sexta-feira, 20 de maio de 2011

Diga: Eu amo você!

O mais triste é que foi um beijo simples. Se virou de costa e foi andando. A gente nunca sabe quando vai partir. Como eu só conheço essa vida, não tenho me preocupado com a salvação que insistem que eu conheça em vida, como será o lado de la. Prefiro (nesse momento) esperar chegar do lado de lá e conhecer, pensar que se pode ter novas experenciaçoes de nova vida ou de nova morte, sem essa pressão de cárcere que me ofertam. Eis se eu partir será a morte.
Só não quero ter a dor de te perder ao fechar meus olhos, ao cair da lágrima, ardente e salgada, que deixa manchas no rosto, gélido, pálido e observado.
Não gosto quando recebo criticas de consolo, eu literalmente, escrevo o que sinto. Não espero o entendimento dos que lê. Não "estou" decadente, livremente falando da morte. Ela é um processo fundamental, devia ser entendida como conjunto de vida e de pensamento.
Quero ser o que já fui, mas discordo em mim, o que me tornei.Durante muito tempo não encontrava algo que me fizesse quebrar as barreiras entre o que eu sinto e o que escrevo, e continuava vagando entre temas desconhecidos. Mas as palavras tem de ser detonadas de alguma forma. Não podem ser como os canhões que explodem em silencio ou como o silenciador de uma 9mm apontada para um espelho que permanece vazio, sem identificado ou significado.Não faça parte de mim da maneira que outros fizeram, não finja ser "amigo", seja-o, na verdade.Eu permito que a vida se derrame lentamente pelos meus dedos, ter a constante percepção de perda e, felicidade última, que dessa agonia me revela a sensatez no momento da partida.
As pessoas odeiam a morte,como se  fosse o terrível monstro da terra. Porem, caro Watson, algo ou alguém tem de limpar esse mapa direcional de vida que se transpõe entre 70,80 anos em média. O silencio deixa sons, a morte não faz esquecer,pelo contrario, ela nos faz tudo lembrar. Só não entendo, quando se para de amar.
Era um amor que permitia que um morasse dentro do outro, numa entertroca, e nadavam nas poluídas águas da inveja sem perceberem que por trás daquela felicidade absurda, tinha uma torcida do flamengo inteira de inveja. Torcendo entre a beleza e a feiura moral individual em conceituar. Quem merecia quem.
Mas a interpretação é falível e incerta, nunca haverá uma interpretação "perfeita"a cerca dos pensamentos do outro. Pela simples razão de que o interprete é um ser humano limitado, finito, com uma perspectiva especifica, e essa perspectiva, naturalmente, influencia como se vê.
E para que eu não tenha a certeza do que que escrevo,ou seja, a interpretação errônea a respeito. Digo que ate os grandes autores, escritores e os the best cometem erros (não intencionais, claro), se cansam e nem sempre dizem o que pretendiam dizer.

4 comentários:

Adao Braga disse...

Eu vivo cada dia como se fosse o último, na certeza de que, qualquer dia acerto.

E, também, hoje, falta pouco tempo para eu morrer.

Só não penso que, sendo a morte um processo natural da vida, não há nenhum problema em abreviar este processo. Isto não.

vamos morrer de mãos dadas?

POEIRAS AO VENTO disse...

VAMOSSSS!!! SERIA UMA LINDA E GRANDE HISTORIA DE AMOR ENTRELAÇADOS....BEIJOS

Adao Braga disse...

Não sinta ciúmes da "mulher da internet". Eu caibo em cada uma de vocês na medida certa.

Nem mais pra ela, nem menos pra Kátia, nem menos, nem mais pra você. Kátia de uma maneira, você de maneira igual e diferente, e ela, também! O amor é sublimes e diverso!

Nosso amor é sublime. No campo mórfico, astral, do ágape, dos elementos imaterias, dos amores etereos, eternos e infinitos.

Eu continuo como antes: como uma sinfonia!

Te amo do jeito e modo como me amas!

Fátima Camargo Alegretti disse...

Amor sem formas, sem jeitos...apenas amar!
Viver sem formas, sem jeitos...
Morrer vivendo e amando!
Tudo fluindo como manifestação do que somos, realmente.
bjão minha querida