quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quem poderia ele ter sido ?


"Todos somos iguais perante a Lei". Constituição Brasileira.

Vivia reclamando aos quatro ventos e quantos mais tiverem, que fico indignada em ter de pagar pensão alimentícia a ex-marido. Isso é ridículo! Mas, pago! É descontado em conta corrente com data e hora marcado. Isso porque ate hoje, não tive paciência de pedir uma Revisional de Alimentos. Mas se todos somos iguais, por que muitas mulheres, optam por ter família, filhos, cuidar da casa e afazeres domésticos e no final do relacionamento, custear um dinheiro como sustento próprio? Não estou questionando os direitos dos filhos. Falo das questões judiciais que se emperram por esse Brasil afora. Sempre recebo muitas criticas em função de "pagar" um ridículo valor a essa pessoa que, em alguns momentos não foi tão ruim na minha vida. É que o desgaste e a magoa predominaram no casamento. E o que tento dizer, não tem muito com minha vida particular, vim de uma resposta no post da Sara, http://ospensamentosdeeueela.blogspot.com/.

Muitas vezes a mulher acusa o marido da falta de dedicação à família, excesso de trabalho, e encara os amigos como inimigo. Esquece contudo que esse "inimigo", proporcionou condições de vida favorável a família. Porem, a mulher vai relembrar diversas vezes o fato dele não ter podido ir ao evento de formatura do filho, vai recordar as noites que o marido não passou em casa, et cetera.

Mulher. Você não perguntou ao seu marido, se foi difícil dormir em lugares que ele não gostaria de estar? A impotência em não poder acudir a filha com terror noturno? Acredito que a relação não era tão ruim assim. Ele, pensava em proporcionar o conforto material para todos.

Mas
você nunca o deixou confessar seus medos e inseguranças do trabalho. Tenha sempre o reconhecimento como habito. Assim, você não usará uma mascara de inocente por tantos anos.

Sou imparcial, coloco-me no lugar do outro sempre. Isso não é utopia. Estou aqui tentando dizer o que meus pais viveram.

E costumo dizer aos meus amigos que estou mais feliz hoje do que estava naquele momento da minha vida. E que por 10 anos me sinto no dever de paga-lo por me proporcionar momentos bons que passei ao lado dele. Os ruins, eu devo ter sido cúmplice em algum momento. Se o ex acredita que recebendo valores monetários estará sendo beneficiado por mim. Então que receba. Afinal de contas, meus filhos são seus e não os teria gerado sozinha. É como recompensa.

Louca? Por quê? Está tudo bem comigo!!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Parabéns minha pequena!

Ebaaa, fiz dois aninhos ontem! Meu papai esteve comigo, meus irmãos e muitos amigos!
Adoro ir para a chacara, lá posso brincar com os cachorrinhos, ouvir os sons das araras, tomar banho de piscina e pular na cama elastica...

Parabénssss, Louise!! Minha caçula querida. Estamos felizes por você, por sua saúde, energia e carinho pelas coisas simples e esquecidas...Folhas...Como adora catar folhas do chão e deitar sobre-as.

No inicio eu achava estranho, mas deixava que fizesse, vez outra, era picada por formigas. Chorava, mas repetia a cena.


Alguns amigos sempre vão no socorro para dizer: 'Não" Isso é sujo!

Eu desminto! Não tem nada de sujo que a agua não possa tirar. Se você quer deitar sobre folhas, pode deitar...

Mas nunca havia pensado sobre o quão grande é o prazer de uma criança que completara ontem 2 anos, deitar sobre folhas...

Parece ser macio, ou deva ser o som do estalar das folhas secas.

Nessa situação, o que fazer com uma coisa que não se conhece? Eu permito! é incompreensível pela minha consciência e pela consciência dela. Há um entendimento que é nosso, individual, mas que nos ultrapassa e que não captamos. Mas, existe. Ela adora bichos, eu permito! Permito os abraços, os beijos, os carinhos, os mesmos dedicados a mim.

Só teme os bichos quem teme a própria animalidade. Vou deitar sobre folhas, sentir o que à acrescenta. Outro dia li um texto recebido por e-mail sobre folhas secas, que somente remete a lixo e caem das árvores, levadas pelo vento.
Penso que o vento deve ter um objetivo por derrubar tantas folhas. Deve sentir dó ou prazer em ver a pequena Louise deitar-se e em prazer absoluto, rir em euforia.

Eu não quero saber da resposta do vento. Que continue a soltar as folhas secas das árvores, me dão prazer em junta-las, nos dão o prazer de um sorriso inocente.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Feliz seja Sarah, se conseguir...

Ontem foi aniversario da Sarah! Meu grande amor, minha princess, como gosta de ser chamada.

O presente no mínimo foi inusitado - "Mãe, quero uma bíblia"- Bíblia?? Como assim??

-Nao vai me pedir algo do 'Jonas Brother', 'Camp Rock' et cetera??

-'Não, mãe, prefiro a bíblia!

Fui la e comprei o livro mais vendido do mundo.

E dediquei assim: " Filha, que este livro te livre do pecado, ou o pecado te livre deste livro".

Algumas pessoas ao ver o presente, disseram:

Ah, Julie, sacanagem, como que tu compra uma bíblia de presente para ela. Criança gosta de brinquedos...

Cara, não acredito que tu deu isso prá ela e, fulano...Olha a dedicatória...

Sabe, aquilo me deixou pasmem com a descrença ou o efeito moral do presente.
Como assim?? é bizarro uma criança pedir uma bíblia? E mãe será mais bizarra ainda?

Qual o preconceito então? Quantas mascaras querem que meus filhos usem, para compor a falsária sociedade?
Metafórica ou simbolicamente, dedicatória de opção dei a ela.
Comparo toda essa prosa de ontem uma mascara como forma do homem não expor sua personalidade a qualquer um, de modo a preserva-los a si mesmo, retraindo sua própria ignorância e estética da moda atual. A chamada caretice.

Comparada a mascara de oxigénio das aeronaves..."Caso ocorra uma despressurizaçao, se houver uma criança a seu lado, coloque a mascara primeiro em você e depois nela." Ate aqui parece uma fragilidade necessitando de uma assistência: Fortaleça-se e ajude-a a proteger-se.

Falta em nós pessoas, uma identificação em relação a si mesmo, essa tentativa de preservar-se dos outros, não parecendo fora de 'moda'. Por um lado, cumprem a função que lhes é destinada, a de esconder para os outros a identidade de quem as utiliza.
Eu não quero que meus filhos sejam co-autores do clássico de Alexandre Dumas, o homem da mascara de ferro, trancado por um cadeado cuja chave não possui, na verdade é um instrumento de tortura e aprisionamento.
Minha filha, tenha escolhas, não se deixe contaminar pelo modismo da sociedade. A simplicidade é o nascimento da felicidade.
Feliz aniversario por ontem. Te amo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A metade socialmente legitimada.


A barra é pesada. Sei. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade.
Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que envolvia, para entrar nas trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, criar filhos, educa-los ate que, adultos, abandonem a casa para fazer a própria vida. Ou seja, se tudo correr bem, tudo corre mal. Mas, não radicalizei: há exceções - e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.

Assim fui criada, ouvindo, fingindo aceitar suas palavras...

O amor para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado.
O espírito humano não está preparado para tanta realidade.

Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos.
E entre risos e risinhos dos maledicente, a simples assinatura do contrato já muda tudo.
O alivio se confunde com o vazio, e agora você prefere morrer, à aceitar vossa felicidade.

MORRA!

E, diz que eu não posso mais morar ali, porque ainda esta viva! O imóvel é seu!
E isso tudo em inglês, educada, mas energicamente. Existem outros olhos no corredor voltados para nós. Eu somente rezo. Rezo em inglês...
Mas seus olhos me repelem.
Toda guerra uma hora há de ser santa!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Minha verdade me difama!

Quero agradecer aos meus melhores amigos (incluem-se os virtuais), que me animam quando a vida inevitavelmente me desencoraja, e sempre comemoram minhas vitorias como se fossem deles. Obrigada pelo carinho, amor e ser amigos.

Tenho uma frase que sempre repito: '
Não cultivo amizades, cultivo amigos'.

Passei dois dias muito
agradáveis tomando banho de cachoeira, piscina e em contato com o que mais prezo na vida. Plantas, árvores, bichos, rios e igarapés. Sensação de total paz quando nesses lugares.

Como nem tudo é totalmente como desejamos,
não me vendo por prazer, versus, chateaçao. Não gosto que me ofereçam prazer em troca de aguentar chateação de pessoas bêbadas, viciadas em drogas e, cheias de vícios que desencoraja qualquer Messias.

Minha verdade me difama. Me
corroí a alma quando tentam me convencer de sua esperteza, da desonestidade.

Sempre acreditei que se corrige erros, erradicando os
vícios, assim como, não acredito no crescimento de nenhum ser humano, se este, antes de mais nada, não tiver a honestidade latente na busca do melhor para si e para os outros.

Estávamos em vários carros, a opção de volta do lugar, podia-se escolher marca e modelo de carro diferente. Mas, escolheu o meu! Porque todo ser com espírito de discórdia, escolhe aqueles que exala a paz e amor.

Eu expliquei que meus filhos deveriam voltar comigo! E que ao ultrapassar o limite de
ocupação do veículo, eu poderia ter problemas com a guarda rodoviária.
Nunca tive de falar aos meus filhos sobre o errado. É errado e pronto! Bom senso!

Mas, para estragar a magia e o lugar, essa pessoa fez
escândalo, jogou na "lata" que cedeu o lugar para a festa da Julie, que esteve lá pessoas que ela nunca havia visto na vida e que, ela tinha o direito de escolher como e qual carro deveria voltar. Sentou-se como uma criança mimada no chão e chorou.
Não sou e, ainda pendente de ler a Bíblia. Esforcei-me com paciência em entender e controlar toda aquela situação que eu escolhi estar.

Entristeço-me,
não gostaria de ter ouvido que sou muito "licita", para estar com a amizade dela.

Sei que existem
padrões que não aceito, mas cultivo a honestidade como espelho aos meus filhos. Mas se temos que mudar uma vida, uma atitude, um comportamento, temos que erradicar os vícios que cresceram conosco. De uma sociedade com cara de honestidade ruim.

Eu sou contra meus vizinhos que roubam TV a cabo e ainda se glorificam por isso, que roubam
águas, luz e ainda reclama que paga caro!
Dos amigos que tenho, que jogam lixo na rua e, nas piores chuvas nos meses de
Janeiro a Junho, colocam a culpa nos pobres dos bueiros estarem entupidos.

Dos que roubam de si
próprio. Que oferecem como compra de amizades, requisições de combustível (vale combustível) de sua própria empresa. Considerando que a empresa é de seus pais e não sua.

Cansada de sua dignidade humana. Eu cansei de você!
E mesmo assim, tive que molhar a
mão do guarda de transito. Você foi o motivo da corrupção!
E te
deleto, porque o que não me agrega, me diminui. Você nunca mais roubara o espelho da minha casa.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

As percepções de Fernando

Alguns deverão pensar: "A Julie esta numa fase de escrever"!. Não é nada disso, é que estou numa fase de repouso do físico e o melhor, em casa!!
Estou curtindo minhas borboletas, meu lago com carpas, molhando minha pequena floresta e lendo muito sobre reprodução de plantas.

Mas nem foi por isso que apareci logo após um post de indiferença humana, bem ai, abaixo...

Estou aqui para homenagear um amigo, Fernando.

Hoje cedo, meu filho encontrou a roupinha do Super Homem dele, nem serve mais, mesmo assim, conseguiu entrar nela. Ficou ilário porque as coxinhas tentando ser musculosas, naquela lycra azul...A irmã disse: "Thomas, deixa de ser ridículo, ainda gosta do Super Homem! (coisa de pré-aborrecente, não?)

Ouvindo a conversa, não poderia deixar que as frases de sua irmã o abatesse, retruquei - 'Ele não esta com a roupa do Super Homem por ser forte e poder voar, mas por sua luta em busca da verdade e justiça, não é meu filho?

E por quê a homenagem ao Fernando?

Bem, estávamos outro dia conversando sobre fatos e comportamentos de uma amiga em comum, que se camufla através das drogas. No qual temos muita admiração por ela. E num trecho de nossa conversa, ele me perguntou: "Julie, assistiu ao filme do Rocky 5? Disse-lhe que não.

O Rocky não se importou em ganhar a luta no fim do filme, ele não queria ser nocauteado. O importante não era bater e sim, apanhar e continuar lutando.

Hoje, refleti sobre o que ele me falou e resolvi deixar esse post em sua homenagem.

Não se trate apenas de ganhar ou perder, e sim como se compete.
E nossa vida não é um jogo de ganha x perde. Mas aprender, como se compete para não ser nocauteado por aqueles, que não nos inspiram ao simples, como no texto anterior.

Fernando. Que bom que consegue filtrar dos filmes coisas tao bacanas. Parabéns. Ser chique é ser simples.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pensamento de um amigo meu!

Tenho muitos amigos. Tantos sóbrios quanto modernosos. Os que chegaram a pouco tempo, dizem adorar minha energia, minha alegria e meu jeito 'nada convencional' de viver. Apesar do meu esforço e sobriedade, sempre tendo passar à eles, que não me importa muita o pensamento alheio. Que não gasto energia pensando o que os outros pensam de mim. Porém, mesmo diante de circunstancias estranhas, tendo me desvendar àqueles que tentam me decifrar. Sinto dó, em ver o desespero alheio.

Hoje, ofereci os serviços da agência de viagens de um amigo, a um outro amigo que viaja toda semana. Perguntei à ele se estava satisfeito com a agência que o atende. Ele me agradeceu e disse que agora compra tudo pela Internet e cartão. Deixei-lhe uma beijoca do ecomotion e fui teclar com outros...

Dai a poucos minutos recebi a seguinte mensagem: "Julie, se você tivesse a mesma batida que tem em ajudar os outros e, passasse a ajuda-la a controlar melhor sua vida, a se vestir melhor, já que para você comprar não é problema. Tenho certeza que você viveria melhor e resolveria seus problemas mais fáceis. Nem sempre é valido estar ajudando as pessoas".

Confesso que fiquei pasmem e, passado alguns minutos, respondi:
"Tá...obrigada".


Não tenho o menor interesse pela moda e por isso raramente compro roupas novas. Acho total insanidade a moda sair da moda, e voltar à moda com base exclusivamente na opinião de que algumas pessoas acham vendável.

A propósito o mercado mascara a moda, apresentando-a como modernosa.
Mas, fui mais profundo nas ideias. Descobri que algumas pessoas passam a maior parte do dia, preocupadas com a opinião dos outros a seu respeito. Se ninguém se preocupasse com o que passa na cabeça dos outros, seriamos mais eficientes com nossa vida. Eu sempre dizia quando estava no consultório, aos meus clientes: "Vocês não precisam se preocupar com o que eu penso, bom ou ruim eu terei de falar o que penso".

Graça ao ...fulano... Eu não rompi o direito de não me autoavaliar. Continuarei crendo, aceitando que meu estilo de viver é a melhor opção para mim. Minhas roupas são sóbrias, a custo baixo, diferentes em meu corpo e espírito. Foi um presente tangível e perfeito que recebi dele, pois alimenta que minha humildade não está nos modernosos, e sim nos sóbrios. Que nunca saem da moda, porque são feitos da essência.

Talvez eu tenho entendido os roupantes da minha mãe!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Resposta ao Meme 30&Alguns

Adão, se liga na missão! hehehe...
Recebi do Adão a missão de responder o Meme da Veridiana.
Quero o fazer de maneira humorada, já que estou na fase virada da lua...Ótima!!!

3 coisas relacionadas à época antes de chegar aos 30 & Alguns;

Aos 18 comecei a voar de Asa Delta, isso me deixava feliz pois tive ao meu lado como mestre o Waltinho e Alpaine, e amigos pilotos de voo-livre considerados os mais experientes do mundo.

Aos 19 fui mãe de uma menina linda! Uma fase de "aparecer". Pintaram alguns contratos de patrocínio famosos e, entrevista ao fantástico como "as mães radicais".

Aos 25 resolvi virar nômade e conhecer o mundo. Umas das maiores riquezas culturais que tive a oportunidade de ter foi, fazer o caminho de San Thiago de Compostela, fiz os 800km, e dormi em fazendas de maravilhosas paisagens. Fui ao Louvre e não consegui conhecer todo o Museu. Muitos turistas e filas enormes de horas...E não vi nada interessante na Monalisa. Comprei uma terrinha em Itamontes-MG e plantei algumas árvores e morangos, fase feliz da minha vida! Já comi Jabuticabas no pé, ficava toda roxa.Humm...que meme delicioso em responder, me levou a fases indescritíveis...

O que esperava da sua vida aos 30&Alguns;

Não pensava nos 30 anos. Vivo cada dia como o único. Serei (penso eu) uma eterna adolescente, alegre, viva!

3 realizações aos 30&Alguns

Ganhei prémio na escola dos meus filhos como reconhecimento à "educação e respeito como educação de jovens futuros" por meus filhos. Isso me fez acordar para o meu dever sempre a frente na educação deles.

Venci uma cirurgia complexa onde teria somente 10% de chance de vida. Estou viva!!

Me apaixonei, sofri, fiquei solteira, voltei, separei de novo, e estou feliz, juntos!

E espero morar numa casinha simples, sem luz, ter que apanhar agua na cacimba, aprender a fazer croche, plantar árvores, bambus (que adoro), flores e morrer nesse lugar, em Itanhandu sul de Minas.


Não tenho grandes realizações. Já vi e vive o bastante para entender que o simples, é o mais belo na vida!
Eu só busco o menos, que me deixa sempre mais.



domingo, 27 de julho de 2008

A Pessoa Errada

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivência, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa, que se você for parar pra pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho: chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas.Mas nem sempre precisamos das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega seja muito mais verdadeira.A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas, essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca uma inesquecível noite de amor. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar toda a vida esperando você.A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo amando, sorrindo, chorando, pensando, agindo, querendo e conseguindo. Só assim, é possível chegar aquele momento do dia em que a gente diz: "Graças a Deus, deu tudo certo!", quando na verdade, tudo o que Ele quer, é que a gente encontre a pessoa errada, Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.
Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.

Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Precisa mesmo de um Psicologo?

Cheio de problemas, um cara vai ao Psicólogo:

- Doutor - diz ele - estou com um problema. Toda vez que estou na cama, acho
que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em
cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima... Estou ficando maluco!!!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos - diz o Psicólogo.
Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o Psicólogo.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - pergunta o Psicólogo.
- A 120 paus a consulta? Um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? - pergunta o Psicólogo.
O sujeito responde:
- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama.

Simplicidade é tudo na vida.
'Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples!'

Meu tema.



"Meu tema é o instante? meu tema de vida.
Procuro estar a par dele, divido-me milhares de vezes em tantas vezes quanto os instantes que decorrem,

fragmentaria que sou e precários os momentos - só me comprometo com a vida que nasça com o tempo e com ele cresça: só no tempo há espaço para mim."


Clarice Lispector,
Agua Viva

terça-feira, 22 de julho de 2008

A vida que chamo de NADA



Dar a mão a alguém sempre foi o que eu esperei da alegria.
E não falo somente do "dar" em valores, objetos. Um simples e caloroso gesto de doar-se em palavras, já alivia a alma e acalenta o desejo de continuar nesse mundo revolto, mutante, fragmentado.

O que eu vivi arrebenta minha vida diária. Desculpa eu te dar isto, eu bem queria ter visto e ouvido coisa melhor. E você tomou o que vi, livrou-me da minha inútil visão e pecado inútil.

Sentei-me ao lado de bandidos - eram todos do Estado de SC - meninos jovens, cabeça raspadas, algemas para trás, a mais de três horas sentados com a bunda quadrada (penso eu), aguardando para ser ouvidos pela promotora de acusação e juíza da Vara Criminal. E cometi o crime!

Meu crime não possui promotores, juiz nem algemas - apenas palavras de uma verdade que não faz sentido. Essa grandeza do mundo me encolhe. Aquilo que provavelmente pedi e finalmente tive, veio no entanto me deixar carente, como uma criança.

Tão carente que só o amor de todo universo por mim poderia me consolar e cumular. Sinto que uma primeira liberdade está pouco a pouco me tomando...Pois nunca ate hoje temi a falta de bom gosto.

Meu coração se inclina humilde e eu aceito. Mas, será esse meu ganho único? Quanto tempo precisei viver presa para sentir-me agora mais livre, somente para não mais recear minha falta de estética e postura, ao sentar ao lado de bandidos.

Eu me pergunto: se eu olhar a escuridão com uma lente, verei mais que a escuridão? a lente não devassa a escuridão, apenas a revela ainda mais.
Essa casa onde em semiluxo eu vivo, é capaz de alargar em silencio e provocar acontecimentos.

Sou agradável, tenho amizades sinceras, e ter consciência disso, faz com que eu tenha por mim uma amizade aprazível, o que nunca excluiu um certo sentimento irônico por mim mesma, embora sem perseguições.

Mãe, viver não é coragem!

Saber que se vive é a coragem!


sexta-feira, 18 de julho de 2008

A grandiosa indiferença...


Eu era isto que estava existindo dentro de mim?

A grandeza infernal da vida é bem maior, é indelimitada.

Pois nem meu corpo me delimita! No inferno meu corpo não me delimita, e a isso a chamo de alma!

Viver a vida que não é mais de meu corpo, e a isto chamo de alma impessoal.

E minha alma impessoal me queima! Uma alma que não é minha. Mas, juntos aspiramos uma paz que não pode ser nossa!

E porque minha alma é tão ilimitada que já não é eu, e porque ela esta tão alem de mim - é que sempre sou remota a mim mesma, sou-me inalcançavel como me é inalcançavel o pensamento alheio.

O futuro, ai de mim, me é mais próximo que o instante já.

Eu e meu ventre somos infernalmente livres porque nossa matéria viva, é maior que nós.
Porque minha própria vida é tão pouco cabível dentro de meu corpo, que não consigo usa-la.

Minha vida é mais usada pela terra do que por mim. Toda a parte inatingível da minha alma é que não me pertence - É aquela que toca na minha fronteira com o que já não é eu, e a qual me dou. Toda minha ânsia tem sido esta proximidade inultrapassável e excessivamente próxima.

Estou sendo mais aquilo que em mim não é. Eu é que larguei mão, porque daqui pra frente estou indo sozinha.

Eu sempre tive fome do pouco, fome apenas do menos...

Voltarei magra, faminta e humilde, depois, nossa aparência será a mesma depois da morte.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Cara disfarce, cada cara.

E te causa o mal...

Depois de certo tempo, te reencontra como se fosse uma amiga de longas datas para afinar a conversa, contar sobre aquele caso que tinha com um politico bem intencionado, et cetera.

O que leva uma pessoa a usar um disfarce? Disfarçar que não houve nada, que o seu coração é puro e perdoável.

E o meu? Tem de ser igual ao seu?

O mais gostoso disso tudo é que o bom presente e o mau ausente são sempre a mesma pessoa.

Como diz nosso blogueiro querido: Insuportável mal cheiro da memoria...

terça-feira, 1 de julho de 2008

O narcisismo em mim.


Estava me perdendo entre o realismo e o narcisismo. Eu ficava esperando o retorno dos meus criticos, dos meu elogios, num grande culto narcisista. Ao ponto de elevar-me acima da sociedade e das necessidades individual. Estava sendo mais importante que cultivar relaçoes com o proximo. Toda graça e toda gloria ficava entre o prazer de escrever e rever o meu reflexo, da minha propria perdiçao. Por isso, dei um basta a mim mesma. Tentei meu reflexo nas coisas que mais me deixara feliz. Ver o simples como o novo. Creio que esse narcisismo todo de mim mesma. Estava me tornando anti-social, ficando isolada devido o prazer de te esperar.... O blog é uma forma de expressao para exteriorizar os sentimentos. Meu erro foi alem da propria capacidade de reconhecer, eu estava ficando aprisionada em minha propria fortaleza construidas em minhas palavras. Continuava intolerante com o relacionamento com outras pessoas. Foi assustador! Precisei desse tempo, renovada, crendo que diagnosticada e em tratamento intimo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Bailes da vida

A cena é a seguinte: um casal acabou de ter relações sexuais. O homem pergunta: "Foi bom para você?" A Mulher responde: "Não foi mau. Ele diz: "Só isso? Eu estava certo que você tinha tido...sabe? "Você quer dizer um orgasmo? Tive dois". "Ótimo! Então, o que há de errado? "Nada. que me sinto vazia. Mais sozinha do que antes de começarmos.

Ele: "Viu só ?...Não consigo entender ...

Resposta: "QUE TAL COMEÇAR DE NOVO???????"

Diariamente quando resolvo trabalhar, passo por no mínimo 23 adversidades. Desde acordar e superar pequenas dores musculares e, no trajeto enfrentar o caos no transito, ligações, incêndios. E, ter muita paciência e ternura para ajudar a....

Por incrível que pareça, sexo é uma maneira perfeita de, ao mesmo tempo, fingir afeto e reprimir os sentimentos mais profundos. Sabe o que falta? Falta ternura. E a maioria das pessoas sentem falta de ternura.

O que eu disse ate aqui, parece que existe uma vitima (o dominado) e um vilão (o dominante). Mas, as coisas não são bem assim.

Primeiro que o parceiro só assume o controle quando o outro cede lhe o espaço. E no amor, não há garantias de reciprocidade absoluta.

Depois vem o desequilibro no relacionamento. Começa a perceber defeitos onde antes só havia qualidades. E o primeiro olhar vai para as imperfeições físicas. Mas beleza ou virtudes já não fazem diferença: O príncipe ou a princesa virou sapo.

Mesmo quando o nível de intelectual do casal é semelhante, o desequilibro é inevitável. Perde-se o charme e a espontaneidade. E quando começa as cobranças tipo: "Não dá para você ter mais senso de humor? Ter mais cuidado com o que me diz? Será que você não consegue ser pontual?

No fundo, esse ser ai, deseja é outra pessoa. E ainda quer que o outro (ª), tenha mais beleza, mais charme, mais tudo...E fica empurrando com a barriga.

Faz parte da natureza humana apreciar o belo, o que inclui outros homens e mulheres.

E, ocorre de muitos não entender o que escrevo, mas torna a minha vontade de escrever imensamente mais forte e minha tarefa muito mais leve.

O meu amor pela vida, entusiasmo e energia, são uma força, um presente que carrego dentro de mim que me impulsiona a viver para os outros.


terça-feira, 6 de maio de 2008

Destituição de mim.


Não quero mais usufruir da facilidade de gostar de uma coisa só porque, estando ela aparentemente completada, não me assusta mais, e então é falsamente minha.

Não quero a beleza, quero a identidade. A beleza seria um acréscimo e agora terei de dispensa-la.
Ate que se vê que há um modo muito mais profundo de amar, e esse modo prescinde do acréscimo de beleza.

Deus é o que existe, e todos os contraditórios são dentro do Deus, e por isso não o contradizem...Eu mesma prefiro me considerar temporariamente fora de mim, a ter a coragem de achar que tudo isso é uma verdade.

De qualquer modo, viver é uma grande bondade para com os outros. Basta viver, e por si mesmo isto resulta na grande bondade. E quem vive totalmente, esta vivendo para os outros. E a solidão...

A solidão é não precisar. Não precisar deixar um homem uma mulher, muito só, todo só. Precisar não isola a pessoa, a coisa precisa da outra coisa: basta ver um pinto andando com suas penas coloridas de amarelo, para ver que seu destino será aquilo que a carência fizer dele.

Ah, meu amor, não tenhas medo da carência, ela é nosso destino maior, porque sentes amor. E o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós nos garantimos da necessidade que achamos se renova a cada momento.

O amor esta sempre, falta apenas o ar da graça -que se chama paixão. E queria muito saber o que o pensamento , pensa...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O ato de suportar crítica

Eu li em algum lugar da blogsfera que o : Escritor precisa ser, sobretudo um bom leitor.

Penso que exista dois tipos de escritores: aqueles que fazem pensar e aqueles que fazem sonhar, mas isso já tinha sido dito por Brian Aldiss, não nessa formação de palavras, mais foi marromeno o que ele quis dizer.
Pensando na frase e em meu oficio, resolvi escrever umas três colunas sobre o tema. Porém, desisti. Acho que em principio, todo ser humano neste planeta tem uma historia para contar aos seus semelhantes. Por isso, a seguir minha reflexões sobre alguns itens importantes no processo de criar um texto. Eu não tenho medo de errar, portanto erro. Eu não fico esperando as coisas acontecerem, para depois poder decidir qual a melhor maneira de conta-las, mesmo sabendo que isso pode ser muito arriscado. Porque posso mudar de direção à medida em que meu imaginário viaja.

Enquanto escrevia , percorri um longo caminho. Agora termino esse paragrafo com a consciência que me arrisquei o bastante e dei o melhor de mim.
E os melhores aliados são os que não pensam como os outros. Eu acredito muito na minha intuição e não ligo para os comentários alheios, desde que não ofenda os meus queridos leitores. As pessoas sempre julgam os outros tendo como modelos suas próprias limitações e, às vezes a opinião dos outros é cheia de preconceitos e medos.

Junte-se aos que jamais disseram "acabou, preciso parar por aqui". Porque assim como o inverno é seguido pela primavera, nada pode acabar, e use tudo que aprendeu no caminho.
Eu quero me juntar aos que tem alegria nos olhos. Porque a alegria é contagiosa e sempre conseguira impedir que as pessoas se deixem paralisar pela depressão, pela solidão e pelas dificuldades. E conte sua historia, nem que seja para você mesma.

Quanto às criticas do Sensibilidade Nula, não tenho nada contra, ate me divirto da forma engraçada que se expressa. E, foi muito carinhoso e educado ao dizer que me sente "meiga" (o que sou), mas completamente errado ao me calcular "isolada".
E outra coisa, o moço chegou por aqui agora. Já dou graças a ele pelo elogio...hehehehe...
E concordo com a Beth Show! Tem horas que dá no saco, chegaaaaaaa!!!

Caso esteja cansado de gente inconveniente, espaçosa e sem noção.
Nunca é tarde para aprender: Feche a mão e suspenda apenas o dedo do meio (conhecido como maior de todos). Funciona que é uma beleza. Comece por alguém que você não conhece.

Viu como nem sou tão boba assim??????


domingo, 4 de maio de 2008

Poeiras de uma sindrome passada


Mais um ano de espera e amadurecimento... Nunca voltamos iguais o que eramos antes da partida... Ate acreditar em mim, todo pioneiro carrega atras de si um lastro de insanidade que demora alguns anos para ser dissolvido. Uma pessoa muito especial me fez recordar uma outra que me foi em vida muito especial, pude lembrar de sua ultima escrita, dedicada à Avlerj - Sede Voo Livre no RJ. Era um plagio, bem o sei, mas carrego comigo pois, nao houve tempo de entregar a carta:

"Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na proxima trataria de cometer menos erros. Nao tentaria ser tao perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido, Na verdade bem poucas coisas levaria a serio Seria menos higienico, correria mais riscos Viajaria mais, contemplaria mais entardeceres Subiria mais montanhas,nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui (...) ("Instantes", Jorge Luiz Borges.)

E assim, comecei outra jornada da minha vida, e o outro admirado, cultivo dentro de mim, como uma planta que cresce de dentro para fora. E hoje, depois de longos anos, encontro-me exatamente onde eu preciso estar. Mesmo quando eu gostaria de estar em outro lugar, em circunstancias diferentes, a vida sabe que eu provavelmente nao conseguiria ligar com outra situaçao.

Deepak Choppa escreveu: "Sejam quais forem os relacionamentos que voce atraiu para dentro de sua vida, numa determinada epoca eles sao os relacionamentos que voce precisava naquele momento".

E sei que tem gente na espera da pessoa que estou me transformando. Nesse processo de ser e de se tornar. Um dia eu te encontrarei e voce verá o quanto fui capaz realizar minha mudança e me tornar. Obrigada a Deus por ter me dado o suficiente para lidar com o que acontece no momento.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Nocivo

Caramba! Li o post do Adão e me surgiu um turbilhão de pensamentos de caminhos errados que tomei. Sendo o meu maior competidor, o que eu pretendia chegar a ser.
Costumo guardar na memoria frases que me fazem bem: " Se me encho de adornos, acabo por me esconder. Sônia Adhariass Soares.
Eu deveria ter meus 15 anos, logo se passaram 15 anos e me recordo o que me fez ser eu mesma...a frase...Isso é instigante nos meus belos e adoráveis (nem tanto) 30 anos de existência. E la me vem a lembrança que Agosto está próximo, e soma-se 31.
Costumo pensar e perpetuar nas pessoas que me escolhem, que as mesmas se preocupassem em obter sucesso nas pequenas coisas, esqueceriam as grandes ambições que acabam por não alcança-las.
Percebo que certas pessoas não são tão ruins, e eu não sou tão bacana. Tudo é relativo. Caraca! Tudo nessa vida passa ao relativo. Eu comparada a um mendigo, sou milionária, ao um milionário, sou mendiga.
Esse poder absoluto me arrepia os nervos, esse tom de razão nas ponta da língua e dos dedos me atiça esse sentimento imundo que sinto, porque não sou tão limpa assim. Quando fazemos do poder nosso único objetivo, deixamos de ser donos do poder, e ele passa a ser nosso dono. E o dinheiro é sempre singular. Ele dá a nós tanta alegria quanto o amor, tanta angustia como a morte. Seria o relativo novamente em mim?
Como me perco nos labirintos das extremidades do meu unico ser, estúpido, inútil. Tomei cuidado para não exagerar nas descobertas e insignificâncias, porem o importante na resolução de problemas não é que algumas pessoas sejam melhores que outras. Pelo contrario, o importante é que a resolução de problemas é algo que se pode aprender. Dificilmente se aprende, porque ninguém ensina. Mas, ensina nas linhas daquilo que não se sabe.
Eu estou ridícula em escrever, mas lúcida em pensar.
Por que me leu ate aqui?
Não quero deixa-lo (a) sem entender meus labirintos que nem mesmo sei por onde comecei e onde irei parar.