ate aqui.
A lição do eterno retorno...