quarta-feira, 28 de julho de 2010

A força das coisas

A cautela me impede de escolher um futuro que poderia ser envenenado pelo remorso.
Eu não gostaria de deixar você para trás, não porque você seria uma pequena consciência livre passeando pelo mundo e eu ficaria com ciumes, mas porque me persuadiu de que estaria num mundo absurdo, de que nossos mundos tão diferentes são absurdos.
Se houvesse uma necessidade de sentir o quanto
nos dois somos um, essa guerra fantasma pelo menos teria a virtude de nos deixar ver isso.

Meu amor, você não é uma "coisa " na minha vida - nem mesmo a mais importante dela - porque minha vida já não me pertence, porque ... você é sempre eu.
E que estou feliz com a ideia de voltar a vê-lo.
Alias, nunca reparei como meus lábios são bonitos. O inferior quanto o superior são do mesmo tamanho. Achei-o muito empolgante.
Dormi mal...acordei com os nervos tensos...Hoje mais uma vez a vida me crava os dentes no coração.

Um comentário:

Anônimo disse...

engraçado... lábios... boca... é realmente o nosso primeiro instrumento de reconhecimento de um outro mundo... isso desde criancinhas... e quando adulto... onde tudo pode começar...