sábado, 20 de setembro de 2008

"eu" aspas a esquerda e direita de mim.

Eu uso salto, eu remo, vou a show de rock, trabalho, choro, sinto raiva, xingo no transito (com os vidros fechados), falo muita besteira, tenho tesão e tédio.
Mas vê, meu amor, a verdade não pode ser má. A verdade é o que é - exatamente por ser imutavelmente o que é, ela tem de ser a nossa grande segurança. É meu ato de consumição própria.
Mas, ainda sou aquilo que em mim não é - Sou aquilo que sou com você. Por você, somente por você. E me nego ao próprio neutro sendo aquilo que não sou em mim.
E eis que a mão que eu segurava me abandonou - prazer. Eu é que larguei a mão, pois tenho de ir sozinha.
Piedade: é ser filho de alguém ou de alguma coisa. Nos comemos em riso de dor - e livres.
Ah, meu desejo seria o de interromper tudo isto e inserir neste difícil relato, por pura diversão e repouso.
Uma historia ótima que ouvi outro dia sobre o motivo que um casal se separou. Ah, conheço tantas historias interessantes. E também poderia para descansar, falar de tragédia.Conheço tragédias.
Assim como, conheço historias de amor vividas, intrínsecas e transgressa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Foi você? 092 8111-****? Eu fiquei curioso em ouvir. As aspas mim, no ego eimi, "eu", à direita e à esquerda... hum! quem não as tem?
Como se lida com tais aspas? Você sabe? você escolhe? você ver? você sente? você decide?

uau! uau!

Anônimo disse...

De tudo...achei importante ler suas aspas, mesmo sabendo que possam ser apenas apostrofos.

Bom viver e ter histórias vividas...é disso que quero me lembrar, sempre...principalmente sabendo que as vivi intensamente sem o desejo de apenas querer vivê-las. Eu posso apenas 40%...100% seria mentir para mim mesma.

Beijos Jullie
Amo-te !!!!

Cadinho RoCo disse...

Estamos sempre rodeados de acontecimentos muito interessantes.
Cadinho RoCo