quarta-feira, 2 de abril de 2008

A poesia faz falta.


Chama à porta, vou abri-la
Se me disser teu nome e trouxer
as mãos desarmadas.
Peço que te descalces,
o nosso chão é limpo e sagrado.
Minha mulher e meus filhos
te saudarão com alegria,
não te iludas - é o nosso jeito de ser
Partiremos contigo o pão que houver,
e o acolheremos ate que passe a tempestade e possas regressar a teu lugar.

Mas se confundires nossa hospitalidade
com a vassalagem dos covardes,
e quiseres abusar de minha família
e mandar em minha casa,
eu te matarei com minhas mãos.
Entregarei teus restos aos cães e abutres.
Dormirei e amanhecerei sem remorsos.

Texto do séc.18, usado pelo ETA, e traduzido do espanhol por mim...

Um comentário:

Anônimo disse...

- cortesia;
- ação;
- recepção;
- familia;
- sentimentos;
- religião
- Ingratidão;
- confusão;
- Violência;
- Morte;
- Humilhação;
- Psicopatia.