domingo, 2 de janeiro de 2011

As minhas novas possibilidades

Deixei uma vida organizada, confortável, previsível em Manaus (AM) para me lançar numa aventura profissional e pessoal. Alguns acharam loucura, outros entenderam. Mas nada do que ouvi foi suficiente para me fazer mudar de idéia.

Minha
próxima "viagem" será embarcar por trilhas desconhecidas mas mapeadas para aqueles que me amam poder ter noticias desse corpo e mente em mutação.

Não quero dizer que minha cabeça cresceu ou eu fiquei mais gostosa...continuo a mesma porcaria indecente e pirada que me chamam mas, confesso que uma coisa continua...a compaixão pelas pessoas,o perdão próprio pelos inimigos (mas eles não sabem disso).

Não vejo o que é bom como caridade, como ajuda, como dádiva, vejo como uma grande percepção de si mesmo, seja ela qual for.

Quando da viagem do meu íntimo vejo um resultado puro e sincero, mesmo escuro e nefasto, aí encontrarei a única bondade: a verdade sobre quem sou.


Aos que ficaram e me perseguem para que eu preencha o piso de melhor argamassa possivel e porcelanato maltês, digo-lhe: Mude o caminho das coisas, sem que para isso necessite de mim como passo, ou fase para alcançar qualquer que seja seu objetivo.

O meu desejo de esquecimento acaba aqui, não quero mais ter medo das minhas lembranças, me esconder em algo que me traga tranqüilidade: quero paz, aqui e agora, sem entendimento.

Aquela mesma paz que escrevi no texto anterior, só isso. Acreditando num Deus como forma de preenchimento moral.

Nem fui mais em um centro espirita, recebi tantas criticas que me abalaram a vontade de caminhar em busca de mais entendimento.

Novamente, sem entendimento.

E só.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sinto falta

Ainda não fiz meu balanço do ano, mas considero bom desde já. Só queria mesmo ter a certeza das minhas amizades e dos sentimentos dos que me inspiram a ter uma.

Descobri que não sou tão interessante assim...
Também, que sou suportável e ate agradável de ser, por isso sempre gosto daqueles que tem paciência em me compreender, ate de entender e esperar por mim, pois sempre espero pela maioria...

Tiro de mim sem dó....porque sempre tive muito, ate mais que o necessário...isso ate hoje me incomoda...e tudo que não digo, sai através das palavras escritas..


Adorei ter a companhia do meu professor de Forma II, pessoa incrível, um gentleman, português de portugal...hahahaha...uma pessoa de se cultivar como as orquídias... Sinto falta do meu Carllucci, um amor que não se explica, sentido nos gestos de candura...Uma amizade de carinho e cuidados...um com outro...

Ahh como sinto falta dos inimigos...Aquele gosto de vingança, ou de morte, ou de quem chegar primeiro...
Descobri que é possível ama-los, num sentimento que não se explica.

Sinto falta saber de alguns que se foram...mas que estão presentes. A falta maior dos que não conheço em carne e os amo, como a Thaís e o Pedrinho, como o Adão e a Beth... Sinto falta do Alpine, do Valtinho e do Luis Claudio Delorme (segredinhos ahahha) Sinto mesmo, de verdade, falta do meu passado do meu presente...e do futuro que não sei o que é...

Sinto falta de alguns amores que não se concretizaram...mas que se sentem ainda... Sinto falta da PAZ que é indubitavelmente de DEUS...e que meu estado humano deixa de sentir.

Sinto falta daquelas pessoas que eu conheci uma unica vez e que a saudade continua massacrando ( Jack-Tessa Midia, Juliano, Felipe, Aguinaldo -Moto Grife, Luck, Harry eita gente!!)

Quero comer o nada...cheirar o podre dessa vida e sentir no rosto a poeira da estrada. É normal querer o que não se viveu, natural (pra mim) não querer o que sempre foi excesso.


SINTO TANTA FALTA...



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Inquestionavelmente há perigos em questionar

Eu sempre te disse que somos incompatível!

E a simbologia (a macaca) quis fazer disso seu discurso mais bonito...que ilusão de um mundo menos revolto...de uma pessoa tentando ser mais culta...mais deixemos de lado a prosa perturbadora de ambos...

Eu compreendo toda a reserva na aceitação de uma ideia nova, mas não compreendo a repulsão sistemática de toda ideia nova.

Entretanto repito na minha mais doce pretensão de escrita, não tenho remorso de não ir à missa, desde que oro em meu quarto, as portas fechadas como mandou orar o divino Jesus. E meu Pai, tem divino em seu nome.

O arrependimento mais sincero e a boa vontade, vale mais que o esforço de combater-se do que dez mil confissoes.

Pois eu lhe digo embora voce sinta em minhas palavras o cheiro de enxofre: Nunca apreciei tao perfeitamente o ensino de Jesus como depois de começar a estudar a doutrina espirita.

Não vou me confessar 'espirita', mas confesso-me questionável quanto ao que me faziam crê.

Embora os princípios dessa filosofia ser teogonica não dá legitimidade dos fanáticos, sem
estudo, sem forma de processo, denominarem diabolismo...

Pra ser mais sincera, merece todo respeito pessoal quanto a semântica do entendimento. E sendo assim, nao retiro uma virgula do que esta escrito.

E se me permite deixemos ,porem, estes incidentes e vamos a questao capital: A origem do espiritismo, ou a doutrina das vidas múltiplas...

Poderei ter sido eu a Cleopatra? A maluca da Odete Roiteman (de vale tudo)? Ou não menos importante Alexandre o Grande?

Sabe que isso não tem o menor valor pra mim nessa vida? Basta eu descobrir a bondade na forma sublime e serena do ser, ainda tentando me livrar dos maus que me imputaram...

Fica com Deus no momento quarto, cama, orações...se seu fanatismo deixar.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A flauta mágica

É, Picasso tinha toda sabedoria ao dizer que depois da invenção do relógio ninguém mais estaria sozinho...

Não espero dos outros o mesmo resultado puro e sincero que encontrei daquela busca ocasional que encontrei a mim mesma.


Nesse momento, fui e voltei do paraíso com um sentimento de realização: finalmente.


Adeus.

Nunca mais o encontrei.
Isso é bom demais, meu egoísmo me deixou longe e agora não me envolvo com um todo, sou eu e só.

Me saturei do
que acreditava ser bondade.E da verdade que insistia em me ver como mentira.

Sou culpada pelo leveza suave que me traz a mentira, mas prefiro ele ao sabor amargo da ignorância petulante: aquela que faz com que uma bondade hipócrita seja melhor do que a mais sincera maldade de mim.

Pra mentir mais uma vez...nao sei o autor do texto...poderia ser eu ou a outra que seja eu.

Apenas escrevo pra soar um ar absinto do que desconheço e a leveza da borboleta que me proponho ser.


EU.