segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quem fez a primeira pergunta?

Vou me impermeabilizar um pouco mais.

É tão difícil falar, dizer coisas que não podem ser ditas, é tão silencioso.

Como traduzir o profundo silencio do encontro entre duas almas?

As vezes, somos um ser só. Como se eu também fosse homem e compreendesse toda suas aflições.

E a gente ri muito. É mudo, o som é imaginário!

E ele deve saber que é dele que comento aqui! Porque sei que vem para saber mais de mim.

Mas eu percebo que esses momentos de nada valem, porque Ele esta sempre ocupado com outras.

E, eu, estivera sempre só. Toda só, enquanto riamos no silencio da distancia.

Eu preciso aprender a não precisar de ninguém... É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto!

Estou terrivelmente lúcida. E num estado agudo de felicidade terna.

Um amigo me disse que no Talmude, há coisas que não devem ser ditas à muitos, há outras a poucos, e outras a ninguém.

E eu acrescento: não quero contar nem a mim mesma certas coisas. Sei que sei de umas

VERDADES...e isso é um segredo meu.

4 comentários:

Fernanda disse...

olá querida... passei pra desejar boa semana... beijinhos...
Viver é mesmo complicado!!!!!

Adao Braga disse...

Eu saberia se fosse sobre mim que você escreve aqui! Eu saberia!

Anônimo disse...

quando duas pessoas estão em sintonia tanto faz a distância e as dificuldades que por ventura exista... há uma energia inabalável entre certas pessoas...

Anônimo disse...

É tão importante ter alguem com quem compartilhar fatos, alegrias, desilusões.

O mais importante é ter alguem em quem se apoiar, não importa a distencia.

Para ter cumplicidade basta começar, ou recomeçar.

Beijos