Melhor dizer que a flor e a abelha querem se encontrar - vida a favor da vida- vida contra a vida.
Nem mesmo confio na minha certeza de reencontro.
Prefiro acreditar que exista uma abelha perigosa, daquelas que te incha ate a morte devido sua agonia da alergia.
Esse reencontro será um rito fatal entre ambos. Melhor que não se cumpra.
As consequências deveriam ser o medo de uma rosa crescendo num cemitério.
O pior é que não sei como não ir. É o encontro temerário com a flor, com a abelha e com seu favo - mel ou fel?
Nada senão uma sala escuro cheia de pontos de interrogação.
Como existem pessoas carentes...cacete...me incomoda aquela farsa sagaz com penetração inocente. Nem mesmo saberia como fingir que não percebia...
Uns dizem me ler e não entender nada que escrevo.
E que foi que disse que escrevo de mim?
O Bial falando no BBB leu um texto do medo que o medo causa. Melhor não seria o ódio?
O plano se formou em mim cheio de paixões. Arranho-me com os galhos cheios de espinhos , e chupando os sangue dos dedos percebi que no meu tapete marrom da sala de jantar existe um caco de vidro que me espetou o dedo do pé, o esquisito eh que o sangue não externou. Fiquei apertando e nada, eu olhava atenta ao dedo pra ver o ponto de sangue que se formava. Queria ver a coragem brotar da lúcida viagem em chupar o dedo do pé também. Queria me explicar sem severidade, eu sofria pois a dor estava ali, mas onde estava a ferida?
Eu sentia o fel ainda escorrendo sem sair de si mesmo. E o tecido do pé continua grosso.
Me olhava no espelho gigante da sala de jantar e via minhas olheiras espantadas com a dor sem ferida.
Com certo horror via a a potencia da perversidade desconhecida. Eu queria ver o sangue, mas ele não brotava.
Irei ainda hoje, terei por insistência a recuperação do momento. Quero achar o caco de vidro que ainda esta lá.
Espero ainda exercer sobre mim uma tortura chinesa.
Saber com o decorrer da vida o drama do dia seguinte ira se repetir com o coração batendo.
É minha ignorância imposta e ficar com a ténue alegria mínima do condicional "quem quebrou algo aqui"?
Há mais uma lembrança: "Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem". Mário Quintana.
Nem mesmo confio na minha certeza de reencontro.
Prefiro acreditar que exista uma abelha perigosa, daquelas que te incha ate a morte devido sua agonia da alergia.
Esse reencontro será um rito fatal entre ambos. Melhor que não se cumpra.
As consequências deveriam ser o medo de uma rosa crescendo num cemitério.
O pior é que não sei como não ir. É o encontro temerário com a flor, com a abelha e com seu favo - mel ou fel?
Nada senão uma sala escuro cheia de pontos de interrogação.
Como existem pessoas carentes...cacete...me incomoda aquela farsa sagaz com penetração inocente. Nem mesmo saberia como fingir que não percebia...
Uns dizem me ler e não entender nada que escrevo.
E que foi que disse que escrevo de mim?
O Bial falando no BBB leu um texto do medo que o medo causa. Melhor não seria o ódio?
O plano se formou em mim cheio de paixões. Arranho-me com os galhos cheios de espinhos , e chupando os sangue dos dedos percebi que no meu tapete marrom da sala de jantar existe um caco de vidro que me espetou o dedo do pé, o esquisito eh que o sangue não externou. Fiquei apertando e nada, eu olhava atenta ao dedo pra ver o ponto de sangue que se formava. Queria ver a coragem brotar da lúcida viagem em chupar o dedo do pé também. Queria me explicar sem severidade, eu sofria pois a dor estava ali, mas onde estava a ferida?
Eu sentia o fel ainda escorrendo sem sair de si mesmo. E o tecido do pé continua grosso.
Me olhava no espelho gigante da sala de jantar e via minhas olheiras espantadas com a dor sem ferida.
Com certo horror via a a potencia da perversidade desconhecida. Eu queria ver o sangue, mas ele não brotava.
Irei ainda hoje, terei por insistência a recuperação do momento. Quero achar o caco de vidro que ainda esta lá.
Espero ainda exercer sobre mim uma tortura chinesa.
Saber com o decorrer da vida o drama do dia seguinte ira se repetir com o coração batendo.
É minha ignorância imposta e ficar com a ténue alegria mínima do condicional "quem quebrou algo aqui"?
Há mais uma lembrança: "Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem". Mário Quintana.
2 comentários:
Numero 1, você está bem acompanhada se o assunto é este: Não ser entendida! Há tantos outros e outras que foram mal compreendidos na história. Uns e outras até foram queimados, lembra-se?
Quanto a querer ver o sangue, e chupar o sangue que escorre, bem, alguém pode se perguntar por este desejo de hemofagia ou quem sabe autovampirar-se... faço isto desde criança!
É Daozin...Nunca irei esquecer o que me ensinou sobre a teoria do corpo fechado e o aprendizado que tive em saber...O engraçado é que o cheiro do sangue (qualquer um) nao me agrada, mas a cor me puxa pra dentro dele e viajo em cada hemacia tentando ser uma transformaçao incredula se será ou nao oxigenio...
Melhor nao ser mesmo entendida, tudo extrapola o entendimento de mim mesma.
Nao via a hora voce voltar da sua viagem...
Morro de saudade de vc , sabia?
Beijos
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