sexta-feira, 1 de abril de 2011

A sequencia quase esquecida de um sonho


Antes de começar a ler, coloque pra tocar a musica por favor, te peço e entenderá meus sentimentos.

Aos oito anos meu pai me colocou na aula de piano, aos nove estava tocando razoavelmente, nao lembro o nome da professora mas ela era indiana, brava e indomavel na perfeiçao, batia nos meus dedos com uma vareta e aquilo me sucumbia um odio mortal e eu nao podia demonstrar, no entanto quando isso acontecia eu tocava com toda força de uma criança. As teclas do piano da escola era de marfim e eu jogava aquele odio todo nelas, no final a tal professora dizia: Muito bom! Com aquele sotaque indiano. Eu sentia tanto odio, um odio de criança que me fazia com que a musica ivadisse cada parte do meu corpo.
Hoje, tocando essa musica que dediquei ao http://adaobraga.wordpress.com/ , espero que meus sentimentos de criança seja tolerado por essa musica e que o sentimento de uma adulta muito cheia de sorte e amor que sucedeu aos longo do meu caminho entre espinhos, farpas e algumas tabuas arrancadas nunca mais abandone o que eu mais tenho " o sonho" na vida. Tocar piano na sala de casa e entre as paredes todos os sentimentos se esvazie de um coraçao que ama, que ama demais a vida.
Tenho de agradecer aquela professora, que mesmo sendo uma carrasca nao me deixou esquecer um sonho.
E meu outro amor realizar. Te amo LRR.

Um comentário:

Adao Braga disse...

Estou alegre, e momentaneamente anestesiado pela dedicatória.
Em minha juventude, meu contato com a música se resumiu ao seguinte:

3 reprovações no coral da igreja;
1 tentativa de aprender violão;
1 vez escolhido para fingir cantar no coral da faculdade, uma vez que todos deveriam estar no coral;
2 vezes reprovados no coral da faculdade

Tocar? Sei tocar apenas campanhia das casas e condominios onde vou fazer algum serviço.

Quanto a música tocada? Foram 3,09 minutos de satisfação!

Eu também tive professoras rigidas, mas, não indianas!

Obrigado!