Quando estava trabalhando, transcrevia biografias de pessoas que de repente passavam a ser elas mesmas, e mudavam inteiramente de vida. Isso era muito satisfatório. Mas, representa o meu maior perigo de vida, parece a entrada nova do desconhecido.
Sim. Porque de alguma forma, instruía a mudarem seus pensamentos. Conforme os meus pensamentos, sendo que a metade das coisas que eu faria, não posso contar. Acho, por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E daria tudo que é meu, e confiaria o futuro ao futuro.
Tenho uma amiga que diz que sou engraçada. Mas, ela não me vê nas entrelinhas. Não sou engraçada, sou espontânea demais, o que me torna engraçada. Me chamam de perturbada, maluca, doida. Suporto bem.
Não é a toa que entendo os que procuram um caminho. Muitas das vezes, em mim. Prefiro falar, que são meus atalhos, porque hoje, já não ouso falar em caminhos.
Apesar que o atalho que eu seja realmente eu, isso ainda não encontrei. Culpa da culpabilidade de ter nascido assim. Meu caminho não sou eu, é outro, são os outros.
Já que em casa, tenho sempre que pregar o contrario de mim. Porém, meus filhos já me sacaram e me aceitam. Reforçam o coro: Mãe, tu é louca, mas eu te amo!
Puramente, para deixar algo nesse canto. Hoje falo de mim. Sem nenhum acontecimento me provocando, sem nenhuma expectativa, não esperada, vivo hoje.
Sim. Porque de alguma forma, instruía a mudarem seus pensamentos. Conforme os meus pensamentos, sendo que a metade das coisas que eu faria, não posso contar. Acho, por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E daria tudo que é meu, e confiaria o futuro ao futuro.
Tenho uma amiga que diz que sou engraçada. Mas, ela não me vê nas entrelinhas. Não sou engraçada, sou espontânea demais, o que me torna engraçada. Me chamam de perturbada, maluca, doida. Suporto bem.
Não é a toa que entendo os que procuram um caminho. Muitas das vezes, em mim. Prefiro falar, que são meus atalhos, porque hoje, já não ouso falar em caminhos.
Apesar que o atalho que eu seja realmente eu, isso ainda não encontrei. Culpa da culpabilidade de ter nascido assim. Meu caminho não sou eu, é outro, são os outros.
Já que em casa, tenho sempre que pregar o contrario de mim. Porém, meus filhos já me sacaram e me aceitam. Reforçam o coro: Mãe, tu é louca, mas eu te amo!
Puramente, para deixar algo nesse canto. Hoje falo de mim. Sem nenhum acontecimento me provocando, sem nenhuma expectativa, não esperada, vivo hoje.
4 comentários:
Espontaneidade é tudo em uma pessoa. Adorei o seu texto. E bem entendo o que quis dizer...são raras as pessoas que conseguem ler e sacar as entrelinhas das outras. Isso é o que faz da vida uma arte misteriosa!
E a loucura, minha amiga, é sempre perdoada...quando a gente tem o amor no todo...parafraseando Montenegro.
Beijo com carinho
certos rótulos são uma licença extra para se ser o que se quer e também o que não se quer!
- Ela é assim mesmo! Deixa pra lá!
Eu que precisaria de um caminho,
que nao sei nem como procura-lo
Legal o texto....
Concordo com teus filhos e faço coro: Amiga, tu é doida, mas eu te amo. Não te amo porque es doida e sim por se fazer de doida para poder viver nesse mundo realmente insano. É claro que você não é doida, é apenas Julie com G que se encontra em suas próprias entrelinhas.
beijos saudosos
E não te abandonei...ando viajando pacas...e aproveitando para ganhar um extra com o final de ano chegando, mas logo sossego o facho.
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