quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pensamento de um amigo meu!

Tenho muitos amigos. Tantos sóbrios quanto modernosos. Os que chegaram a pouco tempo, dizem adorar minha energia, minha alegria e meu jeito 'nada convencional' de viver. Apesar do meu esforço e sobriedade, sempre tendo passar à eles, que não me importa muita o pensamento alheio. Que não gasto energia pensando o que os outros pensam de mim. Porém, mesmo diante de circunstancias estranhas, tendo me desvendar àqueles que tentam me decifrar. Sinto dó, em ver o desespero alheio.

Hoje, ofereci os serviços da agência de viagens de um amigo, a um outro amigo que viaja toda semana. Perguntei à ele se estava satisfeito com a agência que o atende. Ele me agradeceu e disse que agora compra tudo pela Internet e cartão. Deixei-lhe uma beijoca do ecomotion e fui teclar com outros...

Dai a poucos minutos recebi a seguinte mensagem: "Julie, se você tivesse a mesma batida que tem em ajudar os outros e, passasse a ajuda-la a controlar melhor sua vida, a se vestir melhor, já que para você comprar não é problema. Tenho certeza que você viveria melhor e resolveria seus problemas mais fáceis. Nem sempre é valido estar ajudando as pessoas".

Confesso que fiquei pasmem e, passado alguns minutos, respondi:
"Tá...obrigada".


Não tenho o menor interesse pela moda e por isso raramente compro roupas novas. Acho total insanidade a moda sair da moda, e voltar à moda com base exclusivamente na opinião de que algumas pessoas acham vendável.

A propósito o mercado mascara a moda, apresentando-a como modernosa.
Mas, fui mais profundo nas ideias. Descobri que algumas pessoas passam a maior parte do dia, preocupadas com a opinião dos outros a seu respeito. Se ninguém se preocupasse com o que passa na cabeça dos outros, seriamos mais eficientes com nossa vida. Eu sempre dizia quando estava no consultório, aos meus clientes: "Vocês não precisam se preocupar com o que eu penso, bom ou ruim eu terei de falar o que penso".

Graça ao ...fulano... Eu não rompi o direito de não me autoavaliar. Continuarei crendo, aceitando que meu estilo de viver é a melhor opção para mim. Minhas roupas são sóbrias, a custo baixo, diferentes em meu corpo e espírito. Foi um presente tangível e perfeito que recebi dele, pois alimenta que minha humildade não está nos modernosos, e sim nos sóbrios. Que nunca saem da moda, porque são feitos da essência.

Talvez eu tenho entendido os roupantes da minha mãe!

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sei se rio ou se choro!!!

Julie, a gente se conhece na verdade, muito virtualmente. Mas sou louca para sentir o teu cheiro e o som do teu sorriso perto dos meus ouvidos e longe do telefone. E, principalmente depois de ver as fotos que vi. Adorei tuas caretas num momento feliz da tua vida...

Eita povo que surta heim?? Sempre achei você séria, de voz mansa, pausada, suave. Diferente de mim...tagarela e que mal respira para falar.

Mas, amiga...o mundo é assim...gosta de esconder sua impáfia ou sua minimalidade sobre as vestes que possui. Quem tem, não demonstra que tem...quem não tem adora esbanjar o que não tem.
Lembra das "doutoras" que te falei e que conheci em Poços? Por trás de suas vestes humildes não conseguiram esconder a arrogancia de sua profissão. E sei lá mais o que...

Sei lá...apesar dos meus tailleus de crepe de seda...ando tão riponga, meio bamba, all star e feliz com minhas havaianas.

Odeio moda...principalmente essa moda cafona e de corpos marcados. Se for definir um estilo, então, sou clássica em minha vida profissional e esportista na minha vida social. Odeio que me olhem e vejam uma etiqueta andando...minhas roupas são sempre àquelas ultimas na arara da loja.

Mas o que a pessoa tem a ver com teu lado filantropico?? Por acaso esse ser paga tuas contas?

Beijos momyzinha