sexta-feira, 23 de julho de 2010

subtraída

A pior covardia de um ser humano e despertar o amor em outra pessoa sem ter a intenção de amar'.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tête-a-Tête

A razão pelo qual comentei minha relação física com o .... foi precisamente porque não queria que você me entendesse mal. Só tenho uma vida sensual, e é com você, e, para mim, isso é algo infinitamente precioso, e serio, e importante e apaixonante. Eu não seria capaz de ser infiel, porque isso o transformaria num episódio dessa vida, ao passo que você é essa vida. Não quero outra. Estou totalmente engajada nela, profundamente, e com muita alegria.
O negocio é que preciso da violência de discussões ou da emoção das reconciliações para me sentir viva.
Meu amor, você não é só a minha vida, mas também a única honestidade da minha vida!
E a pessoa que se faz mais importante nesses momentos de cóleras.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Especialmente Hoje

Hoje, a exatamente 43 minutos fui estupidamente ferida com a ignorância e estupidez humana!

É, os ingratos são infelizes!

Sinto hoje, mais do que nunca a necessidade de me impessoalizar, de ser novamente a filha ignorada de dona Mara, a boa e santa missionária da igreja do Pastor Teté, e que continua sendo pra mim a mais santa das mães. Tenho necessidade de me esquecer de mim mesma.
Mas, antes que se cumpra esse meu desejo, volto pra deixar um post à vocês que me seguem, maternalmente, uns paternalmente, como no tempo que eu destruía fosforo do cérebro, a fim de adquirir combustível para o estômago.
Em sua generalidade, o homem quando não é Narciso, enamorados da sua própria formosura, são a fonte de NARCISO.

domingo, 18 de julho de 2010

A fome de sentir o NC

É sempre um jogo sutil entre o invisível e o visível...Esta é a pessoa amada no momento do

encontro, lógico que nunca aconteceu nada ( e tudo pode acontecer) quando ambos são estranhos

um para o outro, quando nenhum dos dois sabem se aquele homem ou aquela mulher será sua.

A questão é que os pequenos planetas, as ilhas desertas, só são paradisíacos por, no máximo,

alguns dias. Ama-se o momento de um ser, e esse momento é "essencialmente"passageiro.

Ai, que entra a fantasia: sonha-se com noites que são, a cada vez, a primeira vez. É um corpo

imaginado, desejado, adivinhado, que de repente descobrimos em nossos braços, naquele tipo de

comunicação sensual baseada em revelação, mais vulnerabilidade e abandono, que não pode ser

expresso de nenhuma outra forma, a não ser, se perdendo dentro do outro.

É a verdade do amor. É a sua situação limite. O que há de mais maravilhoso no amor é esperar o

impossível e, por vezes, encontra-lo.

Como diz na musica de Charles Brow Jr: O impossível é questão de opinião...e disso os loucos

sabem...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quer que eu desenhe uma árvore?

Eu estava escrevendo algo bem pessoal, de repente me perguntaram se queria que desenhassem uma árvore. Falei, não! Um guarda chuva!!
Nós somos como frutas, meu amor.
Não é o objetivo da árvore. Exemplo: Uma laranjeiras não é uma árvore que dá laranjas.Uma laranjeira é uma árvore que existe pra produzir outras árvores iguais a ela. Ela é apenas um veiculo da sua própria semente,como nós somos a embalagem da vida. Entende? A fruta é uma estratagema da árvore para proteger a semente. A fruta é uma etapa, não é o fim. A própria fruta se soubesse a importância que nós lhe damos, enrubesceria como uma maça na sua modéstia. Deixa eu só desengatar meu sutiem...aiie...pronto!! A fruta não é nada. O importante é a semente. É a ânsia, é o acido, é o que nos traz de pé neste sofá, digo, nesta vida. A própria planta é um artificio da semente para se recriar. A própria semente é apenas a representação externa daquilo que me trouxe à tona! Estou falando da minha gestação, da minha semente que já nasceu. Pense em mim como uma laranja. Eu só existo para cumprir o destino da semente da semente da minha semente. Eu estou apenas cumprindo ordens.
Um dia estaremos velhos. Sexo, só na cabeça. As abelhas andariam a pé, nada se recriaria, as frutas secariam. Eu afundaria na memoria, de volta às origens do mundo (O Mar tem um deserto no fundo). Uma casca morta de semente, por nada, por nada.
Quantas duvidas e quantas certezas acordam juntas quando uma mulher acorda...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Carta

Eu não poderei ama-lo mais, quere-lo mais e sentir mais a sua falta do que sinto.

Talvez voce saiba disso. Mas o que precisa saber também,

embora possa parecer vaidade dizer isso, é de que forma o... precisa de mim.

Na verdade, ele é muito solitario, muito atormentado interiormente,

muito inquieto, e eu sou sua unica amiga, a unica pessoa que realmente o entende,

o ajuda, trabalha com ele, lhe dá um pouco de paz e sossego.

Durante quase vinte anos , ele fez tudo por mim; ajudou-me a viver, a me encontrar, sacrificou

um monte de coisas por mim... Eu nao poderia abandona-lo. Poderei deixa-lo por periodos mais

ou menos importantes,mas nao prometer minha vida a mais ninguem.

Odeio tocar de novo nesse assunto. Sei que corro o risco de perde-lo; sei o que perde-lo significa

pra mim...


domingo, 6 de junho de 2010

Por : Ricardo Herbert Jones

O DIREITO DE SENTIR.



Posso contar uma historinha que uma paciente me contou?
Ela estava morando no interior do estado, trabalhando como promotora.
Tinha tido dois partos de cócoras no hospital, coincidentemente no
mesmo dia do mês, com 5 anos de diferença. Ambos haviam sido por mim
atendidos.

Grávida pela terceira vez, ela procura um obstetra (por acaso meu
colega de turma) que atendia na sua cidade. Ele lhe fala que seria
"possível" um parto normal em função dos dois anteriores, que ela os teria no
hospital e que poderia ser feita a anestesia para livrar-lhe da dor
insuportável de um parto.
Ela respondeu que as dores que sentira nos dois anteriores foram
absolutamente suportáveis. Ele retrucou que a dor não é boa e nem necessária,
e que sentir dor prejudica o bom andamento de um parto. Diz de sua
experiência de que, após a instilação do anestésico, as pacientes relaxam e
o parto pode seguir seu rumo com sucesso.
Ela continua desconfiada, então ele lhe oferece um vídeo de um parto
seu com anestesia.
Ela o leva para casa e assiste.
Dois dias depois volta ao consultório do meu colega, entrega-lhe o
vídeo, agradece e diz que vai procurar um outro profissinal. O obstetra se
assusta, e pergunta o porquê da decisão.
Ela então senta, e explica.
- No início do vídeo, quando a paciente está indo para a cama de parto
para ter seu filho deitada e com as pernas moles amarradas nas
perneiras, o anestesista pede às auxiliares que "passem a doente" para a maca.
Claro que foi um lapso, produzido por alguém que trata de pacientes
doentes todos os dias, mas teria sido esse lapso apenas verbal? Ou toda a
ação do anestesista era guiada por essa específica compreensão
"doentificada" de uma mulher que está tendo seu filho?
Meu colega olhava para seus belos olhos verdes e coçava o queixo.
- No final do vídeo, quando o bebê já havia nascido e vc estava
fechando uma enorme episitomia, vc olha com candura para a paciente e pede que
ela olhe para a câmera para responder a uma pergunta. Vc então diz: " E
então? Sentiu alguma coisa?"
Ela então responde, com uma face inexpressiva: "Não. Eu não senti
nada".
Meu colega então abre os olhos e faz uma expressão de surpresa, como
que a dizer "E não era isso que queríamos?"
Entretanto, antes que ele fale, ela termina:
- Foi por isso que resolvi procurar outro profissional. Nã acredito que
um parto seja um momento em que eu diga " Não senti nada". Sentir ';e
tudo o que quero no nascimento de minha filha. Perceber na pele, no
corpo e também na alma são coisas que não admito serem retiradas de mim.
Anestesiar meu corpo para que ele não fique impregnado com a dor me
retiraria todas as outras impressãoes corpóreas que tanto prezo nas minhas
experiências anteriores com o parto. Não doutor, não quero um parto em
que no final eu diga não ter sentido "nada". Quero, e exijo, sentir tudo
a que tenho direito. Minhas sensações e minhas recordações corporais do
nascimento são meu tesouro, meu valor maior neste momento, e o cimento
básico para a construção de uma relação sólida com minhas filhas e com
a vida. Não quero que nada me seja retirado, subtraído, roubado. Do meu
parto quero TUDO a que tenho direito.
Levantou-se, sorriu maravilhosamente, e saiu.

sábado, 5 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Saudade e inquietaçao

Passado o efeito da minha alma alcoolizada, percebi que nao se trata de ciumes e sim...mesmo que somente fossemos amigos, fiquei imaginando sua cara se eu sugerisse que transasse comigo. Que decandencia, de feiura e conspicuo.
Porra , to muito puta de raiva. Nao é a primeira vez que ela se oferece à voce!

Ela nao percebe que respeito e efusao de ternura funciona com dois e nao com tres?
Cada consciencia busca a morte da outra...
PQP...sera sempre assim? O amor entre duas pessoas é necessariamente um conflito?

Estou pensando em manter-me bebada pois sobria me faz cair no patetico com tantas mentes idiotas e mediocres.

Se eu me importo?

Sim, por voce!

Mas se voce nao se importa, nada disso deveria se tornar essencial, nao é mesmo?

De uma coisa eu tenho certeza, que voce faz parte do meu futuro quase que essencial...mas sei que estou esquecendo as regras, os seus casos "contingentes" nao deveriam se tornar essenciais.

Estou infame nesse jogo e, voce nao sabe o quanto isso muda minha vida!

Quando voce me contou o que falou sobre nós a Ela, pensei: Quando se tem que discutir coisas com varias pessoas ao mesmo tempo, a conversa, salvo em circunstancias muito especiais, tende a ficar terra-a-terra

Eu nunca quis saber quase nada sobre sua vida. Os boatos publicos sobre voce, nunca acabaram com a ilusao que eu tenho de voce.
Essa guerra realmente esta me dividindo em dois.

Gostaria de saber como funciona o equilibrio do triangulo...

Está vendo? É dificil ter tudo o que quero e depois que nao tenho sucesso, fico louca de raiva, como no sabado!

E mesmo que isso acabe hoje por vontade sua, te peço: nao se torne um estranho pra mim, porque nao sei como começou tudo em mim e o que sinto é absurdo e injustificavel.

Agora, te deixo em paz.

CARTA ENCONTRADA ENTRE PAPEIS QUE GUARDO...26 de maio de 2002.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

esse amor...

Esse meu amor...

Ser feliz? Amor será dar de presente um ao outro a própria solidão?

Pois é a coisa mais ultima que se pode dar de si.

sábado, 22 de maio de 2010

A mulher "independente"

Aquelas palavras mais pareciam elogios, na verdade eram elogios, mas depurados em meus pensamentos de uma maneira naturalmente intima, por mim.

Eu ouvia, mas respondia veladamente em mim mesma.

A própria liberdade é cheia de obstaculos intransponiveis para as mulheres. A sociedade nao esta pronta para a mulher livre!

A vantagem do homem... é que sua vocaçao como ser humano nao vai contra seu destino como homem em nenhum aspecto...Seus sucessos sociais e espirituais lhe dao um prestigio viril.

Ao passo que se exige da mulher que, para realizar sua feminilidade, ela se torna objeto e presa, o que vale dizer que tem que renunciar suas revindicaçoes com um sujeito soberano. E mulher não pode vencer...

Por isso, minha indignação. A mulher independente sofre de complexo de inferioridade quanto à sua feminilidade. Ela vê que sua inteligencia e sua independencia intimidam o homem. Sabe que, se conduzir sua vida sexual com muita liberdade, sera vista, de forma humilhante, como fácil.

E esta consciente que, quando se trata de envelhecimento, a sociedade tem dois pesos e duas medidas.

Conhecer o preço dessa independência faz-me sentir dividida.

A liberdade exige uma coragem moral, uma vez que sua estrutura é existencialista.

É muito fácil a pessoa desistir de sua liberdade e torna-se uma coisa. Principalmente se depender do dinheiro do outro. Não é caso...não é o fato...

Verdade que existem mulheres que obtém vantagens bajulando homens, vivendo através deles, sendo sustentadas por eles. É um caminho fácil: nele se evita a tensão envolvida em assumir uma autentica existencia. Conheço tipos que se assumem assim e ainda passam por aqui pra depreciar o que afirmo ser conciso...

Não vou me entregar a ninguém, ate eu deixar de ser eu mesma.

POR QUE A MULHER É O OUTRO?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fluindo

É , EU AMO DE UM JEITO QUE ATE MESMO EU TO PENSANDO QUE SOU LOUCA!!


É que eu nao sou habituada a precisar do meu proprio consolo.


Na minha vida nunca houve um climax como nas historias que se leëm.


Eu procurei desesperadamente pela casa, pela cozinha, pelos quartos...em vao...

Preciso conhecer o extremo sul da Bahia...Conhecer pessoas como eu...

Aprendi que para pedir temos que pedir direito...'As vezes, o que pedimos pode destruir

nossavida.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Viajando sozinha

Viajando sozinha, sem meu marido, fui questionada por um grupo de amigos se meu marido me fazia feliz, pelo fato de estar só.



Respondi que NÃO, daqueles bem redondo!!!!!


Ele nao me faz feliz!!!

-EU ME FAÇO FELIZ!




Eu não dependo do outro pra me sentir feliz, minha condição de estar ou não feliz, não depende dele. Eu decido ser ou não feliz!



Jamais deixaria a condição de ser FELIZ nas mãos de alguém!



JAMAIS!!



O fato de eu viajar sozinha, é pessoal e instranferível.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PAZ, POR TODOS NÓS....CRIANÇAS

Quero pedir perdão aos que me amam e aos que me odeiam também!!

Minha ausência no amor é sentida

No ódio também!

Mas quero dizer que deixo minha gratidão ainda por virem aqui e lembrar de uma pessoa que ama...Eu amo, sempre amarei até o limite das próprias punições e subjetividade ser a morte.

Beijos e ótimo natal a todos.

Julie

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Apócrifo lembra sempre!

ele sempre lembra de mim...Eu sempre quase sempre, ausente dele. Mas o amor é um ato de coragem e amar quase sempre um ato de covardia...dependendo claro, do abismo do outro.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Re´nuncia pulsional

"Sua majestade o bebê" continua reinar pela idade adulta reivindicando privilégios, satisfação ilimitada e furtando-se de qualquer solicitação de que assuma responsabilidade por seus atos e sua vida. E o segundo personagem (minha mãe), o objetivo é o mesmo - colocar-se na pele de vítima é uma formula fácil de se esquivar ao compromisso com as dificuldades e as dores do existir, colocando nas mãos dos outros a culpabilidade pelo sofrimento pessoal.

A falta dos pais em querer dar aos filhos privilégios materiais desejam deixar por esse motivo a herança da deliquência juvenil. A falta dos Pais deslizou para a realidade da 'falta de paz'.

Agora é encarar a concreta homofonia.

Adentrar aquele lugar não me foi tarefa fácil. Pessoas completamente fora da consciência, pessoas sem 'elite', pessoas literalmente fora de qualquer perspectiva de vida humana.

Completos resíduos humanos de nós mesmos.

Ver a destruição de uma pessoa que amamos, abandonado a si próprio, em sua solidão, o sujeito subjugado pelo forte entrelaçamento de pulsão de vida e de destrutividade só terá a si próprio ou aos que lhe são próximos para esse perigoso exercício, que é sentir-se vivo, ou viver morrer pelo Eu.

Mas a preocupação perene é: Sou ... tenho status na sociedade, preciso mandá-lo para um lugar de tratamento mais digno, vou gastar em torno de 20 mil por mês, mas será tratado e curado.

Isso não é elite?

E você que lê, acha que faz parte da elite?

O que você têm de diferente de todos nós??

Nem precisa responder... A vida de um juiz é também a aventura de amor e ódio.

A culpa...é o lugar onde o amor e o ódio se intrincam indissociavelmente...




segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Entrando no lugar errado



Coerência é mutilação. Quero a desordem mesmo.

Entrei por engano (que bom engano rsrsrs) num banheiro masculino...

Tinha uns 4 homens lá dentro. Todos se escondendo. Como são frágeis...

E todos me olhando com um ar de espanto!!

Pedi desculpas e me retirei com tanto sorrisos oculto, segurando a barra pra não rir...

Elegantemente, me sentei e fiquei rindo no coração....

Feliz é a vida, triste foi minha orgia. E me consome em tragedia em desejos.


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Quando se perde o que não é seu

Como sempre, as lições dos fatos variará conforme a conveniência de cada intérprete.
Há uma serenidade tão grande em tudo, que a minha alma parece que decanta. E essa semana que nos separou, sinto no fundo de mim uma grossa camada de lama que andava misturada com meus pensamentos e os meu atos. Mas essa serenidade toda não me parece tão fina, tão penetrante, compreende a minha agonia, porque, pelas alegrias da vida pagamos tão caro, que não sei se seria melhor que fôssemos sempre infelizes.
Domingo, faleceu uma amiguinha do meu filho, estudaram juntos por 3 anos. Yasmim. E assim murchou seu nome e suas células.
Eu não poderia deixar de sofrer, adoro sofrer, chega a ser um despreparo. Minhas consultas são tão dolorosas e sei que estou numa profissão errada. A perda da flor me fez pensar um milhão de vinganças impossíveis e voltei-lhe com ódio da morte que durou quase um minuto.
Uma das coisa que mais tem me deixado por momentos feliz é dirigir e pedalar, mas eu estava dirigindo e parei para abastecer. Parada ali, fiquei assistindo a demolição de uma parede de tijolos antigos por uns 30 homens, esperei que demolissem ate o último tijolo da última parede e, sai com a sensação de que dentro de mim, também fora demolido.
Sei que é inútil essa minha vergonha póstuma de se apegar, desesperadamente, pelo tremendo impulso da existência aos filhos. É sentir o caixão ao próprio corpo. É sabe que já não há quem tenha prazer em passar a mão em sua pele. É esquecer de coisas importantes e lembrar, sem saber por que, um gosto, um sorriso, uma braveza, suas palavras há tempos esquecidos ficarão. É sentir de repente o isolamento...E esse estado é não ter vez nem misericórdia...É ficar amedrontado...sem as esperanças...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Meu bóbóts sumiu...


Há quem diga que de vez em quando me dá um acesso de auto-referência.
Me impressiona o numero de pessoas que se interessa pelo meu destino.
Só um sujeito mal educado me perguntou se não tenho vergonha de me preocupar com um gato, quando há tantas crianças na miséria. Olhe a lógica do idiota. Interesse por um gato não implica descaso pelas crianças famintas no mundo.
Por um momento, vi nos olhos de todos aquela cintilação. Metade fé, metade alívio. Porque fui educadamente gentil em lhe responder. Geralmente, a partir e um tempo ate agora, tenho sido áspera e grosseira. Metade do que fui se transforma nas pessoas inútil desse planeta, metade que restou, ama filhos e animais. Uma percentagem, ama ainda 'alguns' seres humanos'.E meu total não ama mais nada que não se transforme.
Cansei, não da pé explicar tudo direitinho, parece que a gente está mentindo. E quando todo mundo se explica demais, é uma merda! E tudo que está além disso é uma porcaria. E eu não me sinto além de nada.
De qualquer modo, o negócio não é esse, bicho...

Encerrado e fechado o portão.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sou a ovelha rosa da família



-Um exército, é o que ele é, de desejos, apetites, vontades!
É um mar de caprichos e reivindicações e aspirações;
De fato é tudo o que arfa em meu peito.
E me faz ser o que sou e viver como vivo.
Não quero o que eu vivo, me vem como vivo.
Quero ter as coisas simples e naturais de um humano nascido vivo.
Não quero a riqueza, nem o poder.
Quero poder...
Tudo que minha alma livre do homem pode.
Não tenho medo do exército. Tenho coragem de um exército.
As experiências que me deste na infância
resultaram de decisões tomadas quanto
a ser um tipo específico de pessoa.
Enquanto criança, enquanto que vivera sua infidelidade,
enquanto eu criança
vivera nessa família agressiva,
vivendo situações traumáticas,
Assumi um comportamento bondoso, agradável,
muitas vezes 'animado'.
Sublimando na verdade o que sentia como única forma de ser amada.
Não quero seu amor, nem sua atenção. Quero te tomar o exército que você nunca teve.
Vou viver no rústico,
Este é meu lugar,
é nele que eu existo.
Vou sonhar os sonhos dos infelizes,
Me são puros e frios
Como nascer e morrer é frio.

Julie