Depois de uma vida inteira dedicada à casa e ao trabalho, a Mãe toma um choque diante de situações limite. Como ver o filho dizer-lhe na "lata", que não pretende usa-la como modelo para construir seu futuro.
Eu, quis dizer a essa mulher que não precisava ter sido tão fiel seguidora de tudo aquilo que o mundo lhe impôs, que não valeu a pena usar aquelas mascaras em todas as situações. Que poderia ter sido mais amorosa, sociável, fiel, honesta consigo mesma. Deveria não ter feito tão acepção de tudo e todos. Que sua felicidade não precisava ter sido condicionada por um modelo nem por outro.
Cair na real, em resumo. E perceber que os sonhos, os valores adotados, não foram suficientes para proporcionar a felicidade desejada. Que julgar é demasiado, pesado.
Confesso que tudo isso nao me assusta. Apenas me faz pensar mais profundamente sobre a importância da vida e de nossas realizações. É claro, que estou numa idade em que as emoções são mais fortes e em que a gente se pega mais vezes pensando, e ate lacrimejando um pouco. Confesso que tento esconder as emoções e, acabo usando de alguma forma, uma mascara também, em me conter e não revelar tudo isso, que gostaria de falar à ela.
E agora, com seus quase 50 anos, fica difícil absorver esse aprendizado. Momento de crise esse, quando uma tempestade de questionamento vitais a invade. E verifica que não precisava usar as mascaras que usou ate agora. Que poderia ter gasto seu dinheiro de maneira a nao ser tao egoista. A pensar mais na hora de comprar tantos sapatos de griffes caras, poder utilizar o famoso: "Eu necessito, ou apenas desejo"?
Mas essa minha covardia repentina, sagaz e burra, nao me deixa, porque entre eu ela, permanece a linha de energia umbilical.
Mas, literalmente, nao estarei preparada pelos proximos 10 anos a ouvir de meu filho, que eu nao sirvo como modelo para seu castelo.
Eu, quis dizer a essa mulher que não precisava ter sido tão fiel seguidora de tudo aquilo que o mundo lhe impôs, que não valeu a pena usar aquelas mascaras em todas as situações. Que poderia ter sido mais amorosa, sociável, fiel, honesta consigo mesma. Deveria não ter feito tão acepção de tudo e todos. Que sua felicidade não precisava ter sido condicionada por um modelo nem por outro.
Cair na real, em resumo. E perceber que os sonhos, os valores adotados, não foram suficientes para proporcionar a felicidade desejada. Que julgar é demasiado, pesado.
Confesso que tudo isso nao me assusta. Apenas me faz pensar mais profundamente sobre a importância da vida e de nossas realizações. É claro, que estou numa idade em que as emoções são mais fortes e em que a gente se pega mais vezes pensando, e ate lacrimejando um pouco. Confesso que tento esconder as emoções e, acabo usando de alguma forma, uma mascara também, em me conter e não revelar tudo isso, que gostaria de falar à ela.
E agora, com seus quase 50 anos, fica difícil absorver esse aprendizado. Momento de crise esse, quando uma tempestade de questionamento vitais a invade. E verifica que não precisava usar as mascaras que usou ate agora. Que poderia ter gasto seu dinheiro de maneira a nao ser tao egoista. A pensar mais na hora de comprar tantos sapatos de griffes caras, poder utilizar o famoso: "Eu necessito, ou apenas desejo"?
Mas essa minha covardia repentina, sagaz e burra, nao me deixa, porque entre eu ela, permanece a linha de energia umbilical.
Mas, literalmente, nao estarei preparada pelos proximos 10 anos a ouvir de meu filho, que eu nao sirvo como modelo para seu castelo.
