domingo, 4 de novembro de 2007

Como NÃO construir uma parceria

Regra numero 1 para quem não quer estabelecer uma verdadeira parceria: desconfiar do parceiro potencial. Em primeiro lugar, quem desconfia não transmite a ideia de que é confiável (e muitas vezes não é mesmo, pois a desconfiança nada mais é que reflexo do próprio comportamento). E segundo lugar quem desconfia transmite sua desconfiança nos mínimos e involuntários sinais, que são captados pelo outro, que se sente mal e menos valorizado como ser humano. Fica ressentido e não se sente à vontade para estreitar relações.
Em síntese, se você desconfia de alguém, mantenha a devida distancia na relação. Não tente misturar as estações, porque fica pior a emenda que o soneto. Ou aproxime-se dela e veja que sua desconfiança não é apenas resultado de uma visão restrita que você tem dela. Mas, como eu não confio nela, não a quero por perto! Não agrega nem diminui. Então, por que permiti-la?
Deslealdade. Sei que é uma palavra exageradamente dura, mas não tão incomum como possa parecer. Sem se dar conta, muitas pessoas são desleais com os amigos ou quase amigos, ou amigos em potencial, e ser assim, inviabiliza a sustentação da parte genuína. Deslealdade é preterir o outro em algo que se sabe que ele desejaria. E fazem isso para levar pequenas vantagens, que acaba provocando pesados prejuízos. Às vezes, omitem alguma informação para ajeitar a situação pessoal. Para isso, parecer ser mais competente, mais inteligente que os Sicrano, fulanos, beltranos, nolas e agripinos.
A lealdade, mesmo que virtual...bem, é estar ao lado do outro e junto dele. Crescem os dois juntos ou caem juntos. É desatrelar os objetivos só quando houver uma solida razão para isso - e mediante uma boa conversa, não por e-mail. Acho isso ridículo.
Tem um preceito judaico que diz que cada um tem obrigação moral de enriquecer o outro desde que isso não lhe traga prejuízos. E no caso dos parceiros, ainda mais. Se dois profissionais estão atrelados um ao outro como parceiros, seja como o dono e o outro empregado, cada um tem que desejar o sucesso do outro. Querer humilhar, sobrepujar etc, etc, é deslealdade. É pensar em seus próprios objetivos. Tudo bem, pensar em crescer. Mas ninguém cresce sozinho. E jamais saberá ter parcerias genuínas, de fidelidade e amizade. Isso cria expectativas falsas para sustentar a parceria, que será frágil e capenga, e no fim só durara enquanto o outro não descobrir que esta sendo enganado.
XÔ EBÓOOOOO!!!!!!!!!!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

Li. Entendi. Compreendi. Fiquei curioso. Reli. E fiquei preocupado!

Anônimo disse...

Não Li. Portanto, não tenho o que entender e nem motivos para ficar curiosa. Nao reli porque não li, poranto, não fiquei preocupada.

SÓ PASSEI PARA DEIXAR UM BEIJO.
DEPOIS EU VOLTO PARA COMENTAR.

BJS E BOA SEMANA

Anônimo disse...

Esqueceu de dizer que quando
o outro tambem é um desleal
o que acontece.
Eu gosto desses teus textos, tem um cara assim perto de mim tbambem.

carinhos...

Anônimo disse...

EI BOPE, ENTAO SAI DE PERTO CAMARADA , OU CAMARADO? HEHEHEHE...
OBRIGADA POR TER APARECIDO.

ASS: CAVEIRA

julie

Beth disse...

Oi Ju
Vc arrumou um tema bem complicado e sinto um tom pessoal. Tudo poderia ser tão simples não é mesmo? Mas vou me ater aqui à umas citações que gosto muito sobre o tema e que encontrei nas minhas anotações sobre ética:

"...Os antigos diziam que: o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela. E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa. Este é um dilema ético típico."

Mas o que é ética? Talvez Kant responda com suas verdades absolutas, ou cheguemos ao consenso de que: "O respeito pelo imperativo categórico não implica a obrigação de não mentir em todas as situações" (Elisabete Anscombe)

Beijos minha doce Jullie
e continue assim...