domingo, 28 de junho de 2009

Eu não quis dizer, foi segredo

Um dia desses tive um ódio muito forte, coisa que eu nunca me permiti: era mais uma necessidade de ódio. Me dirigi ao jardim de casa e fiquei olhando alguns bichos: formigas, pássaros, minha cadela e ate mesmo uma lacraia apareceu.
Oras, logo eu que sou resignada a amar, perdoar. Precisei ao menos tocar o ódio de que é feito meu perdão.
Queria sentir em cheiro meu próprio ódio, mas...Existe cheiro no ódio? Existe ódio e cheiro?
E o ritmo de vida é o mesmo, os dias são diferentes, as cores e céus diferentes. Ainda bem, não sou normal nem igual.
De que serve essa explicação, afinal?
Como quem quer, como quem não quer, aceita, recusa, mas aceita. Justificando também, que há a 'hora do lixo', e que este, é um mundo cão.

A dor é desigual e, realmente fica um instante suspensa, tão doces são as cores, tão sem selvageria, tão belo é o lugar com mar, arvores, montanha.
Há coisas bonitas em excesso, eu parece que não tenho tempo ou força, o fato é que eu ficaria calma com uma. Calma no Timburaso (2 maior vulcão ativo no Ecuador)...Minha proxima conquista.



3 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

É o nosso lado animal. Os sentidos... As vezes temos sensações e sentimentos tão fortes que parece que se materializam, e é possível pegar... Estranho mais acontece.
Beijos

Beth disse...

Michael Foucault tem uma frase que amodoro. Ele diz assim: "Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo"

Sinta todas as emoções que você quiser se permitir sentir...quem ri, também chora, grita, ira, soca paredes. E triste daqueles que nunca fizeram isso...

Não esqueça meu imã de geladeira !!
:)

beijos querida
boa viagem

Adao Braga & Kaio Borges disse...

Traga uma pedra pra mim!