terça-feira, 4 de agosto de 2009

Meu bóbóts sumiu...


Há quem diga que de vez em quando me dá um acesso de auto-referência.
Me impressiona o numero de pessoas que se interessa pelo meu destino.
Só um sujeito mal educado me perguntou se não tenho vergonha de me preocupar com um gato, quando há tantas crianças na miséria. Olhe a lógica do idiota. Interesse por um gato não implica descaso pelas crianças famintas no mundo.
Por um momento, vi nos olhos de todos aquela cintilação. Metade fé, metade alívio. Porque fui educadamente gentil em lhe responder. Geralmente, a partir e um tempo ate agora, tenho sido áspera e grosseira. Metade do que fui se transforma nas pessoas inútil desse planeta, metade que restou, ama filhos e animais. Uma percentagem, ama ainda 'alguns' seres humanos'.E meu total não ama mais nada que não se transforme.
Cansei, não da pé explicar tudo direitinho, parece que a gente está mentindo. E quando todo mundo se explica demais, é uma merda! E tudo que está além disso é uma porcaria. E eu não me sinto além de nada.
De qualquer modo, o negócio não é esse, bicho...

Encerrado e fechado o portão.

5 comentários:

abb disse...

Mas, desde então, nunca mais voltou ou já está em casa esse fujão e desaparecido?

POEIRAS AO VENTO disse...

...não voltou...:(

Wagner Marques disse...

os seres humanos me dão fadiga!

Murdock disse...

Oi

Eu já tinha ouvido falar do Tony Melendez e pensei nele quando escrevi essa parte do texto, especialmente falando da guitarra, sabia que alguém ia citar o caso dele. De qualquer jeito, não significa que ele não tenha tido dificuldades maiores que as dos outros pra aprender ;)

Bj

Beth disse...

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de carácter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)