segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Manhã de anonimato

A gente pode contar os minutos da vida em que algo acontece...

Eu senti seu cheiro hoje... como pode as flores jorrar seu perfume em tão virtual sentimento?

Para mim, a relação essencial e afetiva é eu abraçar, acariciar e beijar seu corpo em todas as partes...

Quero que chegue o dia que direi: Estou no quarto 213...te espero. Hoje, eu fiz amor com ele...

E os dois surpreso estavam...Parecia que se alguém soubesse do nosso ato terrivelmente obsceno, mexeria com nosso possível...Mas, existia um vazio escuro entre os olhos...

Eu seria uma rainha na arte de dissimular...Ninguém percebeu, mas estava excitadíssima...

É muito desagradável pra mim sentir-me esquartejada por essas duas consciências.

O que me cabe é que ele admira meu espírito de Valquíria...isso me adormece os poros, consigo suar e gemer na existência da vida preexistente.

Me deixa no estado latente do momento seguinte...Eu o sinto...e sentir nas entrelinhas é também um modo de existir nas possibilidades.

Não me consuma por completo! Me consuma devagarinho...como num chá...se degustando ate o ápice da erva.

As ervas daninhas também são um prato que se deve elogiar. Por elas se descobrem a mim,

as ervas daninhas nos fazem perceber o que poderá ser nossa felicidade, nosso capricho da razão.

Me levanto delicadamente, desligo o computador...saio de carro e penso em sua noite que compartilhará comigo, em algum momento...mesmo que nunca exista,no existir.

Mas trarei as possibilidades para que a morte a conheça na sua infinita procura.

Infelizmente, o mundo que conheço não é igual ao seu... Um dia igual ao nosso.

2 comentários:

Anônimo disse...

amooooo!!!

Anônimo disse...

Bem pesado o texto.

Um dia gostaria de lhe conhecer, pra saber se voce escreve para si pois escreve tudo para mim, tudo cai perfeitamente à vida que tenho vivido.

:/