terça-feira, 18 de setembro de 2007

Quando se ganha um livro


Penso que seja uma responsabilidade muito grande presentear alguem com livro. Porque seu conteudo pode inovar pensamentos adormecidos que poderao, ou nao, alimentar ideias altruistas como decadentes. O problema é o que fazer a partir dessa constataçao, como operar quando a trivializaçao das palavras acaba por desonrar o conceito? Estou lendo (porque ganhei) o livro: " Ler Gramsci, entender a realidade". Ed.2001 E, no paragrafo: Alinhando a inteligencia com a vontade - Fiquei pasmem com o texto e suas linhas precoces ao acontecimento...

*Coraçao orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota e adiar para outro seculo a felicidade coletiva . Aceita a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuiçao porque nao podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan*
Carlos Drummond de Andrade, Elegia 1938

O autor deseja assinalar que este texto foi escrito imediatamente antes dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001 e do "ataque" a Nova York e Washington.

Diante da leitura dessa realidade, dos problemas cruciais presentes no mundo, a fecundidade do pensamento fica inquestionavel. Porque minha transformaçao é de longo prazo, mas é preciso acreditar e sonhar que ela é possivel e inadiavel.

Um comentário:

Cris Martins disse...

Ganhar um livro é compromisso isso sim... imagina se tu não gosta e a pessoa fica perguntando se tu leu??

Mas pelo texto transcrito parece bom não?