quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estando entre algas afogadas

Se tu me amas...

ama-me baixinho...


Deixa em paz os rapazinhos que poderia pirar o moralismo prudente,

Se me queres mesmo, tem que ser paciente e bem devagarinho,

Não fure a gota para não acordar os monstros,

Não desça e nem suba - fica onde estás,

Se descer os degraus irá ocultar o próprio enigma,

Aqueles passeios serão um rio de passos e de vozes e irá te asfixiar,


E tudo vai se afastar dessa correnteza, E a flor continuará presa,

E uns claros risos sobre as águas ficarão felizes

Com a desgraça da loucura da coragem de amor.

As almas não entendem disso.....


Por Mario Quintana

2 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Lindo, menina! Gostei demais da leveza que tu usou para escrever ;) Lembrou-me Quintana!
Beijos

Anônimo disse...

Olá filha querida! Agora tenho MSN. Tenho também twitter. Sinto saudades de você. Você escreve e alimenta a ti própria.

jesus.apocrifo@gmail.com - MSN
http://twitter.com/jesusapocrifo

Boa semana!