sexta-feira, 8 de julho de 2011

PROFESSORES e professores

Contrastes da vida. Nem a mim mesma porque é inútil. Qual é o teu prazer de tempo ganho? 

Teatro, jantares, festas animadissimas em mansões, tudo em excesso nos melhores lugares. Eu gozo também quando tenho vontade -o menor, o insignificante. 

Pois bem, a mim, a verdadeira inteligencia é a que se limita para evitar dissabores. E eu continuo no final da sala de aula, isolada, passando a imagem de uma zé ninguém. Simplesmente, assim...

Tu pode ter suas contrariedades. Eu nunca as tive. Nem as terei. Com meus sistema intimo dispenso-me de sentir e de fingir, não preciso de ti nem de ninguém nesse ambiente.

Minha inteligencia explicitada ira criar um espaço de inferioridade e de ódio. É por isso que me calo e somente observo. Numa sociedade que os parasitas apenas tripudiam, é inútil participar.

Resolvi conduzir-me sem ideias, sem interesses, no meio dos interesses confessados e inconfessáveis. É um erro servir de exemplo. Vivo assim porque entendo viver assim. 

Condensei apenas os baixos instintos da cobiça, exploração, depravação, egoísmo em que se debate os "homens" e na consciência de uma vontade que se restringe e por isso é forte.

À Prof.Dra. Maria Rosa, entenda: Marido Delegado : terá a mesma aparência que todos nós, depois da morte. O misterioso sentimento de fraternidade que não acha nenhuma China longe, nenhum ente demasiado estranho para seu lado sentir e gemer e se saber seu irmão.

Vamos salvar o mundo!!!!

Pergunta: "SALVAR DE QUEM? DE NÓS MESMOS"?

Guardarei vossa frase e usarei a seu favor: Quem se isola, se acha melhor que os outros...

A física explica que o frio não existe, o que existe é a ausência de calor.

Sua sala fria e desmotivada não é fato nem fator para a escolha de onde se deve sentar. No fim da sala, alunos conhecidos: alunos do fundão. Eis minha principal estratégia. Incomodar que não se incomoda com a vida.

5 comentários:

Fátima Camargo Alegretti disse...

Ser ou não ser alguém, independe de nossa vontade...
Nesse mundo estamos todos no mesmo barco! Quer queiramos quer não!
Se queremos ser zé ninguém, poderemos estar sendo alguém para alguém...Se queremos ser alguém para alguém, poderemos estar sendo ninguém.
Vida vida...
bjão
Fatima

Adao Braga disse...

Julie, várias frases no texto merecem destaque, mas, para que cometer esta injustiça com as demais. Todas fazem parte de um unico bloco.

Cada letra se ajunta com outra para formar as palavras, e as palavras formam as frases, que juntas, traz um retrato da tua alma, do teu espirito.

Antiteses, figuras de linguagens, metáforas e parabolas tudo junto e misturado, faz com que se alumie salas escuras!

Carlos disse...

Muitas vezes sou salvo por alguma coisa que escrevo, outras sou salvo por alguma coisa que leio. Por exemplo, por este e por outros textos teus Julie.
" Alunos do fundão, uni-vos!
Um abraço
Carlos Grassioli

Fátima Camargo Alegretti disse...

Julie,
Recebi um comentário, de um comentário teu, no texto "pagina molhada..." que resolvi te mandar...bjinhos

Adorei, Julie, mais do que interessante, é desconcertante teu comentário. Entre outras coisas, remete ao universo Kafkiano, mas ao mesmo tempo que aquilo que pro Kafka se constitui em maior inimigo - o poder - você o usou e muito bem a teu favor.
Abraços
CArlos

POEIRAS AO VENTO disse...

Queridos de alma boa.

Agradeço vossa visita e os comentários serao sempre bem vindos.
Mamae diz que sou muito romantica e muito maluca, que talvez os livros me tenham embriagado ainda no ventre...rsrsrs...Tenho amor por voces, tio e sobrinha, blogueiro e sonhador, cidadao e ser humano. Um alguem ou alguma coisa...Eis o amor.