Palmeiras que dançam
Oh Deus, Eu senti você soprando meu rosto cansado, suado e sempre com olheiras onde qualquer homem chamaria de vento. Mas, sei que é você. Com o vendo acompanha a chuva, e ainda é cedo, são cinco e dois da manha e o sol começou aparecer com as cores laranja, cinza e ao mesmo sentido claro, com o azul de costume. Olho pela janela do quarto e vejo as palmeiras num balanço e serenidade que me inspira inveja, vendo elas contemplarem a doce leveza de provar tudo ao mesmo tempo, o vento, a agua, a dança e sua soberania de beleza. Existe um muro ao meu lado esquerdo que me impede de vê-la por completo, aprecio apenas algumas sementes ou frutos redondos e verdes, formando um lindo cacho de vida que ao balanço sinalizam a positividade do "sim" como cabeças alienadas no balanço pescoço e queixo. E as palmeiras dançando respondem com o "não" torcendo-se na linda dança negativa de um lado para outro, subindo e descendo em contravento, ficam ouriçadas como se tivessem recebido...