terça-feira, 1 de julho de 2008

O narcisismo em mim.


Estava me perdendo entre o realismo e o narcisismo. Eu ficava esperando o retorno dos meus criticos, dos meu elogios, num grande culto narcisista. Ao ponto de elevar-me acima da sociedade e das necessidades individual. Estava sendo mais importante que cultivar relaçoes com o proximo. Toda graça e toda gloria ficava entre o prazer de escrever e rever o meu reflexo, da minha propria perdiçao. Por isso, dei um basta a mim mesma. Tentei meu reflexo nas coisas que mais me deixara feliz. Ver o simples como o novo. Creio que esse narcisismo todo de mim mesma. Estava me tornando anti-social, ficando isolada devido o prazer de te esperar.... O blog é uma forma de expressao para exteriorizar os sentimentos. Meu erro foi alem da propria capacidade de reconhecer, eu estava ficando aprisionada em minha propria fortaleza construidas em minhas palavras. Continuava intolerante com o relacionamento com outras pessoas. Foi assustador! Precisei desse tempo, renovada, crendo que diagnosticada e em tratamento intimo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu também. Em tempo e espaço diferentes, participamos de experiencias mórficas semelhantes.

Anônimo disse...

Eita...
Ninguém deveria ficar aprisionada nas paredes de suas próprias palavras, versos, frases, idéias. Acaba se tornando só de marré de si. Chute o pau da barraca quando necessário.
Esse tipo de prisão, é doença. Qualquer coisa que nos limite e não nos permita enxergar a beleza do próximo nem mesmo a nossa feiura, acaba nos escravizando e nos tornando doentes.

Bjs doce Jullie

Anônimo disse...

http://galhaud.blogspot.com/2008/06/queixas.html

Oia que texto bacana...é do Dabota, um mineirinho gente boa, apaixonado pelo RJ e que mora lá pelas bandas de Cambuquira.

Anônimo disse...

http://coeterno.blogspot.com/

E como tem gente que se desnuda lindamente. Conheça esse acima também...no alto de seus 16 lindos anos. Ahhhh...e que saudade de meus 16 anos, numa época sem muitos dilemas.

Beijos Jullie
Te dei duas lindas novas indicações para leitura, analogias e percepções de beleza e feiura de nós mesmos.