terça-feira, 29 de abril de 2008

Nocivo

Caramba! Li o post do Adão e me surgiu um turbilhão de pensamentos de caminhos errados que tomei. Sendo o meu maior competidor, o que eu pretendia chegar a ser.
Costumo guardar na memoria frases que me fazem bem: " Se me encho de adornos, acabo por me esconder. Sônia Adhariass Soares.
Eu deveria ter meus 15 anos, logo se passaram 15 anos e me recordo o que me fez ser eu mesma...a frase...Isso é instigante nos meus belos e adoráveis (nem tanto) 30 anos de existência. E la me vem a lembrança que Agosto está próximo, e soma-se 31.
Costumo pensar e perpetuar nas pessoas que me escolhem, que as mesmas se preocupassem em obter sucesso nas pequenas coisas, esqueceriam as grandes ambições que acabam por não alcança-las.
Percebo que certas pessoas não são tão ruins, e eu não sou tão bacana. Tudo é relativo. Caraca! Tudo nessa vida passa ao relativo. Eu comparada a um mendigo, sou milionária, ao um milionário, sou mendiga.
Esse poder absoluto me arrepia os nervos, esse tom de razão nas ponta da língua e dos dedos me atiça esse sentimento imundo que sinto, porque não sou tão limpa assim. Quando fazemos do poder nosso único objetivo, deixamos de ser donos do poder, e ele passa a ser nosso dono. E o dinheiro é sempre singular. Ele dá a nós tanta alegria quanto o amor, tanta angustia como a morte. Seria o relativo novamente em mim?
Como me perco nos labirintos das extremidades do meu unico ser, estúpido, inútil. Tomei cuidado para não exagerar nas descobertas e insignificâncias, porem o importante na resolução de problemas não é que algumas pessoas sejam melhores que outras. Pelo contrario, o importante é que a resolução de problemas é algo que se pode aprender. Dificilmente se aprende, porque ninguém ensina. Mas, ensina nas linhas daquilo que não se sabe.
Eu estou ridícula em escrever, mas lúcida em pensar.
Por que me leu ate aqui?
Não quero deixa-lo (a) sem entender meus labirintos que nem mesmo sei por onde comecei e onde irei parar.

10 comentários:

Anônimo disse...

O Adão cita uma mentira vivida em uma relação, fala de sua indignação pelo fato das pessoas vestirem o manto da hipocrisia e tentarem vender uma imagem de perfeição quando na verdade temos nossos limites, quando na verdade nós somos o Alienista.

Nâo há verdades absolutas dentro do relativo de nossas mediocres vidas. Mas, sempre teremos a opção de escolher o que é melhor para as nossas vidas, mesmo que os outros não entendam essa escolha.

E você? Qual o tipo de solidão que preferes?

Ao final, um analista sempre precisará de um outro analista. Um advogado de um outro advogado. Um médico de um outro médico.

Até hoje ainda enxergo em mim àquela menina que pegou 350 convites de casamento e jogou tudo na churrasqueira. Nada, no mundo, seria capaz de destruir meu amor-proprio, minha auto-estima. Nem mesmo uma felicidade relativa.

Anônimo disse...

Eu li este Adão... não foi de tudo ruim. Ele fala muito da vida dos outros. E a vida dele, como é que é? Vou ver os gatafunhos dele para ver se acho algo interessante...

O texto eu não sei, mas, a opinião dessa Beth ai acima, parece que o texto foi bom! he he he

Suas palavras revelaram-me uma pessoa meiga e isolada, porém, diferente de muitos, e muitas, não é digna de piedade, mas de atenção!

Beth disse...

Coisa Insensivel...

Adão? Ele está certo em indignar-se com mesmices e blá blá blá´s. Dá no saco.

Ju é uma pessoa meiga, mas não acho que se isolada dentro do seu contexto social, profissional, humanitário e universal.

As vezes não entendo Ju ser assim tão análoga e conflituosa: linda, boa mãe de cinco lindos filhos, profissional bem sucedida, estabilizada, viajada, as vezes amada, esportista, as vezes odiada, as vezes desejada, possui problemas existenciais como qualquer um de nós. E não vejo nada demais ela se perguntar: alguém quer trocar de lugar comigo? Anormal seria ela não se perguntar.

A Ju que eu entendo é assim: cata pedras, constroi seu castelo e desce o muro do seu castelo de rapel para voltar a catar pedras e voltar a construir outros castelos.

Triste é a vida de quem não é assim. Capaz de ser assim...

POEIRAS AO VENTO disse...

Beth, cada vez que me decifras me infla o ego. BINGO! Sou assim mesma.

Sobre o Adao: Uma pessoa bonissima, baú das neuroses alheias.

Sobre SN: Decifras bem sobre escritos, no real, alguem se habilita a trocar de lugar comigo por dois segundos?

Queria ser um espirito, porque ocupa seu proprio espaço e, sozinho pode transformar o ceu em inferno e o inferno em ceu.

Se isso for uma bençao, com certeza está muito bem disfarçada...

Um beijo queridos, espero sempre voces por aqui.

Anônimo disse...

Assim como algumas pessoas são viciadas em drogas, no jogo e no tabaco, outras são em passar horas na internet, fenômeno que um crescente grupo de especialistas dos Estados Unidos considera um problema psiquiátrico. O vício na rede já foi diagnosticado por alguns especialistas como uma dependência da internet, e estima-se que de 6% a 10% dos cerca de 189 milhões de internautas nos EUA sofram desse mal. Também chamado de "compulsão à internet", esse vício é detectado no caso de comportamentos relacionados à internet que interfiram na vida normal de uma pessoa, causando stress agudo em sua família, em suas relações de amizade e no trabalho. Uma pessoa que passa horas por dia em frente ao computador navegando pela internet, enviando e-mails, negociando ações, em salas de bate-papo ou jogando pode ser considerada um "ciberviciado" e, portanto, precisa de ajuda. Podem ser identificados como sintomas da "internet-dependência" a constante preocupação em "estar conectado", mentiras sobre o tempo que a pessoa passa navegando ou sobre o tipo de conteúdo visualizado, além de isolamento social, dor nas costas e aumento de peso. Os doentes cibernéticos entram em um círculo vicioso, já que a perda de auto-estima cresce à medida que aumenta sua dependência em relação à internet, o que eleva sua necessidade de escapar da realidade e de se refugiar na rede. "A infidelidade via internet é o maior problema de que tratamos. Outros tipos de dependências são as relacionadas com atividades interativas como o "bate-papo", a mensagem instantânea e os video games, assim como os sites de apostas, leilões e compras. Os viciados em internet tendem a ter outros problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, ou a enfrentar relações familiares problemáticas.
O vício em internet, assim como muitos outros vícios chamados de dependências comportamentais, podem causar danos físicos e emocionais ao portador do problema. Entre os sintomas físicos, estão incluídos a taquicardia, a sudorese, a secura da boca e as tremedeiras. A longo prazo, a longevidade diante do computador ainda resulta em problemas como comprometimento da postura, lesões por esforço repetitivo, como tendinite, obesidade ou subnutrição, devido a má alimentação, e deformidade na visão, atacada pela luminosidade do monitor. Do lado psíquico, a incapacidade de concentração, a angústia por estar longe de um computador e o sentimento de impotência estão entre os problemas apresentados. Todas estas características comprometem o indivíduo de diversas formas, como baixo rendimento escolar e profissional, e o sono, por passar madrugadas diante do computador. A tendência é que o vício em internet seja apenas uma ponta do iceberg. E, com o tempo, mais problemas gerados pela tecnologia comecem a aparecer.
As principais características do ciber vicio são abaixo listados:
Preocupação: O viciado fica constantemente preocupado com a internet quando está off-line e mal consegue pensar em outra coisa.
Necessidade: O indivíduo tem a necessidade contínua e crescente de utilizar a internet como forma de obter a excitação desejada.
Irritabilidade: Quando tentam reduzir seu tempo na internet, o adicto apresenta reação irritada e grande dificuldade de aceitação.
Fuga: Utilização da internet como forma de fugir de problemas, ou de aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão é o modo como o viciado se relaciona com ela.
Mentira: O viciado tem o hábito de mentir para familiares e pessoas próximas com o intuito de encobrir a extensão do seu envolvimento com as atividades on-line.
Prejuízos: Com o excesso de tempo na internet, o adicto compromete sua vida social e profissional, evitando compromissos off-line.
Lesões: O uso prolongado do computador causa problemas nas articulações motoras utilizadas na digitação, o que causa lesões por esforços repetitivos (LER).

Apatia: O viciado em internet tem falta de interesse em atividades que sejam realizadas fora da rede ou longe do mundo digital.
Sonho: Sensação de estar vivendo um sonho, durante um período prolongado na internet, é comum no dia-a-dia da pessoa com compulsão ao acesso.
Tempo: Tempo exagerado de conexão, aliado à má qualidade do uso da internet, é uma constante na vida do viciado. A forma da utilização da internet é o elemento determinante para definir se o indivíduo é viciado ou não.
Temas: Os temas abordados normalmente pelo indivíduo são relacionados, de forma direta ou indireta, com a própria internet.
A reflexão sobre os atos pode levar a pensar se sou ou não um dependente, e aceitar-me pode auxiliar em minha recuperação.

POEIRAS AO VENTO disse...

Etaaa...tem desequilibrio para tudo hem??

Faz o seguinte, monta um blog de Aconselhamento Psiquiatico sibernetico, esse cantinho aqui tem outra finalidade. Pormeto que irei visita-lo
Abrç anonimo progressivo

Anônimo disse...

Retirem do recinto qualquer objeto pontiagudo, por favor!

Querida, como me alegrou saber que um relato que escrevi tenha levado você a esta reflexão interior.

A opinião de Beth também me alegrou muito.

Sensibilidade, estou na perseguição. Amanhã ou depois te encontro pelos becos, você sabe que encontro.

Não encontrei nenhum indicio de ridicularidade em seu texto.

Confiança garota! Quem já viu o mar se abrir, não teme tempestade!

POEIRAS AO VENTO disse...

Eu quis dizer: C I B E R N E T I C O

Sarah Rubia Nunes disse...

Um dia ainda morro de curiosidade, quando aparece alguém tão critico quanto esse sensibilidade nula é fatal pra mim.

Sarah Rubia Nunes disse...

retribuindo a visita