segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Meu dia de lucidez sordida

A plenitude é uma das verdades encontradas.

Aproveito o barulho intenso de um avião em decolagem, como se fosse meu próprio grito.

É um berro agudo, mas virado pra dentro. Mantendo uma lucidez de terror.

A plenitude também é uma explosão.

É uma coisa boa em limite com o ruim. Uma vegetação em sombra.

Você estragou minha inteligência com a sua que é de gênio...sempre a saber, saber, saber...

Eu preciso matar alguém dentro de mim...preciso também, saber como se mata...preciso dessa inteligência falsamente intelectual.

Precisei que Deus me abandonasse para que eu sentisse sua presença.

Se bem que sou capaz de ser infeliz sem saber. Passividade.

Eu quero mesmo é fruir de tudo e depois morrer e eu que me dane, que me lasque mesmo!!

Quero é tomar banho num rio barrento, sujo, cheio de sangue sugas, que é o que parece comigo!

Quero ir de moto pra um lugar só meu.



Um comentário:

Adao Braga disse...

Tá colhendo assinaturas para o texto?