Eu era isto que estava existindo dentro de mim?
A grandeza infernal da vida é bem maior, é indelimitada.
Pois nem meu corpo me delimita! No inferno meu corpo não me delimita, e a isso a chamo de alma!
Viver a vida que não é mais de meu corpo, e a isto chamo de alma impessoal.
E minha alma impessoal me queima! Uma alma que não é minha. Mas, juntos aspiramos uma paz que não pode ser nossa!
E porque minha alma é tão ilimitada que já não é eu, e porque ela esta tão alem de mim - é que sempre sou remota a mim mesma, sou-me inalcançavel como me é inalcançavel o pensamento alheio.
O futuro, ai de mim, me é mais próximo que o instante já.
Eu e meu ventre somos infernalmente livres porque nossa matéria viva, é maior que nós.
Porque minha própria vida é tão pouco cabível dentro de meu corpo, que não consigo usa-la.
Minha vida é mais usada pela terra do que por mim. Toda a parte inatingível da minha alma é que não me pertence - É aquela que toca na minha fronteira com o que já não é eu, e a qual me dou. Toda minha ânsia tem sido esta proximidade inultrapassável e excessivamente próxima.
Estou sendo mais aquilo que em mim não é. Eu é que larguei mão, porque daqui pra frente estou indo sozinha.
Eu sempre tive fome do pouco, fome apenas do menos...
Voltarei magra, faminta e humilde, depois, nossa aparência será a mesma depois da morte.
A grandeza infernal da vida é bem maior, é indelimitada.
Pois nem meu corpo me delimita! No inferno meu corpo não me delimita, e a isso a chamo de alma!
Viver a vida que não é mais de meu corpo, e a isto chamo de alma impessoal.
E minha alma impessoal me queima! Uma alma que não é minha. Mas, juntos aspiramos uma paz que não pode ser nossa!
E porque minha alma é tão ilimitada que já não é eu, e porque ela esta tão alem de mim - é que sempre sou remota a mim mesma, sou-me inalcançavel como me é inalcançavel o pensamento alheio.
O futuro, ai de mim, me é mais próximo que o instante já.
Eu e meu ventre somos infernalmente livres porque nossa matéria viva, é maior que nós.
Porque minha própria vida é tão pouco cabível dentro de meu corpo, que não consigo usa-la.
Minha vida é mais usada pela terra do que por mim. Toda a parte inatingível da minha alma é que não me pertence - É aquela que toca na minha fronteira com o que já não é eu, e a qual me dou. Toda minha ânsia tem sido esta proximidade inultrapassável e excessivamente próxima.
Estou sendo mais aquilo que em mim não é. Eu é que larguei mão, porque daqui pra frente estou indo sozinha.
Eu sempre tive fome do pouco, fome apenas do menos...
Voltarei magra, faminta e humilde, depois, nossa aparência será a mesma depois da morte.
5 comentários:
"E minha alma impessoal me queima!"
Só essa frase bastou para que eu entendesse todo o sentimento colocado nas palavras.
Considero Alma e Pessoa palavras sinonimas, e assim, tive maior dificuldade em entender o texto, entretanto, entendi-o como desabafo e resposta a quem que que tenha dito algo sobre você e sua condição atual.
Fofucha......mas é vc que faz a diferença!!!! E está fazendo!!!
Beijos no seu coração
Tô feliz pacas.....muito feliz por ti, por mim, por nós !!!
Te amo amora linda de minha vida!!!
Julie, que texto espetacular.
Nossa, incrível mesmo com algumas pessoas conseguem fazer a diferença, e você faz parte deste rol.
Eu tive sempre desejei pouco...mas lutei para que esse pouco fosse alcançado.
Beijão
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