O silêncio destrói tudo
Detesto quando alguém usa minhas próprias palavras para dizer que aprendeu algo. Porque nesse instante eu posso ter ensinado o eterno (vir-a-ser em si), aquilo que pode vir a ser o prazer da aniquilação...
-Mãe, o silencio destrói tudo! Eu percebo, e você me ensinou isso!
Pior que o o mais corrosivo acido!
Sempre achei o silencio o profundo pior esgoto fétido ante-palavras. Esse começo é singular sobre todas as medidas. A mulher é indizivelmente mais má que o homem, e também mais esperta; onde a bondade da mulher é uma especie de degeneração... E não adianta deixar recados contrários, porque deveríamos ser Homem e Mulher a mesma criação, não a re-criação, ou se preferir a re-creação intima dos olhos que despem através da pele.
A própria moral como sintoma de decadência na qual, a essa altura, alem da lamentável conversa fiada sobre otimismo e pessimismo, eu não chegava com as duas conclusões nascidas da abundancia. Um dizer, sim, sem reservas, ate mesmo para o sofrimento, para a culpa, para tudo que é discutível e estranho para a própria existência. Nada nesse "sim" pode ser subtraído, nada nele pode ser considerado dispensável.
E para compreender isso é preciso ter coragem e a condição para que ela exista: Um excedente de forças, pois, precisamente longe quanto a coragem pode ousar adianta-se, é o que determina a medida das forças com as quais a gente se aproxima da verdade.
O discernimento, o dizer "sim" à realidade é, para o forte, uma necessidade tao grande quanto a covardia e a fuga da realidade- o ideal- é para o fraco. Desde sempre subjugado sob a inspiração da fraqueza.
O silencio fareja a decomposição.
E tive que reconhecer aquilo que mais se aparenta a mim entre tudo que foi pensado ate aqui.
A lição do eterno retorno...
Comentários
Vim quebrando vidraças e destruindo silêncios...
Não sei como me sinto hoje, nem o que vejo à frente.
Existe um portão que me mostra uma nova possibilidade... ainda estou arredia.
"Uma coisa sou eu", e a mesma coisa"é o que escrevo".
Bjinhos
Me entendi, e a propria ferida nao age como objeção!
Medo puro de que o alheio aprenda a partir de mim, nunca fui um espelho perfeito pra se olhar. Sinto medo e resignação. Beijos e saudades querida Fátima, mas a SAUDADE de quem precisa todo dia saber que esta viva!
Julie adoro quando alguém, com palvras ditas ou escritas "perturba meu sono da ignorância satisfeita".Aliás, eu preciso! Todo meu carinho,
Carlos.
Uma coisa sou eu, outra é o que escrevo"...Isso é o etrno retorno!
"Uma coisa sou eu", e a mesma coisa"é o que escrevo"...
Meu carinho