Quanto mais eu conheço ele, mais afinidade tenho com ele.
Ele também é uma pessoa apaixonado pela vida. E nos parecemos em diversos aspectos. Ate o fato da diferença de idade que reconheço minhas qualidades e defeitos nele.
Ele possui um raro dom, sabe ouvir. Suas observações, seus sorrisos, seus silêncios faz a gente ter vontade de falar (...)
Contei-lhe meu passado em detalhes, talvez não o todo, os mais relevantes em 20 anos.
E dia após dia, mantenho-o em contato com minha vida. Qualquer que seja a distancia, o meio de fazer chegar nossas mensagens...
As vezes, soa tudo ridículo, engraçado, com bichinhos, snoops, retalhos de filmes nas memorias.
Eu adoro seu entusiasmo e logo em seguida uma súbita raiva o devora...E eu o acalmo...
E continuo gostando da sua generosidade desinteressada, sua gravidade, sua alegria, seu horror ao lugar comum.
Estou sempre me perguntando: Será que nunca ficara sozinho comigo? Nunca temos a oportunidade de conversar a sós. Por vezes, me sinto amargurada.
Que alivio! É cansativo odiar quem se ama.
Estamos vivendo esse conflito como se fosse uma tragedia pessoal. E nosso circulo apoia fielmente nossa exclusão.
Só quero ser cuidadosa com você meu amor. Qualquer mulher adoraria ter voce na cama, mas estou literalmente, igual a um homem impotente.
E continuamos sem exigir um do outro. Porque nada existe.
2 comentários:
A familiaridade mata a libido?
eu queria existir pra voce.
deixa?
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